Capítulo Quatorze

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Duas semanas depois, a época das festas caíram firmemente na cidade de Seul, e Jiwoo estava pronta para explorar. Até mesmo saltitar pela calçada, se necessário, embora saltitar não fosse exatamente o estilo dela. Chocolate quente, azevinho e música natalina a prepararam para o Natal. Esta cidade sabia como se divertir, e Jiwoo adorava o Natal.

— Temos que ir ao Rockefeller Center. — disse ela a Yves, que passou manteiga na torrada com a precisão de um pintor renascentista enquanto estava no balcão de camiseta e calcinha. Esta era uma das imagens favoritas de Jiwoo em seus anos no planeta Terra. — Agora.

— Agora? — Yves disse, estreitando o olhar. — Acabamos de acordar.

— Sim. Chama-se "Estamos perdendo a diversão no Rockefeller Center." A árvore está erguida e precisamos vê-la.

— Parece a mesma que no ano passado. Mas seu fator adorável está entrando em ação, então é possível que eu seja persuadida.

— Entendi. Persuasão eu posso lidar. Primeiro argumento persuasivo: hoje é um dia de folga e raramente temos isso ao mesmo tempo.

— Ponto válido. Estou ouvindo.

— Segundo argumento persuasivo: e se eu lhe disser que você é a torradinha amanteigada mais fofa que já conheci e que, se você não vier fazer as tarefas natalinas comigo no centro da cidade, eu morrerei de coração partido? Eu irei também. — Ela passou os braços em volta de Yves por trás e deu um beijo na pele visível de seu ombro do lado de fora de sua camisa.

— Você acha que é muito sutil, não é?

— Eu sou sutil. Admita. — Outro beijo, desta vez mais lento e subindo pela coluna do pescoço de Yves.

— Eu não sei do que você está, hum, falando.

— Faça isso. — Jiwoo deslizou a mão por baixo da camiseta e apalpou o peito de Yves. Com o murmúrio de satisfação, Jiwoo soube que a torrada seria abandonada em breve. Para seu deleite, ela não estava errada.

Duas horas depois, depois de uma manhã gratificante passada dentro e fora da cama, elas estavam exatamente onde Jiwoo queria que estivessem, olhando para a maior e mais grandiosa árvore de Natal que ela já tinha visto. Os turistas tiraram fotos espontâneas e esperaram na fila pelo fotógrafo oficial. Jiwoo se contentou em sentar em um banco próximo com Yves e um pouco de chocolate quente, e maravilhar-se.

— Onde eles encontram árvores tão grandes? — ela perguntou a Yves.

— Islândia. É de onde vêm todas as árvores altas.

— Uau. Eu não fazia ideia.

— Na verdade, acabei de inventar isso, mas é encorajador saber que você confia em mim tão implicitamente.

O comentário atingiu um acorde inesperado.

— Eu, você sabe, confio em você.

Yves olhou para ela, suavizando, sua voz calma quando ela falou.

— Eu sei. Eu confio em você também.

Jiwoo balançou a cabeça ligeiramente.

— Você é tão diferente, Yves, de tudo que eu assumi sobre você. — Jiwoo se lembrou de seu primeiro dia na companhia e, antes disso, de volta à escola. Ela colocou Yves em uma caixa marcada como "chata" e a deixou lá, quando havia muito mais para descobrir.

— Deixe-me adivinhar. Inacessível. Hostil. Desinteressante.

— Sim, e não se esqueça de tensa e presa.

Number One (Chuuves)Onde histórias criam vida. Descubra agora