Capítulo 4 - Escolhendo fantasias.

3.2K 322 14
                                    

Lia, Emma, Carl e Anie vieram me buscar em casa para a escolha das fantasias. Para falar a verdade eu não estou me importando muito com isso.

Lia entrou em várias lojas perguntando se tinha roupas de policial e prisioneira, todos já tinham comprado suas fantasias faltava apenas a minha e de Vitor.

- Estou cansado de procurar. - Disse Carl.

- Calma, gente! Tem aquela loja ainda, a esperança é a última que morre. - Disse Lia.

Todos entraram na loja, Lia para e olha para a gente.

- Quero todo mundo cruzando os dedos. Principalmente você, July. - Disse Lia.

Cruzo meus dedos e mostro para ela.

- Óla, boa tarde! Gostaria de saber se tem fantasia de policial e prisioneira? - Emma pergunta para a vendedora.

- Não, todos foram compradas. - Disse a moça.

- Já é a quinta loja que vamos e falam isso. - Digo.

- Isso é coisa da Gina. - Anie fala.

- Ai que ódio daquela garota! - Lia coloca a mão na cabeça.

- Podemos escolher outros personagens. - Diz Emma.

- Temos fantasias para casal de batman e mulher gato,chegaram hoje a tarde. - Disse a vendedora.

- Oh, meu Deus! Claro, como não pensei nisso antes. - Lia está contente novamente.

- July e Vitor ficaram lindos. - Carl rir.

- Vamos levar! - Diz Emma.

A vendedora sorrir contente.

(***)

- Como foi com a escolha das fantasias? - Vitor pergunta assim que senta ao meu lado na hora do recreio.

- Foi um saco. - Sorrio timidamente.

- Lia disse que não vai me dizer qual é minha fantasia, pode me da uma dica?

- Não sou muito boa em dicas.

- Tente.

- Se veste de preto. - Torço os lábios.

- Tá de brincadeira? - Ele me olha serio.

- Não.

- July! - Lia me repreende.

- Tenho direito de saber o que vou vestir. - Ele olha serio para Lia.

- Não você não tem. - Lia cruza os braços.

- Cara, se você souber me diz? Estou morrendo de curiosidade. - Disse Peter.

- Calma, Peter! Descobrirei hoje mesmo. - Vítor olhou para Lia e sorriu.

- Você me dá medo. - Disse Lia.

O sino toca para todos voltarem a sala. Vitor e eu estamos andando no corredor para nossa sala.

- Vai descobrir mesmo? - Pergunto.

- Claro, já disse que sou eu quem faço as regras. - Ele sorrir.

(***)

Hoje Vitor não me trouxe em casa, porque eu corri para pegar o ônibus da escola. Chegando em casa tinha um recado da minha mão na geladeira onde dizia que ela foi a uma reunião e que não ia dormi em casa hoje. Liguei para o meu pai perguntando se ele voltaria para casa, ele como sempre é bom com as palavras respondeu " Claro que sim, pergunta idiota" . Faço omeletes e almoço a mesma. Alicia não parava de pedir, mas eu a ignorava da última vez que dei comida para ela, a pobre passou dias e noites provocando.

Ouço a campainha da minha casa tocar, com certeza meu pai esqueceu suas chaves. Assim que abro a porta me surpreendo com quem me encara.

- Batman? Isso é sério? - Vítor entra na minha casa sem pedir permissão.

- C-como você soube? - Pergunto.

- Você tem uma gata? Nossa! Ela é linda. - Vítor carrega Alicia no seu colo.

A imagem é incrível, Alicia nunca foi muito chegada a estranhos, mas com Vitor ela fecha os olhos e deixa ele cariciar ela. Talvez ela deixou pelo lindo sorriso que ele tem nos lábios.

- Isso é incrível, ela não se dá bem com estranhos.

- Meu gato também não.

- Você tem gato?

-  Sim o Nick, como ela se chama? - Pergunta Vitor.

- Alicia.

- Ela devia ir conhecer meu parceiro. - Vítor coloca Alicia no chão.

- Prometo levar. - Sorrio - Então como descobriu?

- Lia. - Ele respondeu rindo.

- Como fez ela falar?

- Ameacei ela. - Ele se aproximou mais de mim e da porta que ainda estava aberta.

- Com o que? - Ri dele.

- Disse que se ela não me falasse eu ia te sequestrar, ela pirou e me disse.

- Já disse para Peter? - Perguntei.

- Sim, ele perguntou se eu quero trocar com ele, mas não me encaixo com um anjo.

- Entendo. - Sorri.

- Te busco às seis horas? - Ele sai da minha casa.

- Okay, as seis horas.

- Ah! Mas uma coisa. - Ele se vira para me encarar - Você é péssima em dicas.

- Eu te avisei.

- Só não pensava que ia ser tão ruim assim. - Ele andou até seu carro e acenou para mim, acenei de volta. Fechei a porta, sentei no sofá e fiquei pensando em como ele é incrivelmente lindo.

Névola - A Caça aos Mutantes (vol. 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora