CAPÍTULO 04

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    Não gravei exatamente como conseguir chegar em casa e principalmente, como trouxe San comigo, apenas sabia que estava lutando com a fechadura da minha porta enquanto riamos da situação e eu tentava entrar em casa. Não duvido nada que os vizinhos fofoqueiros vão comentar sobre isso no grupo deles.

Me atrapalhei e senti a chave cair das minhas mãos.

— Você quer ajuda? —Ele se ofereceu e eu apenas aceitei, vendo pegar minha chave e colocar na porta, abrindo e em seguida entregando meu chaveiro.

Olhei para ele, apenas conseguimos rir de toda a situação. Entrei em casa e ele veio em seguida, quando fechei e me contornei para ele, seus olhos estavam focados nos quadros com fotos de quando me formei.

— O que achou?

— Todas lindas — Me encarou pelo canto dos olhos, virando para mim e por fim me guiando até ele, juntando nossos corpos. — Mas nada comparado a realidade — Seus lábios eram incríveis, a textura sobre minha pele, queimando por onde passava, fazendo minha calcinha ficar úmida contra minha pele.

— Poderia até fazer careta, mas tenho que concordar com você — Curvamos o cantinho a boca e fui ao encontro dele, unindo nossos lábios enquanto minha mão fazia um mapeamento do seu corpo e as suas, do meu, sentindo o caminho onde iriamos trilhar. Puxei ele até meu quarto, abrindo a porta e vendo San tirar a camisa, revelando o que eu já esperava mas queria ver, me aproximando e segurando seu peitoral com as mãos inteiramente abertas, guiando pela linha do seu umbigo, assistindo ele reagir e sorri com o meu toque.

— Se quiser, pode continuar tocando, estou amando seus olhinhos brilhando — contrair o rosto, sem jeito com sua fala e o segurei pela barra da calça, guiando para que ficasse onde eu queria, pondo bem na frente da cama e o assistindo deitar. Em seguida tirei meu vestido e foi minha vez de ver seus olhos brilhando, sua iris dilatando e seu peito subindo alto e descendo lentamente.

— Se quiser, pode tocar também — quando pude apenas observar, subir na cama, sentando sobre seu colo, sentindo sua mão agarrar minhas coxas e seu rosto se aproximar do meu busto, beijando minha pele e meus seios ainda sobre o tecido de renda, aumentando ainda mais aquela tensão quente entre nós. San me apertou, pressionando seu quadril sobre o meu, sentir sua ereção bem rente minha pele e desfez o feixe do sutiã, deixando meus seios ceder a gravidade, não se importando, beijando e chupando meus mamilos, deslizando a língua onde as estrias marcava minha pele, agarrando com uma mão e sugando com a boca. Balbuciei algumas palavras inaudíveis e ele disse algo que não ouvir direito, me deixando ainda mais excitada.

Segurei seus cabelos, percebendo a sua sensibilidade com meu carinho. Um pouco mais e o ajudei a se desfazer da calça de tudo o que restava, me esticando para pegar uma camisinha na gaveta e entregando para ele.

— Vou precisar de muito mais tempo pra provar de você.

— Teremos muito tempo — Nos beijamos e ainda sobre ele, encaixei seu membro na minha entrada, tendo minha cintura envolvida por suas mãos que me puxava para baixo, até que ele estivesse inteiramente dentro de mim, causando um agradável formigamento em minha pélvis, deitando por completo e me dando a liberdade de me mover.

— Eu só consigo pensar que você é gostosa pra caralho — Dei uma risada que foi interrompida pelos primeiros gemidos, me movendo e causando mais atrito entre nós. Me inclinei, as mãos de San sob minhas nádegas, dando ainda mais apoio para nos movimentar e tudo ecoar entre nós.

Prosseguimos com a noite, a sensação entre nós, o sentimento que crescia. No fim, dormimos agarrados, como se de algum jeito já fossemos íntimos para isso, seu cuidado e carinho em minha pele nua aumentava ainda mais isso em mim.

Me espreguicei ao ponto de um grunhido estranho saísse de mim sem que percebesse e eu despertasse, lembrando que não havia dormido só, abrindo os olhos e encarando meu quarto iluminado pela claridade do dia, estudando minha situação por baixo do edredom e por fim olhando ao redor, procurando San.

Olhei mais um pouco, acordando do sono bom, não encontrando-o na cama.

— San? — o chamei, pensando que poderia estar no banheiro, mas nada. Levantei e notei que as roupas dele não estavam ali, apenas as minhas. Fui até o banheiro e não achei. Comecei a concluir que provavelmente ele já tinha ido embora, o que contra o meu controle, me deixava chateada.

Até olhei o celular. Ele poderia não ter me acordado e mandado uma mensagem. O que não aconteceu. Irritada com isso, fui tomar meu banho. Ele não me devia nada, mas também achava desconfortável sair sem ao menos um adeus ou até logo. No banho, comecei a pensar que talvez ele foi porque tinha conseguido o que queria, o que agora me fazia ter ódio de mim mesma.

De banho tomado, precisava tomar café e continuar minha vida. Havia sido incrível, mas agora era outro dia. Caminhei até minha cozinha e escutei a porta da entrada ser aberta e fui ver quem era, encontrando San entrando de fininho.

— San? — ele se virou. Desci meus olhos e vi que estava com alguns sacos.

— Pensei que não ia se importar, deixei a porta encostada para quando voltasse, não fizesse barulho — Se aproximou. — Imaginei que acordaria cansada e trouxe algumas coisas.

Comecava a me sentir uma idiota.

— Eu pensei que… — Pausei e neguei. — Deixa pra lá, eu realmente estou com fome.

— Você pensou que eu tinha ido embora, não é?

— San, é que…

— Tudo bem Sarah, a culpa foi minha, pensei que seria rápido, deveria ter deixado um recado.

— Não precisa se desculpar — O ajudei a levar as coisas até a cozinha.

— Só fico chateado que pelo visto terei que ter mais tempo para melhorar as coisas entre nós — Ele veio até mim, deixando um beijo em minha testa. Abracei sua cintura e senti retribuir o abraço.

— Esqueci de falar ontem que terá que ter um pouquinho de paciência comigo — Ergui a cabeça e os olhos, observando o formato do seu queixo. Ele era lindo em todos os ângulos.

— Paciência, uh? certo, terei paciência — Abaixou um pouco, fazendo biquinho e juntando aos meus lábios. — Por você eu terei mais que isso, Sarah.

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