𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐒𝐈𝐗

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MOMENTOS DEPOIS do ocorrido, a sala estava toda em silêncio, ninguém tinha coragem de dizer nada. Eu estava com a cabeça escorada no ombro de Su-hyeok com meus olhos fechados.

Cheong-san começou uma conversa sobre não escutar gritos após a professora e Na-yeon saírem, eu não tinha força nenhuma para escutar a tal conversa, então, apenas fechei meus olhos novamente, e consegui tirar um cochilo.

Eu não sei por quanto tempo dormi, mas só sei que quando acordei, estava no meio da noite. Não estava mais ao lado de Su-hyeok, mas o seu blazer estava por cima de mim, me protegendo contra o frio.

Olho em volta da sala, e de repente escuto uma voz.

— Já acordou? — me assusto ao escutar a voz de Su-hyeok atrás de mim, mas logo dou um pequeno sorriso ao notá-lo na escuridão.

— Sim. O que está fazendo acordado hora dessas? — o pergunto, fazendo uma careta após sentir uma fisgada no meu pescoço, provavelmente porque dormi de mal jeito.

— Alguém tem que ficar de vigia. Aliás, construímos um banheiro no estúdio. — fala, enquanto sentava ao meu lado, passando o braço por volta do meu ombro.

— Que legal. — digo, colocando minha cabeça no ombro de Su-hyeok, minha pele se arrepiando após sentir ele acariciar levemente minha nuca.

— Deveria tentar dormir mais. Te acordo quando for a hora. — sussurra, acariciando meu cabelo suavemente.

— Tem certeza? — falo e ele murmura um "sim" e eu fecho meus olhos, lentamente adormecendo ao toque suave de Su-hyeok.

[...]

A manhã finalmente havia chego, eu tinha usado o banheiro que preparam, não era um dos melhores, mas era uma boa opção.

Estava sentada em uma mesa ao lado de Cheong-san, encarando a mesa fixamente, meus pensamentos me condenando.

Será que eu iria conseguir sobreviver? Será que eu iria ter que mais amigos serem mortos por essas criaturas? São tantas questões.

[...]

— A gente deveria escrever só SOS na cortina? — On-jo sugeriu

— Acho que sim, isso é bom. — Hyo-ryeong concorda.

— De qualquer forma não vamos durar muito mesmo. — Nam-ra diz, encostada na parede. — Três minutos sem ar, três dias sem água e três semanas sem comida.

— O que é isso? — Su-hyeok faz a pergunta que todos queriam fazer.
— Limite máximo de sobrevivência.

— Só se passou um dia, temos que nos esforçar o máximo. — On-jo fala.

— Teremos sinais de desidratação hoje, e amanhã não vamos nem conseguir nos levantar. — Nam-ra continua, ela não tinha nenhum pingo de otimismo.

— Aonde quer chegar? Está dizendo que deveremos sair? Ou que, já vamos morrer e não precisamos fazer nada?
— Não sei.

— Então não diga nada. — falo, já sem paciência, e isso faz Su-hyeok querer argumentar algo.

— Acho que o que a presidente quer dizer é que devemos pensar nas nossas opções, não é?
— Não.

— Precisamos compreender a situação antes de agir? — Cheong-san indagou.
— Sim, algo do tipo.

— Eu concordo. precisamos saber mais para decidir se ficamos ou fugirmos. — Cheong-san continua.

— Como vamos fazer isso? — pergunta Dae-su.

𝐌𝐘 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐌𝐈𝐍𝐄 𝐀𝐋𝐋 𝐌𝐈𝐍𝐄 - 𝐥𝐞𝐞 𝐬𝐮-𝐡𝐲𝐞𝐨𝐤 Onde histórias criam vida. Descubra agora