Misunderstanding (Part II )

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Valentina PO.V




Ao chegar no parque, segui até a área onde costuma ter mais crianças brincando. Sabia que Luiza estaria
por lá, já que ultimamente ela tem amado ficar as admirando brincar. Eu também amava pois imaginava
nossa filha junto a elas.

Tudo parecia em câmera lenta. Luiza estava lá. Mas não estava sozinha. Aquele idiota estava com ela, e estava próximo. Perto demais da minha amada. Fui me aproximando sentindo a cada passo meu sangue ferver.

Como ela pode estar conversando com ele? Será que ela havia marcado de se encontrarem aqui? A sós?

Não. Luiza não faria isso, tenho certeza.

Eu apertava o buquê fortemente em minha mão, tentando descontar meu ódio em alguma coisa. Mas tudo tomou uma proporção ainda maior quando ao
chegar próximo aos dois eu vi. Seus lábios se selando.

Ele a puxou para um beijo. E ela se manteve parada, não o impediu.

Meu peito ardia assim como meus olhos. Tudo não passou de segundos, mas que para mim foram uma eternidade até que seu nome saiu hesitante entrebmeus lábios.

- Lu.. Luiza?

Então ela finalmente o empurrou com certa brutalidade, até me olhar com olhos arregalados e com certo medo e culpa, talvez.

- Va...Valentina, eu posso explicar..eu..

- Não há o que explicar, amor. Estávamos nos beijando. É isso. - 0 desgraçado a interrompeu com
um sorriso cínico em seus lábios.

Minhas mãos se fecharam em punido enquanto eu ainda mantinha os olhos fixos no de Luiza que também não desviou os seus do meu em momento
algum. Era uma conversa silenciosa, porém esclarecedoras onde somente nós entendiam os o que nossas almas falavam através dos olhos.

-Cala a boca seu idiota. - Luiza finalmente desviou os olhos dos meus para gritar com o homem que recebeu um forte tapa da latina. - Não me chame de amor e nunca mais encoste em mim npvamente.

O homem a olhou incrédulo enquanto ela seguiu hesitante em minha direção
- Amor. Eu juro que ele me beijou a força.

- Você não o impediu, Luiza.

-Ele me pegou de surpresa,Tina. Eu juro que ia afastá- lo. Acredita em mim, Valentina. Pelo amor de Deus amor, eu nunca faria isso com você. Eu te amo.

A fitei por um momento. Seus olhos estavam banhados de lágrimas, assim como os meus. Ela levou suas mãos em sua barriga me fazendo observar
o movimento. Levei minha mão por cima da sua, respirando fundo fechando meus olhos, abrindo os
ao sentir seus trêmulos dedos se entrelaçar aos meus.

Como dentre o toque de sua pele provocou uma corrente elétrica que percorria todo o meu corpo.

Eu sabia que ela não tinha culpa. Eu confiava nela. No nosso amor. Apesar da dor que senti ao vê-la nos braços de outro mesmo contra a vontade. De ter seus lábios em outro. Principalmente dele.

- Tudo bem amor. Eu acredito em vocể. - Luiza soltou um alto suspiro de alívio junto a um soluço antes de envolver seus braços em meu pescoço em
um abraço onde correspondi escondendo meu rosto em seu pescoço a apertando contra mim. - Eu te amo,
Luh.

- Não acredito nisso, Luiza. Você é minha. - O homem esbravejou vindo em nossa direção. Soltei Luiza me posicionando em sua frente.

-Ela não é sua. - Dei um passo em sua direção. - Nunca mais se aproxime da minha namorada e da minha filha. - Dei outro passo. - Se você encostar um
dedo em Luiza novamente...

Se Eu Não Tivesse Você (Valu)Onde histórias criam vida. Descubra agora