(Os capitulos 1 à 14 foram reescritos e muitas coisas mudaram, se já leu a história antes recomendo ler novamente)
Não era novidade que os estudantes da maior academia de Teyvat, a academia de Sumeru, eram conhecidos por sua grosseria e Arrogância...
O pequeno lápis balança em meus dedos finos, a luz fraca da lanterna que está sobre a fria mesa de madeira faz meus olhos arderem devido a claridade, minha cabeça lateja enquanto eu tento dar ligação entre as palavras do meu poema.
-O pequeno lírio murcha? Não...não combina....
Tenho um péssimo hábito de falar sozinha desde muito nova, por algum motivo fazer isso me ajuda a organizar as ideias na minha cabeça
Mordo o lábio inferior, que também é um hábito horrível, tentando pensar em alguma palavra que rime, mas como qualquer irmã mais velha sem privacidade meu irmão abre abruptamente a porta de casa, que além de ranger alto o suficiente para toda vila escutar ainda faz uma brisa congelante dentro de casa.
-Por Barbatos Joel, fecha essa porta antes que eu morra congelada! Pra que todo esse desespero todo, parece que correu uma maratona, só não me diga que o papai se perdeu de novo.
-Esmer...-O garoto ofega e tenta retomar o fôlego-é uma carta pra você....de Sumeru-ele estende um envelope.
Ele mal havia terminado de falar quando eu praticamente pulo da cadeira e pego a carta das mãos trêmulas do garoto.
Para dar contexto, faz um ano desde que enviei uma pesquisa para Sumeru, que é conhecida por ter a maior Academia de Teyvat e por ser uma academia toda fodona e os caralho o método de avaliação deles e bem rigoroso, os alunos que desejam entrar nela devem fazer alguma pesquisa que de algum jeito chame a atenção dos sábios e que prove que você mereça uma vaga. Eu moro numa região de Mondstadt quase inabitada, bem no comecinho de uma montanha enorme conhecida como Espinha do Dragão, então usei isso ao meu favor, fazendo uma pesquisa detalhada sobre cada lugar dessa montanha que é pouquíssimo explorada, torcendo os dedos para que isso desse certo e eu fosse chamada
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Eu mal termino de ler a carta, ainda inacreditada, eu consegui?!
-E AÍ?! PASSOU?!
-EU PASSEI! EU PASSEI! EU CONSEGUI JOEL!
Meu irmão vem correndo e me abraça, dando pulinhos de alegria, essa vaga significa muito para mim e para eles, afinal é a chance de mudar de vida, vou ter a chance de tirar minha família da miséria.
-O que está acontecendo? Esmer? Joel?que gritaria é essa?-meu pai Joserf, entra correndo em casa segurando uma espada na mão, ele é um homem de meia idade que teve que largar o emprego muito cedo devido a um acidente.
-PAII! PAI!! EU ENTREI! FUI ACEITA NA ACADEMIA!
-É SÉRIO? PELOS ARCONTES MINHA FILHA! EU SABIA QUE ESSA CARTA CHEGARIA! QUE ORGULHO!-Ele larga a espada e corre até mim e Joel, nos abraçando com muita força.
-Vocês vão ficar bem sem mim, não vão? É que eu vou ter que ir pra longe, o Joel é muito novo pra trabalhar e você não pode fazer esforço, isso me preocupa.
