Peça única

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P.O.V. Aro.

Depois que o casal saiu eu fui até o quarto do bebê. Devo confessar que essa criaturinha me intriga muito, afinal nem eu nem ninguém parece ter ideia do que ela realmente é ou do que vai se tornar, entretanto eu já tive um vislumbre do Poder desta criatura e seja ela o que for é estonteantemente Poderosa. Uma joia rara, peça única.

Adentrei o aposento que tem papel de parede de corujinhas e lá no meio estava o berço. Me aproximei e encarei o bebê que estava acordado, ela está plenamente consciente com os olhos abertos, abraçada á um lobinho de pelúcia.

-Agora somos só você e eu minha querida. Devo admitir estou interessado em você porque você é sem dúvida a mais interessante. Não sou devoto, mas deve convir comigo que a sua existência é uma improbabilidade por si só. Um verdadeiro milagre.- Eu disse.

A menininha só ficou me olhando sem compreender nada do que eu dizia ou do que se passava

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A menininha só ficou me olhando sem compreender nada do que eu dizia ou do que se passava. Era como se perguntasse o que está acontecendo? O que este tolo está dizendo? Então ela se espreguiçou esticando seus bracinhos. Notei que a garotinha olhou para cima, para o mobílie de unicórnios de cristal que pendia do berço e o mobílie começou a se mover, os unicórnios começaram a cavalgar. E a garotinha sorriu e aplaudiu. Ficou claro para mim que aquilo era obra dela.

-Fascinante.- Admiti.

Ela usou sua magia para fazer os unicórnios do mobílie se moverem o que é um feito impressionante para um bebê de oito meses.

Enquanto isso no restaurante...

P.O.V. Alec.

Realmente é bom poder estar aqui neste restaurante, longe dos problemas dando um tempo de ser pai, híbrido, um guarda Volturi. Neste momento e neste lugar sou apenas um homem que trouxe sua esposa para jantar. E ela está linda sem dúvida nenhuma, muito elegante usando um vestido laranja tomara que caia, os cabelos estão presos num penteado bastante elaborado. Posso sentir o seu perfume de flor de cerejeira.

 Posso sentir o seu perfume de flor de cerejeira

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-Você está linda.- Eu a elogiei.

-Obrigado, você também. Esse seu terno é muito chique sem dúvida nenhuma, é tão lisinho e cai tão bem.- Disse minha esposa.

-Obrigado.- Agradeci.

Olhamos o cardápio e acabamos pedindo uma marguerita e uma garrafa da vinho.

-Una pizza margherita e una botiglia de vino rosso, per favore.- Eu pedi.

O garçom levou o cardápio e saiu para buscar o pedido. Notei que Renesmee não disse nada, ela ficou quieta.

-Eu pedi...

-Uma pizza margerita e uma garrafa de vinho tinto. Estou ficando melhor em entender italiano.- Minha esposa respondeu.

Ela parecia inquieta, nervosa e quando perguntei o que havia de errado ela me confessou que não gostava da ideia de deixar Hope sozinha no Castelo, de deixá-la perto de Aro sem supervisão, sem proteção.

-E o que exatamente Aro poderia fazer contra nossa filha?- Eu perguntei.

-Não sei, mas ele vai pensar em alguma coisa. Eu não gosto dele, não consigo gostar dele, de nenhum daqueles três. Eles me dão calafrios. Quando eu penso no meu bebê sozinho, desemparado e desprotegido naquele castelo como um filhotinho cercado por gaviões vorazes eu até me sinto mal.- Disse Renesmee.

-Amore mio...

-Não. Ele a quer e você sabe. É o nosso dever como pais proteger a nossa filha de todo o mal e isso inclui protegê-la de Aro.- A minha mulher reclamou então ela se levantou e ficou andando de um lado para o outro.

Me deu muito trabalho para fazê-la sossegar, tive que deixá-la ligar para Jane para saber se estava tudo bem e quando Jane assegurou que Hope estava sã e salva só então Renesmee sossegou e pudemos apreciar o nosso encontro.

