capítulo sete

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ATUALMENTE  ————— amber walsh

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ATUALMENTE  ————— amber walsh


NÃO ME lembrava da última vez que havia pisado nesta cidade, os quinze anos se passaram e levaram quase todas as minhas lembranças embora. Eu dirigia nas ruas até a casa de Samantha, e o opala em que estava havia sido um presente de meu tio Aaron, esposo de Sam. Estava voltando pois minha tia havia começado a trabalhar e precisava de alguém para tomar conta do filho mais novo.

Eu logo estacionei em frente a casa e desembarquei do carro com uma só mochila por cima dos ombros, como de costume, olhei de relance para a casa ao lado que antes era bem cuidada, e agora se encontrava abandonada. Toquei a campainha e não demorou para a porta ser aberta.

—— Amber! — Tia Sam falou abrindo os braços enquanto sorria. — garota, você esta linda. Entre...

Ela deu espaço e eu entrei na casa, a decoração estava a mesma, a única diferença era alguns eletrônicos que foram substituídos por modernos, mas continuava a casa da Tia Samantha e que era tão aconchegante. Ela queria que Gus estivesse alí.

—— Abraham! Venha conhecer a sua prima. — chamou o filho e em seguida olhou para mim. — nossa! Você tá linda! — repetiu me fazendo rir e logo um garotinho de pele pálida e cabelos escuros apareceu.

—— Você deve ser a Amber. — estendeu a sua mão. — eu sou o Abraham, é um prazer te conhecer.

—— O prazer é todo meu... — apertei a sua mão e olhei com curiosidade as revistas em que ele segurava em baixo do braço. — são HQs do x-man? — Perguntei curiosa.

—— São sim! Vem! — Ele falou e segurou a minha mão enquanto me levava até o sofá. — são novas, ganhei no meu aniversário de onze anos.

Ele me entregou uma HQ, olhei bem sentindo a nostalgia de quando tinha a sua idade, aquilo fez j meu coração esquentar, e até lembrei de uma que Mike havia me dado,mas que ficou na antiga casa do meu avô.

—— Amber. — a voz de minha tia chamou a minha atenção e eu rapidamente me virei para ela. — queria ficar com você, mas já está no horário. Tem comida na geladeira, é só esquentar,  e o Abraham tem que tomar o remédio dele, tá alí no balcão junto com o horário.  E por favor, qualquer coisa você me liga.

—— Sam, eu dou conta de uma criança. — a tranquilizei e vi a mesma suspirei aliviada. — mas qualquer coisa eu te ligo.

—— Obrigada, Amber, você é um amor. — ela lançou um beijo no ar e eu logo retribui o ato enquanto voltava a atenção para o menino ao meu lado.

Mas ele já estava focado em outra coisa, no desenho que passava na TV, eu o observei e vi o quão parecido com Aaron ele era, e sua educação era de Sam, era um menino de ouro, um querido.

—— Você quer comer alguma coisa, Abraham? — Perguntei após um longo tempo de silêncio. — posso esquentar a comida que a sua mãe deixou...

—— Eu não gosto da comida da mamãe, não é temperada. — ele me interrompeu divertido e acabei rindo da maneira em que Abraham falou. — fala sério, você concorda, não é?

( ✓ ) game over, michael schmidt Onde histórias criam vida. Descubra agora