Dedos nervosos dançam pela extensão da tez, criando um caminho perigoso entre o centro do seio em direção à barriga, cruzando um mar de indecências até chegar à costura da peça íntima. O som do zíper abrindo-se, a respiração entrecortada do outro lado da linha, a embalagem de uma loção sendo aberta com tanta pressa. De mente fértil, com a excitação pulsando na boceta, você fecha os olhos e sente a textura de suas unhas cruzando os pêlos, até chegar onde tanto almeja.
- Me diga o quanto você quer me foder, Pedro - geme ao telefone, está tão fodidamente excitada que apenas o toque suave é capaz de inebria-la por inteiro.
- Você adoraria escutar, não adoraria? - a voz grave e sussurrada causa um arrepio em cada poro teu - Mal posso esperar para me afundar dentro de você.
Umedece aos lábios à medida que o médio e o indicador circulam ritmicamente em seu sexo, o tronco ergue-se sutilmente, as pernas abrem-se um pouco mais. Um sorriso satisfeito delinea os lábios de Pedro, mesmo distante, você tem a certeza do ato graças o estalar de língua, e a cama velha range pelo movimento bruto e frenético do homem, que arqueja baixinho, e você, sente como se ele gemesse ao seu ouvido. Está molhada o bastante para deslizar os dedos para dentro, e a cavidade mantém-se apertada e quente como o inferno.
O ritmo de suas investidas cresce ao ponto que o som úmido que Pascal reproduz se torna audível pelo telefone, e vocês gemem em uníssono, desejando ardentemente que a noite de Halloween chegasse, enfim. Faminta, abre as pernas e busca seu ponto G, se deliciando com a intensidade da foda, imaginando a barba de Pedro roçando sobre a pele, causando cócegas antes de abochanhar seu seio com tanta força e vontade, que o equilibrio perfeito entre a dor e o mais puro júbilo cresceria em cada fibra do seu ser.
Instintivamente, recorda-se do nude que ele mandara na outra semana, e isso faz com que sua imaginação a leve para outro patamar, muito mais fundo, forte, repleto de ódio e tesão encubado. Chega ao seu ápice gemendo o nome do chileno, e ao perceber que você atingiu o limite, um arfar rouco surge seguido de um calão, e puta que pariu, como você deseja absurdamente ser a causadora de todos aqueles sons, ter a sensação aprazível de sentar devagarinho e rebolar, de ditar as regras enquanto mira cada maldita expressão sexual que ele esboçaria.
Ofegante, molhada e satisfeita. Ainda absorta pelo orgasmo, tenta controlar a respiração, mas falha miseravelmente.
- Caralho, como eu amo escutar o seu gemido - ele diz, também ofegante - É uma pena que seu celular esteja na manutenção.
Claro que não contou a verdade por detrás do concerto do aparelho, pois fora ridículo. Era uma quarta-feira tediosa, seus pais preparavam alegremente uma torta de maçã enquanto você tirava o jogo de pratos de porcelana que usariam. A escada de madeira não era firme como antigamente, mas dava para usar, sendo assim, avoada com seus afazeres, percebeu a vibração em seu telefone celular, e ao abrir a notificação, o pior aconteceu. Ficou tão fodidamente surpresa e animada com a imagem que recebeu, que a porcaria do celular escapou entre os dedos e quebrou a tela. Mas quem poderia culpá-la? Era um pau pesadíssimo.
- Pelo menos agora você poderá escutar pessoalmente - sorri, atrevida.
Aos poucos seu corpo volta a normalidade, e o coração antes tão descompassado, inicia batidas comuns. Joga os cabelos para trás e um longo suspiro escapa.
- Você não tem ideia das coisas perversas que eu vou fazer com você.
- Mesmo? Pode me dizer uma delas? - nesse ponto da manhã, você gira o fio espiral no indicador, girando o corpo e ficando de barriga para baixo, com os pés balançando.
- Qual seu filme de terror favorito?
- Scream - responde, sem delongas - Por quê?
É possível escutar o som de uma porta se abrindo, e o movimento de Pascal na cama se torna nítido.
VOCÊ ESTÁ LENDO
POPULAR MONSTER | PEDRO PASCAL
FanfictionOnde você marca um encontro de Halloween com Pedro Pascal e precisa lutar pela sobrevivência, já que um empata foda tá matando geral.