P.O.V. Jane.

Renesmee é paranoica ela meteu na cabeça que Aro quer Hope na guarda. Ela não o quer perto da minha sobrinha de jeito nenhum, ela faz de um tudo para mantê-los afastados. Imagine um bebê de oito meses membro da Alta Guarda depois dela ter ligado surtada e me dito para cuidar da minha sobrinha e não deixar o Mestre Aro chegar perto dela eu disse ok e desliguei. Então fui até o quarto da minha sobrinha e imagine a minha surpresa quando eu encontrei o Mestre lá olhando Hope no berço.

-Mestre? O que está fazendo aqui?- Perguntei um tanto surpresa.

-Eu vim dizer olá para a mais jovem membro do nosso Clã.- Disse Aro.

E de repente, as suspeitas e medos de Renesmee não pareciam mais tão infundados.

-O senhor não pensa em... tê-la na guarda pois não?- Perguntei.

-Hope ainda é jovem. Ainda há muito tempo para isso. Bom, acho melhor me retirar nós não queremos atrapalhar o descanso da nossa bruxinha pois não? - Aro respondeu.

Ele saiu e eu peguei a minha sobrinha no colo acalentando-a. Acho que mais adiante isso vai ser um problema, sem dúvida esta conversa de integrar Hope á guarda vai resultar num conflito sangrento. Quando a minha cunhada ficou sabendo que Aro veio até o quarto de Hope sem ela ou Alec estarem presentes ela não gostou nada disso.

-Eu sabia! Foi o meu instinto de mãe. Sabia que aquele urubu ia vim aqui rondar, ai mas eu esgano ele! Eu arranco o couro daquele condenado antes de deixar se apoderar da minha filha.- Esbravejou a minha cunhada.

-Renesmee isso não significa nada.- Disse Alec.

-Significa sim! Olha, eu não quero que a nossa filha negue nenhuma parte de si mesma, de sua herança. Nenhuma. Hope é uma Volturi também e eu entendo, eu aceito isso, mas vê-la fazendo isso que vocês fazem... sendo uma assassina fria e desalmada, ser usada como uma arma... isso eu não aceito! Não quero que a minha filha seja uma escrava, eu quero que ela seja livre. Eu fiz uma promessa para a minha filha, eu lhe prometi um lar onde ela cresceria á salvo e protegida pelas pessoas que amam. Não num Castelo do Terror com um vampiro maluco que quer usá-la como arma! Que quer tirar vantagem dela, dos seus dons.- Disse Renesmee pouco antes de cair em prantos.

-Ela é uma Volturi também, ela herdou todos os seus inimigos e um Poder que... eu não compreendo. Preciso de alguém que ensine-a a controlar, não posso fazer isso sozinha, mas não vou deixar ninguém se aproveitar dela. Não vou deixar Aro fincar suas garras nela.- Ela protestou veementemente.

Bom, pelo menos ela está ciente de que Hope é uma Volturi e não tem problemas com isso. Ao que me parece o problema consiste em Hope acabar entrando para a guarda e portanto acabar sendo serva de Aro.

-Vocês conseguem imaginar o que aqueles três fariam se tiverem Hope sob o seu comando? Se Aro pegar a nossa filha, se ele a tiver... ele ganha. Nada jamais poderá detê-lo. E lá no fundo... vocês sabem disso, mesmo que não admitam.- Disse a minha cunhada genuinamente preocupada.

E sim, eu sei que ela tem razão e o meu irmão também. Portanto como ela está muito nervosa, com essa ansiedade, esse medo de Aro querer recrutar a Hope eles decidiram sair de férias, se afastar por um tempo para tentar acalmar a minha cunhada e dar a Hope a chance de uma vida normal. Eles vão se mudar para uma propriedade vizinha para mantê-la longe da Guarda.

The Volturis-ReneslecOnde histórias criam vida. Descubra agora