{𝑪𝒐𝒏𝒄𝒍𝒖𝒊𝒅𝒂.} Em seu âmago, Minho não sentia mais aquela vontade fugaz da curiosidade humana, o interesse na odisseia. Dentro de si, ele era apenas um barco a velejar sem destino. Mesmo assim, trabalha para trazer sustento para quem realment...
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Jisung arrumava a cada milímetro da mesa, sorrindo sozinho, imaginando momentos adiantados em sua mente tal qual um adolescente a florescer em seus anos de ouro.
O cabelos cor de manteiga pescou em seu guarda-roupa mais cedo um de seus trajes mais estonteantes, com bordado de rosas do lado esquerdo do peito, com folhas caídas até a borda do paletó.
Ele lutava para não sujar a própria roupa enquanto arrumava o lugar, já terminando de fazê-lo.
Enquanto isso, Minho parecia aéreo na sala de estar, de frente para o fogo da lareira. Ele tocava qualquer nota do sax tentando tirar algo dali, ou lembrar de alguma música para tocar.
Foi deixado ali há alguns minutos por Jisung, e de repente fora vendado. No entanto, não era uma experiência ruim.
Enquanto estava sentado sobre uma almofada, o homem sentia o calor do fogo esquentar os tecidos de sua roupa e acariciar seu rosto, enquanto as costas de seu corpo estava mais gelado. Era um contraste confortável.
Ele sabia que ao seu redor estava escuro, tanto que só conseguia enxergar a luz intensa através do pano escuro como um borrão. Mal viu a cara de seu amado desde o momento que chegou, e fora deixado ali.
Sentiu uma mão em seu ombro de repente o tocar delicadamente e se arrastar lento até seu peito, encontrando a outra mão repousada já ali, e os braços contrários descansavam em seus ombros.
O corpo agaichou e Minho começou a se mexer junto com os movimentos de um lado ao outro dele, segurando as mãos entrelaçadas do homem em seu peito.
Jisung viu um espaço da pele branca a vazar. Se aproximou e deixou um selar longo em seu pescoço, sentindo o outro dar um sobressalto leve.
- Seus lábios estão gelados. - Sussurrou quase sem som, só percebendo depois que seus olhos estavam fechados por debaixo da venda.
Jisung continuou calado. Deu a volta e recolheu Jinnie de suas mãos a deixando sobre o sofá, para depois levantar o homem no chão.
Minho sentiu o calor sumir da face frontal do corpo e avançou no breu implacável. À sua frente, caminhando a passos de tartaruga havia Jisung, que começara de repente a estampar seu rosto lânguido de selares doces como mel.
Batendo o cotovelo na cadeira, Jisung retraiu-se, soltando um grito mudo. Jamais quebraria o ar de misterioso que batalhara tanto para construir e manter. Minho tateou o objeto e se acomodou ali.
Jisung desfez o nó que deixava a venda mais presa, e depois foi se sentar. - Pode olhar.
Minho viu uma mesa mais farta do que da última vez que passou o natal em família. O diferencial é que as pessoas mais discutiam com palavras duras em vez de apenas celebrar em silêncio e sorrisos.
Ali continham velas, duas garrafas de champanhe geladas até a alma, e duas velas singelas de chama crepitante, sendo a única iluminação no lugar além da luz da lua semi-escondida nas nuvens.