capítulo cinco

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 AMBER não era uma criança fácil, ela demorava para fazer amizades, e quando fazia amava com a alma, fazia de tudo para proteger e agradar

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AMBER não era uma criança fácil, ela demorava para fazer amizades, e quando fazia amava com a alma, fazia de tudo para proteger e agradar. Quando era pequena, sua mãe lhe falou, que uma amizade é para sempre, mas ela só precisava procurar essa amizade, ela simplesmente não procurou, ela esperou que alguém chegasse.

E realmente chegou. Era Mike Schmidt. Eles não se viam muito, mas quando se viam os momentos eram únicos, ela se sentia bem com o novo amigo.  As vezes quando os avós de Amber iam até o hospital, Mike aparecia em frente a casa, e Amber se sentava com ele na escada da varanda para podessem conversar, ficavam por horas daquele jeito.

Ele a convidava todos os finais de semana para ela ir na sua casa tomar café e comer panquecas que sua mãe fazia, mas Amber não podia, ela queria mas tinha certeza que se pedisse permissão dos seus avós, seria outro ematoma em seu corpo.

Apenas na escola as coisas eram diferentes, ela e Mike não se vim, ela o procurava, mas sempre o encontrava sentado em um banco com um garotinho, ela só os observava, mas não se aproximava nem se fosse amaeaçada. Apenas fora dali que se falavam, ela não ficava irritada com aquilo, entendia que Mike também podia ter amigos.

Mas seus avós já desconfiavam que Mike vinha em casa. Então quando saíam, a deixavam na casa de sua tia, que era perto da casa em que o amigo morava. Ela chegou na casa da tia e se despediu dos avós, hoje era o dia que August voltaria para casa, Amber estava feliz, e por isso não parava quieta na casa da tia.

——  Amber, por favor, fale um pouco mais baixo...— Samantha pediu para Amber da cozinha, Amber não parava de falar sobre seu irmão. — Bobby está dormindo. — se referiu ao filho de cinco anos.

—— Desculpe, posso ir lá fora? — ela perguntou esticando o pescoço para olhar para a tia.

—— Só não vai longe, e não fale com estranhos! — ela falou de maneira preocupada enquanto olhava para a sobrinha.

Amber se levantou do sofá e correu até a saída da casa, ela pulou a pequena serca que dava na casa dos Schmidt e correu para os fundos da casa, o quintal bem cuidado era uma das coisas que impressionavam Amber com tamanha beleza naquelas flores. 

Ela avistou a casa na árvore e rapidamente se apressou para subir, ela se abaixou um pouco e passou pela porta da casinha, estranhou quando percebeu que Mike não estava alí, imaginou que mais tarde chegaria e então se sentou no meio das cobertas, desde que começou a frequentar mais a casa da tia, ela sempre ia alí, ficava horas conversando com Mike, aquele era seu novo passa tempo favorito.

Ela esperou por tanto tempo, mas ninguém chegava, ficou atenta quando ouviu um barulho de carro chegando, ela foi até a janela da casinha e espiou para ver quem havia chegado, eram eles,todos estavam com olhares tristes e o irmão de Mike não estava alí, ele correu na direção da casinha mas em vez de subir, passou rápido. Em direção a floresta atrás da casa.

Ela estranhou e rapidamente desceu da casinha, ela correu atrás do mesmo enquanto o chamava, mas ele parecia nem dar ouvidos para a situação.

—— Mike! — ela gritou seu nome apressando o passo e finalmente o alcançando,  ela segurou seu braço o fazendo parar de correr e se virar para ela. — Mike?

Ele a afastou sem muito esforço enquanto abaixava o olhar, estava chorando, e quando Amber percebeu não teve muita reação, era a primeira vez que o via chorar.

—— Oque aconteceu? — Perguntou preocupada enquanto o segurava pelos ombros tentando ver seu rosto. 

—— Nada! — Ele gritou a empurrando, ela o olhou perplexa, nunca havia aumentado o tom de voz com ela, e principalmente a empurrado. — não é da sua conta.

—— Eu só quero te ajudar, me fala oque aconteceu? — suplicou enquanto o seguia com o olhar.

—— E oque você pode fazer? — Perguntou sarcástico. — você não consegue se achar nem nos seus próprios problemas e quer tentar me ajudar, você só vai piorar a situação! — Ele falou irritado enquanto lágrimas rolavam pelos seus olhos.  — vai embora!

Ela o encarou, estranhando tamanha grosseria vindo do amigo, ela abriu e fechou diversas vezes a boca, mas não falou nada, sabia que se falasse ela só iria piorar a situação. Sua visão embaçou é sua garganta fechou, sentiu vontade de chorar mas se esforçou para não libertar as lágrimas que insistiam em escapar.

Deu passos para trás ainda o olhando e em seguida se virou, ela andou em meio às árvores sem nem olhar para trás,  foi só quando estava longe que se permitiu deixar as lágrimas enquanto pulava de volta a serca, oque fez o menino mudar tanto? Porque ele agiu daquela maneira com ela?

Tinha tantas perguntas, perguntas que não seriam respondidas tão rápido.

 ELA FICOU tão triste que mesmo quando viu o seu irmão, não conseguiu nem mesmo esboçar um mínimo sorriso, ela chorou pela primeira vez a noite inteira desde que seus pais faleceram,  chorou feito uma criancinha, até mesmo sua avó ouviu seus soluç...

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ELA FICOU tão triste que mesmo quando viu o seu irmão, não conseguiu nem mesmo esboçar um mínimo sorriso, ela chorou pela primeira vez a noite inteira desde que seus pais faleceram,  chorou feito uma criancinha, até mesmo sua avó ouviu seus soluçoscde madrugada e se preocupou, Amber só estava assim, pois em muito tempo foi Mike que a ajudou esquecer o inferno que vivia em casa.

Ela estava odiando seus dias sem vida, agora na escola ela não ficava nem mesmo ansiosa para o fim da aula, pois sabia que nem mesmo no ônibus Mike iria sorrir para ela, ela estava sozinha de novo.

—— Amber! — a voz de seu avô a chamou da cozinha e ela rapidamente saiu do quarto, mas se assustou quando encontrou seu avô chorando na cozinha. 

Ela procurou pela sua avó, olhou diretamente para a porta da frente aberta, havia uma ambulância alí, porque havia uma ambulância alí?

——  Sua avó não está bem. Vou levar você e August lá na Samantha! — Ele explicou enquanto saiu do local,  ela não sabia oque dizer, na verdade não estava triste e nem preocupada, ela realmente não se importava com o destino da mulher.

Ela não demorou para arrumar uma bolsa com tudo que precisava e serem levados até a tia, ela ficou o tempo todo no sofá da sala assistindo com seu irmão que nem conseguia falar direito, ela estava pensativa, as vezes espiava pela janela a casa ao lado para ver se Mike estava alí, mas nunca estava.

Parecia se trancar na casa e não querer sair nunca mais.

Parecia se trancar na casa e não querer sair nunca mais

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