Cenas aleatórias

Leônidas x Apollo (ATENÇÃO SPOILER)

Essa daqui eu planejo continuar algum dia, mas enquanto isso fiquem com essas ceninhas.

Esse cap é em honra nosso querido espartano que foi jogar no Vasco hoje, sim, ele perdeu para o Apollo. Leônidas teve um filho, mas aqui vai ser uma menina e foda-se

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A muitos anos atrás, quando o grande império Espartano estava de pé, Apollo resolveu descer á terra para poder observar suas belezas naturais mais de perto, não apenas isso, mas ele também tinha curiosidade sobre como os humanos estavam evoluindo, para não ser facilmente reconhecido por algum seguidor seu, ele se disfarçou usando a forma de uma bela mulher.

Nesse tempo em que o Deus do Sol ficou ali, ele conheceu Leônidas, Apollo reconhecia a beleza em todas suas diversas formas, ele ficou encantado ao observar Leônidas treinando e começou a observa-lo mais vezes, logico que o guerreiro espartano acabou por notar a presença da mulher em seus locais de treino e resolveu se aproximar dela um dia.

Apollo se surpreendeu ao saber que Leônidas não era apenas um monte de músculos sem cérebro, ele lia bastante e sabia conversar sobre assuntos variados, isso fez que, com o tempo, ambos se apaixonassem.

Mesmo sendo proibido, Apollo se casou com Leônidas em segredo dos Deuses, por sorte, seu marido não gostava de nenhum Deus então não fazia oferendas e nem rezas. O Deus achava engraçado como seu marido sempre falava do Deus Apollo, sempre o xingando e chegou até mesmo a quebrar um estatua sua. Ele tentava defender a si mesmo mas Leônidas nunca a ouvia nesse assunto, por conta disso, Apollo jurou para si mesmo jamais falar a verdade sobre sua identidade.

Infelizmente, Leônidas veio a falecer mais do que o Deus esperava por conta de uma guerra, Apollo não poderia ir atrás de sua alma, era proibido, e por isso ele acabou voltando a seu posto no Olimpo. Enquanto isso, o humano procurava a alma de sua esposa por toda parte, mas nunca chegou a encontrar, sabia que uma pessoa tão devota como ela não iria para o inferno, ele nunca rezou e estava no céu afinal! Mas mesmo depois de anos de busca, ele nunca mais a viu, isso o fez pensar que a mesma estava com raiva dele por ter ido para a guerra, mesmo depois de sua esposa implorar para ele não ir.

Com o passar do tempo, Leônidas criou uma rotina, na maior parte do tempo ele ficava deitado em sua rede sob o sol, lendo algum livro enquanto tomava vinho, ele ainda supervisionada o treino de seus soldados, mas ele raramente treinava devido a falta de vontade, a ausência de sua amada esposa realmente havia mexido com ele.

Entretando, nos momentos em que ele estava deitado sob a luz do sol, ele jurava que podia sentir sua esposa com ele, ele podia sentir ela deitada em seus braços como costumava fazer, traçando suas cicatrizes com suas mãos delicadas, em sua cabeça ele já estava louco por sentir essas coisas, mas não queria deixar de sentir, ele se sentia mais próximo de sua esposa desse modo.

Mal sabia o humano, que quando o sol estava em sue auge, era quando Apollo conseguia ficar mais próximo de seu amado, usando de seu poder para poder ficar ao lado do guerreiro que ele tanto amava.

A rotina de ambos foi atrapalhada devido ao anunciamento do Ragnarok , Apollo estava receoso em participar, ele sabia que Leônidas iria ser chamado e sinceramente, ele temia o enfrentar na arena, ele não poderia se recusar a lutar, sua posição como um dos 12 do Olimpo, o título que ele tanto batalhou para merecer, ficaria em perigo, mas ao mesmo tempo, ele não sabia se era capaz de matar o homem que ama, ele espera que o guerreiro seja capaz de o matar.

Finalmente, a nona do Ragnarok se inicia, para a surpresa dos Deuses, o placar estava empatado e agora era a chance de um dos lados sair na frente, ambos já haviam entrado na arena com suas devidas apresentações, agora a luta teria início.

Leônidas não parecia estar dando tudo de si na luta, tanto a valquíria que ele usava quanto Apollo notaram isso, graças a conexão mental que a valquíria tinha com o humano, ela perguntou o que o estava deixando tão perturbado.

