capítulo um

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ELA NÃO gostava de sair nos domingos a noite com os avós para ir naquela pizzaria, odiava

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ELA NÃO gostava de sair nos domingos a noite com os avós para ir naquela pizzaria, odiava. Mas ela ia para fazer companhia só irmão mais, que nunca ficava ao seu lado no local, chegavam e ele ia para qualquer lugar que não fosse do lado da irmã, realmente não suportava.


Então chegava e se sentava na mesa, em frente ao palco, ficava por horas alí, até tarde.

As HQs tornavam o seu tempo livre muito melhor, passava até mais rápido. A pizzaria não estava tão movimentada, o lugar parecia sem vida mesmo com uma música clássica de  aniversário tocando, o Animatronic parado no pequeno palco parecia lhe encarar, lhe julgar.

Ela lia a HQ se sentindo fuzilada com o robô no topo, era uma sensação horrível.  Fechou a revista e o encarou, como se pedisse oque ele queria, ela  sabia que ele queria algo. Apoiou suas mãos na mesa e com um impulso empurrou a cadeira. Ela não iria mais ficar alí.

Começou a caminhar pela extensão a procura de August,o irmão que havia saído a alguns minutos da mesa e ainda não havia retornado, mas ele realmente não estava alí, não tinha nada dele alí.

Ela logo seguiu para a porta do fundo, e nada. Nada a não ser um beco escuro com um forte cheiro.  Era pouco iluminado por uma luz de um poste queestava distante.

Deu um passo a frente fazendo a porta atrás de si bater com força, aquilo a assustou e já foi o suficiente para a sua respiração acelerar de forma violenta.  Forçava o máximo para enxergar alguém alí, mas ela não ouvia e nem via.

Quando deu o segundo passo, sentiu algo grudar na sola do seu allstar, no instante a menina travou,o cheiro ficou mais desagradável e aquilo fez as narinas dela arderem. E uma leve movimentação se iniciouatrás de si.

Se virou tão depressa que quase escorregou no líquido que estava sobre o chão. Quase não acreditou quando viu o Animatronic parado na porta, antes mesmo que ela pudesse gritar, sentiu um impacto contra o seu corpo, fazendo cair para trás em um solavanco.

Sentiu todo o seu corpo melado pelo líquido estranho, uma luz bateu contra o seu corpo, clareando um pouco.  Finalmente pode ver a coloração avermelhada do líquido, aquilo explicava o cheiro desagradável. Era sangue. 

Sua respiração falhou derrepente. Daonde havia saído aquela quantia horrosa de sangue? Virou o  rosto para o lado não vendo nada, em seguida para o outro, e foi aí que viu, aquilo fez seu corpo parar. Seus olhos se arregalaram e ficaram embaçados.

——  Gus? — o apelido saiu da sua boca como um sopro, a fazendo lembrar de quando eram  pequenos.  Ela ficou desesperada no mesmo instante.

August estava atirado num canto do beco escuro, sua garganta era cortada fora a fora enquanto se engasgava com o próprio sangue,  não evitou o choro, não disfarçou o medo. Apenas gritou de forma alta com que fizesse sua garganta arder.

( ✓ ) game over, michael schmidt Onde histórias criam vida. Descubra agora