50 | Inferno

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O despertador que programei para oito horas da noite toca me despertando do meu sono, me levanto da cama meio sonolenta mas agradecida por nenhum homem inconveniente ter arrombado a porta do quarto

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O despertador que programei para oito horas da noite toca me despertando do meu sono, me levanto da cama meio sonolenta mas agradecida por nenhum homem inconveniente ter arrombado a porta do quarto. Me guio até o banheiro para fazer minhas necessidades e higiene pessoal, fico já de banho tomado para depois apenas trocar de roupa e ir para a boate.

Respiro fundo encostando na maçaneta do quarto pronta para abri-la, abro a mesma e arregalo os olhos ao ver o local repleto de espuma. Ando pelo corredor vendo pelúcias rasgadas, decapitadas e esfaqueadas por toda parte.

— Que porra é essa? — Pergunto assim que chego na sala e vejo Kaulitz sentado no chão brincando com um canivete.

— Gostou, minha íris? — O homem levanta seu olhar sombrio em minha direção — Fiz tudo isso pensando somente em você.

Estou sonhando de novo?.

— Você destruiu todos os ursinhos de pelúcia, Tom — Digo o óbvio olhando em volta sem acreditar.

— Você me deixou irritado, minha Satrina. — Ele diz em um tom rouco enquanto brinca com o canivete entre os seus dedos. Suspiro fundo.

— Tudo bem, você quem sabe. — Digo por fim dando meia volta.

Não vou ficar aqui querendo saber o porquê ele fez isso, não me importa. Eu não ligo.

— Klein! — Sua voz me chama com uma rouquidão sem igual, trazendo novamente o tom acizentado para o ambiente arrepiando meu corpo.

— Sim? — Me viro em sua direção.

— Você tem sido má comigo, Klein, muito má — Ele diz olhando para o canivete — Eu ainda não sei o porquê ainda não enfiei uma adaga no seu pescoço até ver sangue saindo pela sua boca rosada. — Engoli em seco — Você tem noção do que faz comigo, vadia insolente? — Ergue seu olhar obscuro até mim novamente.

Estou sonhando, não é possível.

— Todos os dias eu me seguro para não acabar com a sua vida, eu nunca fui misericordioso, — Ele me olha com seus olhos levemente fechados — sempre fui do tipo que mata qualquer um que entra no meu caminho ou me tira apenas um porcento do sério... Mas você — Aponta para mim — está acabando com a minha reputação.

— E o que você quer que eu faça? — Pergunto indiferente passando meus olhos pelo ambiente repleto de enchimento de brinquedo. Esse homem está surtando — Quer que eu te respeite?.

— Espero que esse seu tom de voz não seja de deboche, Klein. — Seu tom de voz é calmo e arrastado, mas contém ameaça — Mas estou vendo que serei obrigado a parar de ser misericordioso com você.

— Você não pode me matar, Kaulitz, agora eu sou da sua gangue e os meninos não gostariam disso — Cruzo os braços o desafiando, vejo o mesmo torcer a boca.

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