No dia seguinte, acordei sozinho, sem a ajuda de Gunwook para me preparar. Dirigi-me diretamente à lavanderia, onde encontrei uma das empregadas que morava perto da floricultura de Hanbin, Jihyo.
"Jihyo, preciso de um favor", me aproximei dela casualmente.
"Ei, que susto, senhor", ela colocou a mão no peito. "O que deseja?"
"Preciso que você vá até a floricultura de Hanbin e pergunte sobre a Calendula. Qualquer informação que ele tiver já ajuda", falei, pegando uma das roupas e pendurando-a no varal para ajudá-la.
"E por que o senhor mesmo não vai?", ela questionou, levantando a sobrancelha desconfiada.
"Sou um homem ocupado, não tenho tempo para ir lá", respondi, embora soubesse que minhas atividades diárias eram mínimas.
"Hmm, está bem. Perguntarei quando passar por lá", disse ela, e seu olhar indicava que ela não estava totalmente convencida, afinal, eu não fazia muito durante o dia.
Sorri com a resposta. "Obrigado, Jihyo. Muito obrigado." Abracei-a, e ela não reagiu de imediato, parecia surpresa.
"Ah, não é para tanto", ela respondeu quando nos soltamos, mas notei que suas bochechas estavam levemente coradas.
Os dias passaram, e Jihyo não conseguiu falar com Hanbin.
"Está impossível, senhor. A floricultura está lotada, nobres de todos os cantos estão indo lá. Nem sei como Hanbin está dando conta. Se o senhor mesmo for lá, vai ter mais sorte", explicou-me Jihyo.
Eu ponderava suas palavras. Precisava descobrir alguma pista sobre essa flor, e ninguém neste mundo poderia fornecer essa pista melhor do que Hanbin. Parecia que o destino não estava a favor de eu me manter afastado dele. Suspirei profundamente, sabendo que precisava ir até lá, ok vou ficar o menor tempo possível lá como se eu nunca tivesse colocado meus pés lá vai dar certo.
Antes de sair, aviso a Gunwook que estou a caminho da floricultura de Hanbin e peço para que ele me prepare de forma discreta. Como é hora do almoço, espero que o lugar esteja menos movimentado. Pretendo apenas obter informações sobre a flor e voltar para casa. Pego uma carruagem que me deixa nas proximidades, de onde caminho até o estabelecimento. Um guarda me acompanha, e percebo que as ruas não estão mais decoradas como da última vez. Também noto lojas que não havia visto anteriormente. Finalmente, chego à floricultura de Hanbin.
Neste momento, uma pequena fila se formou, composta principalmente por jovens nobres, embora haja também uma plebeia que parece estar enfrentando hostilidade. Uma jovem mais jovem que eu empurra a plebeia, fazendo-a cair no chão. Eu me apresso para ajudá-la.
"Zhang Hao?" - Escuto meu nome sendo chamado por várias vozes femininas.
"Está tudo bem, senhorita? Você se machucou?" - Pergunto à jovem que caiu, estendendo minha mão para ajudá-la a se levantar.
Uma das nobres se pronuncia, desdenhando da plebeia e reivindicando seu lugar na fila de atendimento. Eu me viro para ela e a questiono com calma.
"Senhorita, com todo o respeito, mas quem é você?" - Pergunto.
Ela se identifica como Minah, filha do Marquês Park Tae, com um ar de orgulho. Respondo serenamente:
"Entendo, senhorita Minah. Sou filho de um duque, o que significa que, hierarquicamente, estou acima de todas vocês. No entanto, isso não me dá o direito de desrespeitar as demais pessoas e empurrá-las. Por favor, aguarde sua vez na fila, e a jovem que você empurrou retornará ao seu lugar."
Ela ia protestar, mas eu a interrompo com um tom mais sério.
"Você é filha do Marquês Park Tae, e tenho certeza de que meu pai ficaria interessado em ouvir sobre isso."
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Me tornei o vilão do meu webtoon favorito
Fanfictie[CONCLUÍDA] Zhang Hao tinha uma vida normal ele era professor de música para um bando de adolescentes e era obcecado em webtoons o seu preferido era a "A Flor de Allin" em que o protagonista era o perfeito Sung Hanbin. Tudo muda quando ele é atrope...