Otto tinha acabado de chegar em São Paulo, eram meio-dia. Após um tempo, o homem chega em casa e encontra Poliana e Luísa almoçando.
- Sr. Pendlenton! - Exclama a menina se levantando e dando um curto abraço no homem
- Oi, Poliana, ficou tudo bem enquanto estive fora? - Pergunta o homem disfarçando o quanto ficou feliz com a recepção da filha
- Tudo certo sim. - Diz puxando o homem. - Você chegou em uma boa hora, a tia Luísa trouxe um ótimo strogonoff.
- Parece estar com uma cara boa mesmo. - Diz se sentando
Depois dos três terminarem a refeição, Otto se levanta e pega o embrulho do presente de Poliana.
- Acho que você vai gostar, lembrei de você quando vi. - Diz se dirigindo a menina
Poliana se levanta e pega o presente da mão do mais velho.
- Ai que incrível!!! - Diz empolgada. - Deixa eu abrir né.
Poliana abre o presente e um sorriso toma contra de seu rosto.
- Que lindo, sr. Pendlenton! - Exclama passando a mão pelo vagalume
- Como ver um vagalume sem lembrar de você né, Poly. - Comenta Luísa
- É, né, tia. - Diz sorrido
Otto tira a mesa do almoço enquanto Poliana e Luísa conversavam na sala. Após um tempo, Luísa volta pro trabalho e Poliana vai com João para a padaria.
Durante a tarde, Otto desfez as malas e trabalhou de casa mesmo.
Já era noite, e Poliana ia dormir na casa de João. Sendo assim, só estava Luísa e Otto em casa. Cada qual no seu quarto, não se viam desde o almoço.
– Acho que ela já chegou... – Diz Otto desligando o seu tablet
Ele pega o grande embrulho e vai até o quarto de Luísa e bate na porta.
– Pode entrar.
Otto entra e vê a mulher sentada perto da varanda lendo um livro.
– Que isso? – Pergunta Luísa se referindo ao embrulho
– Esse é o seu.
Luísa se levanta e se aproxima dele.
– Obrigada, mas...
– Eu só vi e lembrei de você, não tem nada de mais. – Afirma estendendo o embrulho
– O que você quer com isso, Otto? – Pergunta desconfiada
– Eu não quero nada. Só acho que se a gente for conviver um com o outro temos que nos dar bem.
– É, pode ser. – Diz indiferente
– Está aqui. – Afirma deixando o presente em cima da mesa
Otto se vira e sai do quarto. Luísa, curiosa, vai até a embalagem e abre.
– Qual é o problema dele com arte? – Pergunta estranhando
Luísa passa a mão pelos materiais, eram de ótima qualidade, produto francês. Era da mesma marca do kit que ela havia ganhado do seu pai no seu aniversário de quinze anos.
Ela pega uma tinta azul marinho e coloca um pouco na ponta do seu dedo indicador, ela espalha da ponta pro dedo todo com o polegar.
– Bobagem. – Diz passando a tinta do dedo para uma toalha que estava ao lado da embalagem
Luísa coloca dentro da caixa novamente e deixa em um canto do quarto.
(Tô sem criatividade, gente. Desculpem pela demora e pelo capítulo curto)
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I need to be saved - luotto
RomanceDepois de tanto tempo em São Paulo após a morte dos pais, Poliana nunca pensaria que o seu pai biológico estaria na grande capital, ou melhor, ela nunca pensaria que o seu pai de criação não é seu pai biológico. Por sorte, ela já o conhecia, eram am...