Apaixonada por um Mafioso [ será reescrita ]

- capítulo um

Era uma segunda-feira ensolarada. As folhas das árvores balançavam levemente com a brisa do verão. Era um dia típico de verão. Eu amava dias assim, exceto por serem segundas-feiras. Isso eu odiava.

Já se passaram horas desde que eu estava sentada no banco da minha varanda. Quando possuo um pouco de tempo antes de ir trabalhar, gosto de ficar olhando a paisagem. Me traz certa paz.

E paz é algo raro, depois que se passa a morar sozinha. É apenas contas e casa que você pensa. Mais nada. Claro, tem seu lado bom: ter privacidade e solitude, quando quer.

Eu procurei um emprego logo depois que eu saí de casa e passei a morar só. Ainda não consegui me estabelecer para fazer faculdade, mas com o pouco que recebo, eu guardo aos poucos.

Consegui arranjar um emprego em um pub aqui perto de casa. Eu começo no turno da noite e vai até de madrugada. Como consequência, passo o dia todo dormindo. Difícil aproveitar o dia assim.

(...)

— Lise?

Uma voz ao fundo me chamava. Era Maya quem estava em minha frente, com uma cara não muito boa.

— Faz um favor para mim? - ela levantou sutilmente uma bandeja em minha frente.

Seus favores, eram na verdade ordens. Geralmente ela fazia isso quando entrava algum contato dela. Ela adorava chamar a atenção ou até mesmo fazer alguma chantagem, já que a maioria deles eram casados.

Hoje, o pub estava recheado de clientes de todos os tipos. Homens e mulheres festejando de um lado, maridos fugindo de suas esposas e enchendo a cara para esquecer a vida merda que possuem.

Eu já fiz isso e adianto: não funciona.

Mas também... Tinha uns clientes que eu nunca havia visto. Caras vestidos de terno, com uma marra, que de longe da para ver que esses aí não dava para se meter.

Um esbarrão em meu ombro me fez lembrar de onde eu estava e o que eu estava fazendo. Rapidamente, balancei a minha cabeça para dispersar mais pensamentos que poderiam me distrair.

— mesa 6, mesa 6... - repeti em minha mente, para ver se me ajudava a achar.

E quando achei, desejei não ter achado. Era justamente a mesa dos caras de terno, ou melhor, os caras que de boa pinta não tinham nada.

Um deles chamou a minha atenção. Ele estava sentado no centro, com uma camisa social um pouco desabotoada, o seu cabelo preto um pouco desgrenhado e olhos cor de mel.

Caramba, esse homem era muita areia para o meu caminhão.

Até que percebi que estava encarando demais o grupo. Encarando até demais da conta, já que o mesmo me encarava com uma expressão confusa em seu rosto.

— Com licença. — me aproximei lentamente do grupo e coloquei as bebidas que estavam na bandeja, em cima da mesa.

Até que, quando levantei novamente a minha cabeça, os nossos olhos se encontraram. Ele me encarava com uma intensidade em seu olhar, que não dava para decifrar o que o mesmo estava pensando.

E como eu gostaria de saber o que estava se passando em sua mente. Foram segundos, que mais pareciam uma eternidade e eu não queria quebrar esse momento.

— Trevor! Você já conhece a minha mais nova bartender?

A voz era do meu patrão. Me afastei da mesa e me coloquei ao lado do meu chefe. O mesmo parecia alegre, sorridente.

— Tenha paciência com ela viu? Ela ainda está em fase de aprendizado. Se de alguma forma a mesma errar, eu peço que compreenda.

Por que essa empatia do nada? E por que ele trata esse homem como se fosse uma celebridade? Isso não me cheirava bem.

— Eu ainda não a conhecia. - a sua voz era um tom grave, que transparecia dominância.

Foi apenas isso que o mesmo respondeu. Eu também não poderia esperar outra resposta, ele era apenas um estranho para mim. Com essa deixa, eu me afastei rapidamente da mesa e fui em direção ao balcão, para prosseguir com os atendimentos.

Enquanto eu andava de mesa em mesa, eu podia sentir, como se tivessem olhos cravados em mim, me observando. E eu estava certa. No meio daquela multidão toda, o mesmo estava agora apoiado em uma das paredes, com um copo de whisky em mãos, me observando.

Estava tocando wednesday night interlude naquele momento. E foi aí que tudo parou. Aqueles olhos cor de mel, a sua postura, a intensidade do seu olhar... Eu sabia que se eu não visse mais, eu com certeza não o esqueceria. Porque ele com toda a certeza, era de fazer a sua noite ser inesquecível.

𝑙𝑒𝑚𝑏𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑎 𝑎 ℎ𝑖𝑠𝑡𝑜𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝐸𝑙𝑖𝑧𝑎𝑏𝑒𝑡ℎ 𝑠𝑒𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑒𝑠𝑐𝑟𝑖𝑡𝑎, 𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑒𝑚𝑜𝑐𝑎𝑜 𝑒 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑜. 𝑖𝑛𝑐𝑙𝑢𝑖𝑟 𝑐𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑛𝑜𝑣𝑎𝑠 𝑒 𝑡𝑜𝑟𝑛𝑎𝑟 𝑐𝑒𝑛𝑎𝑠 𝑣𝑒𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑐𝑎𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑒 𝑖𝑛𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑐𝑖𝑣𝑒𝑖𝑠. 𝑝𝑒𝑐𝑜 𝑎 𝑐𝑜𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑐𝑎𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑜 𝑎𝑔𝑢𝑎𝑟𝑑𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜𝑠! 𝑏𝑒𝑖𝑗𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑙𝑢𝑧!

•𝘌𝘴𝘱𝘦𝘳𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘦𝘮! 𝘕𝘢𝘰 𝘴𝘦 𝘦𝘴𝘲𝘶𝘦𝘤𝘢𝘮 𝘲𝘶𝘦 𝘤𝘰𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢𝘳𝘪𝘰𝘴 𝘴𝘢𝘰 𝘣𝘦𝘮 𝘷𝘪𝘯𝘥𝘰𝘴 𝘦 𝘷𝘰𝘵𝘰𝘴 𝘵𝘢𝘮𝘣𝘦𝘮! ❤️•