Festa da Luiza III.

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Apoiei Fabrício, preocupada com seu estado, e perguntei: "Você não consegue se controlar, né, Fabrício?"

Ele sorriu fracamente, respondendo de maneira sarcástica: "Adoro ser o centro das atenções."

Guiei Fabrício até o interior da casa, e enquanto ele se acomodava no sofá, dirigi-me à cozinha em busca de gelo. Peguei um saco de gelo no congelador e retornei à sala de estar.

"Vou te ajudar com isso", disse, enquanto abria o saco de gelo e o envolvia em uma toalha. "Vai aliviar a dor."

Fabrício assentiu, permitindo que eu cuidasse de seu rosto machucado. Enquanto aplicava o gelo com delicadeza, comecei a falar: "Você não deveria ter feito isso e o Eduardo é um idiota"

Ele olhou para mim. "Obrigado."

"É injusto", respondi, finalizando a aplicação do gelo.

Fabrício sorriu novamente, e o sorriso parecia mais sincero dessa vez. "Você é incrível, Isa."

Enquanto continuávamos nossa conversa na sala de estar, eu me pegava pensando em como a noite havia mudado drasticamente e em como Fabrício, de um flerte discreto, havia se tornado uma parte essencial do meu mundo.

As reviravoltas inesperadas da festa haviam revelado uma faceta dele que eu ainda não conhecia completamente. E, de alguma forma, isso me deixou ainda mais intrigada e atraída por ele.

Depois de um tempo conversando e cuidando dos machucados do Fabrício, Anita entrou na casa e nos chamou para cantar os parabéns para a Luiza.

Nos juntamos aos nossos amigos lá fora, reunidos em torno de Luiza enquanto ela sorria, encantada. A música "Parabéns pra você" ressoou pelas noites estreladas de Imperatriz, ecoando em alegria e celebração. As velas no bolo piscavam em meio à escuridão, enquanto todos se uniam para celebrar o aniversário de nossa amiga.

O clima na festa havia se transformado, e a tensão do incidente com Eduardo parecia ter se dissipado um pouco, substituída pela alegria do momento. O César tinha voltado para a festa mas não havia sinal do Léo. Os amigos compartilharam risadas, conversas e um bolo delicioso, fazendo da festa de Luiza um verdadeiro sucesso.

Após os parabéns, continuamos conversando e desfrutando da festa. À medida que a noite avançava, no entanto, as pessoas começaram a se dispersar, e a festa gradualmente perdeu a agitação que a caracterizava. Era tarde, e todos sabiam que era hora de ir embora, antes que o sono e a responsabilidade do dia seguinte tomassem conta.

Aos poucos, os amigos começaram a se despedir de Luiza, agradecendo pela festa e trocando promessas de se encontrarem novamente em breve.

Finalmente, com um abraço caloroso, dei parabéns a Luiza mais uma vez, desejando a ela tudo de melhor no próximo ano de sua vida e saí da festa.

Assim que eu estava saindo, Fabrício se aproximou de mim.

"Essa noite está longe de acabar", ele disse, inclinando-se um pouco na minha direção. "Você quer fazer algo?"

Eu sorri, animada com a ideia. "Claro, o que você sugere?"

Fabrício me pegou pela mão, e juntos nos afastamos da festa.

Fabrício e eu nos afastamos da festa e caminhamos pelas ruas de Imperatriz. À medida que caminhávamos pelas ruas de Imperatriz, a noite parecia cheia de promessas. O silêncio da cidade adormecida contrastava com a animação da festa que tínhamos deixado para trás.

A medida que caminhávamos pelas ruas tranquilas da cidade, o clima ficava mais íntimo, e trocávamos carícias e beijos de forma natural. O cenário urbano servia de pano de fundo para nossa crescente conexão, e o toque suave de suas mãos me fazia esquecer o mundo lá fora. O que começou como um convite casual para sair da festa se transformou em um encontro especial.

