Eu não iria quebrar o contato visual e pelo visto, nem ele. Era um momento único e cada vez mais, eu dançava e rebolava ao som da música.
Até que, para a minha tristeza ou não, um homem estava se aproximando de mim. Estava todo trajado de preto, possuía um cabelo castanho escuro, olhos verdes, anéis e tatuagens também. Ele não era de se jogar fora.
— Acho que eu nunca te vi por aqui. - o seu tom de voz, soava bastante como provocação.
— Raramente venho para esses lados, mas hoje foi uma exceção.
Faziam décadas desde a última vez que eu havia saído de casa. E eu não havia mentido: eu realmente nunca havia ido para aquele pub.
— Se você já tivesse visitado, com certeza eu lembraria de seu rosto. Você por si só é estonteante. - ele me analisava dos pés a cabeça.
Como eu havia dito, ele não era de se jogar fora. Olhando-o mais de perto, ele possuía uma clavícula que, com certeza, havia sido desenhada pelos deuses. Fora a voz, que era de se arrepiar a espinha só de ouvi-la.
— Eu me chamo Logan, prazer. - ele se aproximou de mim e deixou um beijo demorado em minha bochecha.
— Eu me chamo Elizabeth, prazer. - o cumprimentei de volta e retribuí o beijo em sua bochecha.
— Aqui está um pouco barulhento demais para conversar, não acha? — ele possuía um brilho diferente em seu olhar.
— Acho sim...
Por mais bonito que seja, algo me dizia para não confiar em este homem. Ainda mais que, ele também, possuía uma tatuagem de dragão no braço.
Será que tatuar um dragão estava tão assim na moda?
— Vem, vou te levar até um lugar mais reservado para a gente conversar melhor. - ele esticou sua mão em minha direção.
Eu a aceitei com receio. Recém o havia conhecido e não sabia para onde ele iria me levar. Fiz um sinal para a Zara que depois nós duas se encontrávamos.
Ela só me olhou com aquela típica cara de melhor amiga: hoje tem hein!
Enquanto ele me conduzia pela multidão, eu me perguntava aonde poderia estar aquele bonitão que estava me observando. Por mais que eu o havia perdido de vista, aquela sensação de ainda estar sendo observada, persistia.
(...)
Era um corredor escuro e o lugar era bem mal iluminado. Eu não esperaria por mil e umas iluminações, já que estávamos em uma festa. Mas, se o lugar fosse um pouco mais iluminado, eu me sentiria um pouco mais segura.
— Aqui está ótimo.
Paramos em um cômodo, que mais parecia uma suíte de luxo. Nem eu sabia que poderia ter cômodos assim em um pub. Me pergunto se aonde eu trabalho, possuía cômodos escondidos assim.
Fiquei de costas para uma mesa, enquanto ele servia dois drinks para nós dois. O cheiro era bem forte, mas eu não poderia fazer desfeita. No máximo, fingir que estava bebendo e depois jogar fora, discretamente.
Enquanto eu olhava ao meu redor, admirando toda a decoração, ele se aproximava de mim lentamente. Colocou uma de suas pernas entre as minhas, as separando. Deslizou lentamente, os seus dedos pela minha coxa direita.
— Bonita a sua tatuagem. - ele esboçou um leve sorriso travesso para mim.
Eu não havia notado, o quão bonito ele ficava com essa mal iluminação. Ou poderia ser a tequila fazendo efeito, essas horas.
As suas mãos foram subindo demoradamente pelo meu corpo. Até pararem em meu pescoço, onde ele apertou suavemente. Foi exatamente nessa hora, que eu deixei a tequila agir por mim.
Eu aproximei os nossos rostos, diminuindo qualquer distância que impedisse os nossos lábios de se tocarem. Era um selinho demorado, mas com um toque de desejo.
Ele segurou os meus quadris, me colocando por cima da mesa. Levou as suas mãos para debaixo do meu vestido, onde começou a puxar a minha calcinha, deixando a minha parte íntima a mostra.
Ele apenas soltou a minha calcinha no chão e com esse gesto, eu me senti totalmente exposta. O que eu estava pensando? Em um lugar totalmente duvidoso, ficando com um cara que eu nunca havia visto na minha vida.
O quão perigoso isso poderia ser?
Tentei aproximar as minhas pernas, tentando-o impedir de ver mais do que devia.
— Não precisa ficar com vergonha. - a sua voz soava totalmente diferente de quando começamos a conversar.
Agora, ela carregava desejo. E a minha também.
Ele colocou as minhas pernas sobre seus ombros, como se não fossem nada. Ele olhava diretamente para mim, enquanto chupava dois de seus dedos e os colocava devagar, dentro de mim.
No começo, eu senti uma leve ardência. Mas não resisti ao tesão que começava a surgir dentro de mim. Era mais como algo urgente mesmo, uma necessidade carnal.
E eu precisava disso.
Absorta com aquela situação, Logan me olhava diretamente nos olhos. Ele retirou lentamente os seus dedos, e os chupou em seguida. Tudo isso, sem quebrar o contato.
E foi aí que aquela urgência, foi crescendo dentro de mim.
Nem notei em qual momento ele abriu o zíper de sua calça e a deixou cair. Mas o que roubava a cena, com certeza era o seu falo.
Ele fez movimentos lentos, mas não o colocou. Apenas o esfregou. Soava mais como uma tortura, uma tortura deliciosa. Eu não estava me dando conta, mas ao mesmo tempo em que eu ansiava por aquilo, eu me sentia sonolenta.
Era totalmente inesperado, sentir sono em uma situação daquela. E por mais que eu piscasse mais vezes, para ficar alerta, mais e mais os meus olhos pesavam. E como consequência?
Eu apenas me lembrava de ver Logan colocar suas calças novamente e ver dois homens encapuzados entrando na suíte.
— Está na hora de acertar as contas, dona Elizabeth.
A sua fala foi a última coisa que eu pude escutar, antes de cair em um sono profundo.
•𝘌𝘴𝘱𝘦𝘳𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘦𝘮! 𝘕𝘢𝘰 𝘴𝘦 𝘦𝘴𝘲𝘶𝘦𝘤𝘢𝘮 𝘲𝘶𝘦 𝘤𝘰𝘮𝘦𝘯𝘵𝘢𝘳𝘪𝘰𝘴 𝘴𝘢𝘰 𝘣𝘦𝘮 𝘷𝘪𝘯𝘥𝘰𝘴 𝘦 𝘷𝘰𝘵𝘰𝘴 𝘵𝘢𝘮𝘣𝘦𝘮! ❤️•
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Apaixonada por um Mafioso [ será reescrita ]
RomanceElizabeth (ou como podemos chamá-la carinhosamente por Lise), arranjou um novo emprego, como bartender em um pub perto de sua casa. Até então, era sempre a mesma rotina monótona. Ir trabalhar e voltar pra casa. Até conhecer um belo homem misterioso...