De Volta Aos 15 (Fanfiction)

Festa da Luiza II.

À medida que me aproximava da casa de Luiza, o som da música e risadas se tornava mais audível, indicando que a festa estava em pleno andamento. Eu sabia que seria uma noite incrível ao lado dos meus amigos, cheia de diversão e lembranças que nos uniriam ainda mais.

Ao entrar na casa, fui recebida por um cenário festivo. As luzes coloridas iluminavam o jardim e a varanda, criando uma atmosfera mágica. Amigos se cumprimentavam, dançavam e riam juntos, e a energia contagiante da festa logo me envolveu.

Busquei meus amigos com o olhar e avistei Anita e Henrique na pista de dança, mostrando seus passos de dança. Carol estava cercada por outros amigos, parecendo feliz e saudável, o que me aliviou profundamente.

Luiza, a anfitriã, estava no centro de tudo, cumprimentando os convidados e garantindo que todos se divertissem. Fabrício, é claro, estava lá, trocando histórias e risadas com os amigos.

Decidi me juntar à pista de dança, onde a música pulsava e todos se moviam em harmonia. A atmosfera era eletrizante, e eu me entreguei à batida da música, dançando ao lado dos meus amigos, com um sorriso nos lábios.

Decidi me afastar um pouco da pista de dança para buscar algumas bebidas para mim e meus amigos. Enquanto navegava pela multidão animada em direção à área de bebidas, senti alguém me tocando suavemente no ombro. Virei-me e dei de cara com Fabrício, que estava ali com um sorriso encantador.

"Você está incrível", ele disse, olhando para mim.

Fiquei surpresa e senti meu rosto corar levemente. "Obrigada. Você não está horrível também!"

Fabrício riu do meu comentário e disse: "Bem, pelo menos não estou horrível, isso é um começo?"

Nós dois rimos, e enquanto eu pegava algumas bebidas, Fabrício ajudou a carregar os copos. Conversamos animadamente enquanto voltávamos para o grupo, e o clima da festa parecia ficar ainda mais divertido naquela noite.

À medida que a festa estava em pleno andamento, Fabrício sugeriu que procurássemos um lugar mais tranquilo para conversar e aproveitar um momento a sós. Concordamos, e nos afastamos discretamente da multidão, seguindo um caminho que nos levou a um pequeno jardim iluminado por luzes suaves.

Sentamo-nos na relva e continuamos a conversa, compartilhando histórias, risos e olhares cheios de significado. A noite estava linda, e eu estava começando a perceber que talvez houvesse algo mais especial acontecendo entre nós.

Fabrício sorriu, brincando: "A festa está incrível, mas honestamente, acho que o destaque é você."

Eu ri, um pouco sem jeito. "Vai dizer isso para todas as garotas, Fabrício?"

Ele levantou as mãos em sinal de rendição. "É a verdade."

"Tá bom, tá bom," respondi, sentindo meu coração bater mais rápido.

Nosso flerte e atração mútua estavam se tornando cada vez mais evidentes, e, em um momento de coragem mútua, nos aproximamos um do outro, nossos lábios prestes a se encontrarem em um beijo. A tensão no ar era palpável, e então, finalmente, nossos lábios tocaram.

Foi um beijo doce, mas, antes que pudéssemos aprofundá-lo, fomos interrompidos por uma voz que nos pegou de surpresa.

"Caramba, Isa, você não perde tempo, hein?"

Virei-me abruptamente, e meu coração deu um pulo ao ver César nos observando com um sorriso travesso. A situação ficou subitamente constrangedora.

Congelei, minha mente procurando por palavras, enquanto Fabrício e eu nos afastávamos rapidamente. Fabrício riu nervosamente e passou uma mão pelo cabelo.

"Eu não sabia que você e o meu irmão estavam tão próximos", disse César, ainda sorrindo de forma divertida.

Minhas bochechas estavam queimando de constrangimento, e eu finalmente consegui encontrar minha voz. "César, não é o que parece. Estávamos apenas..."

"Se beijando", Fabrício completou a frase, provocando risadas nervosas de todos nós.

César levantou as mãos em sinal de rendição. "Relaxem, pessoal. Só estava brincando com vocês. Mas com o Fabrício, Isa?"

César nos lançou um olhar travesso e depois se afastou. Fabrício sussurrou um "shiu" em resposta ao comentário de César, e nós dois trocamos olhares. A tensão que havia sido momentaneamente quebrada voltou a pairar entre nós.

Finalmente, Fabrício quebrou o silêncio, sua voz agora mais baixa e íntima. "Onde a gente tava?"

Olhei nos seus olhos, e um sorriso brincou nos meus lábios.

E, com isso, nos inclinamos um em direção ao outro para continuar o beijo que havia sido tão inesperadamente interrompido. Desta vez, não havia interrupções, apenas o doce entrelaçar dos nossos lábios e a promessa de uma emocionante conexão que se formava.

Enquanto continuávamos conversando, percebemos uma aglomeração de pessoas se formando nas proximidades. Uma voz familiar, que parecia ser do Eduardo, ressoou no ar, carregada de raiva.

"Não quero esse tipo de gente perto de mim," ele dizia.

"Deixa eles cara, eles tão de boa," escutei o Joel falando, tentando afastar o Eduardo da situação. "Você está bêbado Eduardo.".

Antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, vi uma cena chocante se desenrolando. Eduardo lançou um soco direto em direção a César, que foi atingido de surpresa. Léo, ao lado de César, tentou desesperadamente proteger ele, mas a confusão se intensificou rapidamente.

Em questão de segundos, Fabrício, que estava ao meu lado até então, foi na direção da briga para proteger seu irmão. Ele se posicionou entre Eduardo e César, trocando socos com Eduardo. A multidão assistia à cena, alguns tentando intervir para separar a briga, enquanto outros estavam simplesmente chocados com o tumulto inesperado que havia irrompido na festa de Luiza.

"Chega!" Luiza gritou com firmeza, finalmente impondo ordem na situação. "Eduardo, vai embora."

Eduardo parecia hesitante por um momento, mas diante da autoridade de Luiza, ele finalmente cedeu e se afastou da briga, indo embora da festa.

Observei Léo se afastando, claramente abalado com a situação, e César o seguindo. Fabrício estava se erguendo do chão, com vestígios de sangue em seu rosto e marcas visíveis de confronto. A atmosfera na festa estava tensa após o incidente, e todos olhavam com preocupação para Fabrício.