Após um tempo agradável, Fabrício me acompanhou até em casa. Enquanto caminhávamos pelas ruas silenciosas da cidade, minha mente estava repleta de pensamentos sobre a noite que acabávamos de compartilhar. Fabrício tinha uma maneira cativante de me fazer sorrir e rir, e a atração que existia entre nós era inegável.

Chegando em frente à minha casa, paramos. "Obrigada pela noite incrível", eu disse com um sorriso tímido.

Fabricio me olhou nos olhos. "O prazer foi todo meu. Boa noite."

Nos despedimos com um beijo suave, e eu entrei em casa com o coração cheio de emoções. A noite fora memorável.

Ainda relembrando os momentos especiais da noite, entrei em casa e subi para o meu quarto. Senti-me afortunada por ter amigos incríveis e por ter conhecido alguém como o Fabrício.

Tomei um banho relaxante e me deitei na cama, contemplando o céu noturno que podia ser visto através da janela. Minha mente divagou entre os acontecimentos emocionantes da festa, a briga, os meus amigos e os momentos especiais com Fabrício. Era uma noite que ficaria gravada em minha memória por um longo tempo. Com esses pensamentos, adormeci com um sorriso nos lábios, ansiosa pelo que o futuro reservava.

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No dia seguinte, acordei com a luz do sol invadindo o meu quarto. Estiquei os braços e bocejei, me espreguiçando na cama.

Decidi me levantar e tomar um bom café da manhã antes de me preparar para a escola. Enquanto saboreava o café, peguei meu telefone e vi que havia uma mensagem de Anita. Ela estava me convidando para ir em casa dela mais tarde naquele dia.

Fiquei empolgada com o convite e imediatamente respondi que adoraria.

Fui me preparar para a escola e segui para mais um dia de aulas, pronta para enfrentar o que quer que a escola reservasse. Enquanto caminhava pelas ruas de Imperatriz em direção à escola, lembranças da festa e da noite anterior com Fabrício continuavam a girar na minha mente.

Ao chegar, avistei meus amigos e fui até eles. "Bom dia, pessoal!"

Eles responderam com entusiasmo, desejando um bom dia em troca.

"Que é isso Isa?", Carol perguntou enquanto apontava para o meu pescoço.

"Ahm?" falei confusa. Percebi o olhar de Carol em direção ao meu pescoço e toquei na área sem jeito. Logo peguei num pequeno espelho que trazia comigo e pensei para comigo mesma, Merda Fabrício, como é que eu não me apercebi disso em casa?

"Ah, isso...foi um pequeno acidente."

Os olhos curiosos dos meus amigos estavam sobre mim, esperando por mais detalhes.

César riu da minha resposta. "Você é péssima em esconder as coisas, Isa. Deixa ver isso!"

Antes que eu pudesse protestar, César se aproximou para dar uma olhada mais de perto no que me denunciava.

"O que? Como assim?", Henrique questionou.

"Tudo bem, eu conto." Suspirei, revelando o que tinha acontecido na noite anterior, explicando que o "acidente" era resultado das ações de Fabrício.

Os meus amigos riram, e Anita comentou, "Parece que você teve uma noite emocionante."

Apesar do constrangimento inicial, eu estava aliviada por compartilhar a história com meus amigos. Era reconfortante saber que podia contar com eles e que eles estavam ali para rir e compartilhar minhas experiências. Juntos, continuamos nossa conversa animada antes do início das aulas.

Ao longo do dia na escola, continuamos com nossas aulas e conversas animadas entre os intervalos. Houve alguns olhares e sorrisos trocados com Fabrício, relembrando a noite anterior.

No final do dia, fui para casa da Anita com sensação de que havia algo mais que ela queria resolver, algo que apenas começávamos a descobrir.

De Volta Aos 15 (Fanfiction)Onde histórias criam vida. Descubra agora