Leônidas: Porque ele é tão parecido com ela... Eu não consigo olhar para ele e sentir ódio...Os olhos, o cabelo, até mesmo os maneirismos... Os Deuses ousam usar um truque sujo como esse para me fazer ficar desconcentrado?

Apollo: Não posso... Tenho que falar... – O coração do Deus doía ao escutar aquelas palavras, ele tinha que arrumar um jeito de contar toda a verdade para seu amado humano.

Usando muito de seu poder, Apollo conseguiu criar uma barreira de energia que envolveu ele e Leônidas, os deixando ocultos dos olhos da plateia do local.

Leônidas: O que está planejando fazer, seu merdinha? – O humano não deixou sua guarda baixa, mesmo que o deus tivesse semelhanças com sua falecida esposa, ele não deixaria isso o atrapalhar em sua batalha.

Apollo: Quando você me deu meu primeiro buquê de flores... você não tinha entendido por que eu fiquei dando risada... Acho que agora a ironia de você ter me dado junto um buquê de jacintos faz sentido não é? – Sinceramente o Deus não sabia como contar, então preferiu uma abordagem mais indireta, talvez com essa informações, Leônidas acreditasse em si.

Leônidas: Que porra você está falando? – No fundo de sua mente, o guerreiro lembrou de quando deu um buquê de Jacintos a sua esposa, a mesma ficou rindo por longos minutos e quando o mesmo perguntou sobre a risada, ela disse que ele havia acertado a flor preferida dela.

Apollo: Continua tão boca suja quanto me lembrava... Espero que nossa filha não tenha puxado isso de você... você não tinha gosta que eu dei o nome dela em homenagem a musa mais velha, Calíope... – Ele tinha uma filha que ele amava muita, ela não era uma semideusa, Apollo fez questão de não deixar nenhum traço de sua antiga vida para outro Deus descobrir.

Leônidas: Para de falar! Como sabe dessa coisas? Andou me espionando por acaso? Quer mexer com minha cabeça durante a luta?! – O rei tentou atacar mas o Deus apenas desviou.

Apollo: Não! Eu... Eu vou te mostrar ok? – Apollo respira fundo antes de mudar de forma na frente do seu amado, pelo choque da figura em sua frente, ele larga o escudo no chão, na sua frente, estava sua amada esposa..... Sua doce Eleni (Nome que eu inventei).

Leônidas: Por que...Por que usa a imagem de minha esposa desse modo?! – Embora estivesse com raiva, seu corpo não obedecia, cada célula de seu ser o dizia que sua esposa estava ali. O Deus transformado se aproxima de Leônidas e passa a mão sob a cicatriz que o humano portava no rosto.

Apollo: Quando você ficava com sua rede no sol... Eu sempre ia ficar com você.. Mesmo que você não pudesse me ver...Por favor Leo... Acredita em mim... – Por estar usando muita energia para manter a barreira, Apollo logo volta a sua forma normal. – Nunca te contei porque sabia quanto odiava os Deuses...Eu ainda te amo e não quero te matar aqui...

O Deus pensou em muitas coisas naquele momento, que Leônidas o empurraria, o xingaria e até que ele o batesse... Mas ele não contava com um par de braços fortes envolvendo sua cintura e o puxando para um beijo cheio de saudade.

Leônidas: Eu te procurei por anos... Achei que quisesse me esquecer...

Apollo: Nunca te esqueceria.. Mas não podemos mais conversar, minhas força está acabando, a barreira vai cair... Não podemos desistir da luta então... proponho um empate, eu vou de golpear ao mesmo tempo que você me golpear... dessa vez, cairemos em batalha juntos meu amor. – Com o plano formado, Leônidas pega seu escudo do chão, se desculpando com sua valquíria, e a barreira caí.

O Deus junta suas forças para um ataque final, ele fecha os olhos nos últimos segundos, esperando morrer junto com sue marido, mas quando os abre após não sentir nenhuma dor, percebe que Leônidas não havia o atacado, seu escudo agora estava destruído juntamente com seu torço, mas o espartano tinha um sorrio no rosto.

Leônidas: Desculpa... Não consigo te matar. – Foram as ultima palavras do humano para o deus antes de desaparecer no ar, o lado dos Deuses da torcida começa a gritar o nome de Apollo de forma animada, mas Apollo apenas ajoelha no chão, observando os pedaços do homem que foi seu marido, serem levados pelo vento. Ele aproveitou seu rosto sujo de sangue e suor para chorar sem ninguém perceber.

Apollo: Maldito...

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Obrigada por ler!