𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐎𝐔𝐑

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OS DOIS garotos estavam agarrados na mangueira, havia uma zumbi presa ao pé de Cheong-san, mas ela logo foi derrubada por Su-hyeok, o Lee conseguiu entrar na janela, com a ajuda de On-jo, não consigo evitar de sentir um incômodo quando vejo a Nam agarrando a mão de Su-hyeok. Logo eu ajudo Cheong-san, que estava na borda da janela, esperando para entrar, pego sua mão e o coloco para dentro.

— Tudo bem? — pergunto ao garoto que estava em minha frente.

— Sim. Obrigado. — Cheong-san agradeceu-me sorrindo, e eu retribuo o sorriso, soltando a mão do garoto.

— Fecha logo! — Na-yeon reclamou, eu logo reviro os olhos com a fala da garota.

— Por acaso viu o Cheong-san entrar? Só íamos fechar quando ele entrasse — Gyeong-su disse, indo até a Lee.
— Agora tô errada por pedir pra fechar?

— Só você quer sobreviver aqui? — Gyeong-su rebateu.

— Seu favelado de merda. — Na-yeon falou, se virando, mas Gyeong-su agarrou o braço da garota e empurrou ela.

— Repete! Me chamou do quê? — Gyeong-su tentou partir para cima da Lee, mas eu logo agarro o braço do garoto, o puxando para trás.

— Não é hora pra brigar. — tentei acalmar meu amigo, mas parece que não adiantou de nada.

— Estão me vendo aqui? Sabem o que tá acontecendo? — Professora Park falou, tentando intervir a briga.

— Não sente vergonha por ser tão baixa ao ponto de xingar os outros por causa da sua classe social? — perguntei à ruiva, e Na-yeon ficou em silêncio.

— Por que tá chamando ele assim? Fala. Por quê? — A professora perguntou.

— Ele mora no conjunto habitacional. — Su-hyeok falou pela primeira vez depois que entrou na sala.

— Você não deve chamar alguém assim, Na-yeon. Nunca. E não seja bobo, Gyeong-su. Você perde a razão quando tenta partir pra agressão. Entendeu? — explicou, mas isso não iria adiantar de nada. — Pessoal... Não sejam assim, não vamos ficar brigando. Nem sabemos o que está acontecendo.

— São zumbis. — Su-hyeok falou.

— E os outros professores? Ligaram pra polícia? —  Ji-min perguntou, se aproximando da professora.
— Devem ter ligado. O pior é que eu tô sem meu celular…

— Professora.. as mãos de Hyeon-ju estavam geladas, as de I-sak também. Provavelmente isso tudo começou a partir de Hyeon-ju. — disse On-jo.

— Pera aí, a Hyeon-ju não foi pro hospital? — Hyo-ryeong questionou, e On-jo logo concordou.

— Lá deve estar um caos, se as autoridades não agirem logo, o vírus pode infectar toda Hyosan. — digo, vendo alguns alunos ficarem cabisbaixos.
— Deve ser por isso que não vinheram ainda.

— Espera aí! A internet! — Joon-yeong comentou, indo a um computador presente na sala.

Su-hyeok se aproxima de mim e pega minha mão, faço uma careta em dor, devido a uma ardência que sentia no dorso da mão. O Lee soltou minha mão, logo vendo um arranhão, ficando preocupado na mesma hora.

— O que foi isso? — o garoto me pergunta preocupado, enquanto examina o ferimento.

— Foi na hora que eu empurrei I-sak da janela, me arranhei com o vidro da janela, nem estava sentindo-o doer. — explico, e o Lee parece se acalmar mais, mas ainda estava preocupado.

— Ah. Eu fiz o ferimento sangrar quando peguei na sua mão, desculpa. — Su-hyeok lamenta, enquanto acariciava levemente minha mão.

— Tudo bem, vamos. — eu dou um pequeno sorriso para o garoto.

𝐌𝐘 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐌𝐈𝐍𝐄 𝐀𝐋𝐋 𝐌𝐈𝐍𝐄 - 𝐥𝐞𝐞 𝐬𝐮-𝐡𝐲𝐞𝐨𝐤 Onde histórias criam vida. Descubra agora