𝐼𝑛𝑒𝑣𝑖𝑡𝑎𝑣𝑒𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒, 𝑖𝑠𝑠𝑜 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒 𝑒𝑚 𝑚𝑖𝑚.

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Aquela breve conversa nunca saiu da cabeça do loiro

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Aquela breve conversa nunca saiu da cabeça do loiro. Era estranho. Era vulnerável. Mas ainda assim, muito cedo. Quem em sã consciência falaria do próprio íntimo para alguém que mal o conhece?

Mas os tempos agora eram diferentes, o outono havia acabado para dar entrada à primavera. Estudava com Minho haviam dois meses, e o campeonato iria acontecer em meros cinco meses, coisa em que um novato tem de ser um gênio absurdo para competir contra pessoas experientes.

Ficou preocupado em arranjar um professor tão tardiamente. Minho não podia estender seu horário, afinal ele tinha dois empregos e a banda. Falando nele, ele era um homem na qual lhe despertava curiosidade.

Porquê ele é do jeito que é? Porquê ele toca com tanto pesar?

A cada dia que ele acordava era uma questão sem resposta. Agora são oito da manhã, e Jisung jogava quatro cubos de açúcar em uma xícara bela de porcelana com café até a beira, não dormiu direito pelos malditos pesadelos. Aguardava a chegada do outro somente às nove, então, ele seguiria sozinho.

Não que não estivesse acostumado, mas sim cansado.

Companheiros de trabalho nunca foram amigos, sempre é preferível se afastar. Não tem o mesmo senso de humor, ou compreensão. Mas o importante é ter o que comer e água para beber, além de tudo.

Se levantou da mesa e seguiu para seu escritório interno, sem nada para fazer, já que terminou tudo duas horas atrás. Não sentia sono ou vontade de existir. Então, andou perdido pela casa até reparar que parou na sala de música, e então encarou o piano.

Se sentou em frente ao piano de mármore bege reluzente, de repente lembrou de uma música que lembrou quando era jovem. Esqueceu do piano e encontrou o saxofone rapidamente. Atrapalhado, tropeçou no tapete e quase caiu segurando o objeto.

Cantarolava a música ansioso. -... She's so sweet, so cold, so fair... - Chegou na estante de discos e resgatou-o de lá. Ao lado, havia uma vitrola de última geração. Colocou o disco para tocar, e então voltou ao sofá. A música se iniciou, o Han testava as notas, em breve tocando pra valer. O som saía do tom, e ele estava atrasado. Pulava notas por não conseguir acompanhar.

Ele tentava se convencer que estava se divertindo. Se fosse uma música que odiasse, ele continuaria a praticar, por pior que fosse a experiência. Ser perfeccionista parece uma maldição que, na opinião de Jisung, era necessário.

Sentiu vontade de beber, de repente. Enjoou da ideia por ser de manhã, mas não sumia da cabeça de forma alguma. Soprou mais forte o instrumento para espalhar o pensamento. Porém um novo lhe surgiu: Seria tão ruim assim?

Ele buscou a garrafa na cozinha, porém era pequena. Iria moderar, com toda certeza, já que tem aulas e trabalho para cuidar. Pensou subitamente em ter uma sweety lhe fazer bolinhos, ele teria para quem contar sobre todas as histórias de seus campeonatos e matar a solidão das horas vagas desacompanhado. Mas...

𝑂𝑑𝑦𝑠𝑠𝑒𝑦 𝐵𝑙𝑢𝑒 𝐶𝒉𝑖𝑙𝑙𝑠. - Minsung.Onde histórias criam vida. Descubra agora