POPULAR MONSTER | PEDRO PASCAL

você mataria para sobreviver?

O sabor do gin entra em uma dança rítmica com o sangue, e a mistura é deveras excitante. Sente-se abraçada pela presença espadaúda de Pedro, as mãos atrevidas que caminham sem pudor sobre sua cintura em direção às costelas, ultrapassando todas as linhas de decência e bom costume, chegando a curvatura deliciosa do seu seio. Enche as mãos no aperto, e um giro habilidoso a prende contra o tronco. O afago áspero contra a coluna e o impacto criam uma ardência em seu ferimento recente. Pascal trilha um caminho devasso do maxilar em direção ao pescoço, suga a pele, prendendo entre dentes. Cheios de expectativas, aguardar a casa na árvore não é mais uma opção.

O grunhido de dor e desespero, uma bela música de fundo para o teor sexual que percorre cada centímetro dos dois, apenas os deixa mais absortos no maldito vale da putaria. Ghostface força a perna contra suas coxas, te encaixando como uma peça de quebra cabeça, e você rebola devagarinho, seu sexo pulsa e um sorriso delinea os lábios ao notar que os dedos dele percorrem novos horizontes. Os olhares se encontram sob a tênue luz do luar, os toques ultrapassam a costura da sua peça íntima ao mesmo tempo que ele afasta a perna de ti, dando mais espaço.

Fodidamente apertado, molhado e quente. Graças aos dedos enormes, seu ponto sensível fica entre o médio e o indicador em alguns momentos, fazendo com que tu se apoie nos ombros de Pedro, assim podendo abrir mais as pernas para recebê-lo. A cabeça inclina-se para trás e as unhas fincam-se na pele coberta pela túnica, e sem perceber, você remove a máscara a jogando ao chão. Pedro a enrosca em um beijo voraz e pela brutalidade e urgência do movimento, acaba por morder a língua com muita força, e mais uma vez o sabor do sangue fresco se mistura sobre vocês.

Cansada desse não fode, mas também não sai de cima, decide fazer o que sempre desejou. Na maior das selvagerias, solta um dos ombros e deixa que sua mão se direcione à ereção visível que te chama silenciosamente. Morde o lábio inferior do chileno, puxando devagarinho, aproveitando-se da carne macia e seus olhares se cruzam. O músculo rígido reage instantaneamente ao receber a primeira carícia e Pedro parece perdido em tesão. Arqueja com lábio preso em seus dentes, e sua respiração torna-se profunda em demasia.

Tudo que você mais deseja nesse momento é que ele te puxe violentamente para baixo e meta a piroca na sua boca, te fodendo com todo o ódio que consegue reunir ao ponto de quase vomitar toda a bebida que ingeriu, mas ao invés disso, aproveita a preliminar com calma. O tecido escuro é levantado e você sente a textura da tez morna dele sobre seus dedos, passeando pelos pêlos castanhos da coxa na direção da virilha... ele está apenas com uma boxer por baixo?! Antes de qualquer coisa, você o aprecia com cautela, como quem conhece um território novo, e como a boa turista experiente que é, esquece de seu próprio prazer e começa a se abaixar aos poucos, até os joelhos encontram a dureza da terra batida e levemente úmida pelo que você acredita ser sangue.

Pedro, que não desvia o olhar de ti por um segundo que seja, acaricia sua bochecha com delicadeza, o polegar vagueando até seus lábios rachados e tão borrados de batom, o corpo se contraindo de tesão quando você rodeia a língua na ponta. Levemente salgado e áspero, seus dentes cravam na carne antes da sucção. Você aproveita a posição para levantar a túnica outra vez, e agora que está na altura perfeita, a antecipação cria raízes profundas capazes de te inebriar. Abaixa a boxer com pressas e o toca sem pestanejos, e Pascal exibe um gemido rouco, satisfeito pra caralho.

Sabe que quanto mais molhado melhor, mas gosta da sensação de masturbá-lo no seco, da pele ter certa dificuldade em deslizar e seu Ghostface favorito parece curtir. Sem que perceba de primeira, seus olhos são direcionados ao corpo pendurado por cordas grossas e eficazes, e os tons de vermelho intenso que bailam, manchando a grama antes tão verde, trazem uma luxúria ainda maior. Sente as mãos de Pedro se locomovendo aos pouquinhos, tocando seus cabelos pela lateral em direção a nuca, onde enrola os fios sobre a destra e te puxa para frente.