𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐈𝐕𝐄

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JÁ HAVIA passado mais de trinta minutos que Gyeong-su entrou no estúdio, eu tinha adormecido no ombro de Su-hyeok. Logo me levantei, quando Cheong-san disse a professora que Gyeong-su não queria sair, e fui em direção ao vidro do estúdio.

— Caramba, que teimoso. — sussurro para mim mesma, enquanto me apoiava no vidro para vê-lo.

— Eu vou entrar. — escuto Cheong-san dizendo, e logo o interrompi.

— Por que você vai entrar? Na-yeon que causou tudo isso, ela que deveria entrar. — digo, e sinto os olhares de todos para mim.

— É errado suspeitar dele? Todos fizeram isso. — a ruiva se defende.

— Eu não suspeitei dele. — Dae-su fala.

— Vá pedir desculpas para ele. — repito, e a garota murmurou um "não", mesmo querendo manter a calma, não me aguento e minhas mãos vão rápidas em direção ao suéter da Lee e a puxo em direção a porta. — Você vai pedir desculpas a ele. — eu a empurro em frente a porta, ela se vira para mim com raiva.
— Eu não vou.

Após ouvir as palavras da garota, eu rapidamente me encho de raiva e agarro o cabelo da menina, a mesma tenta se soltar pegando nas minhas mãos e acidentalmente bate no meu rosto, eu abro a porta do estúdio e a jogo lá. — Filha da puta. — murmuro baixo para apenas ela ouvir, mas tenho um pressentimento que mais alguém escutou, eu fecho a porta e me viro para o resto da turma.

— Isso não era necessário. — a professora me olha com desaprovação.
— Alguém tinha que a incentivar.

Todos se viraram em direção ao vidro do estúdio observando os dois, vejo Na-yeon pegar na mão de Gyeong-su e limpar o seu machucado com um lenço, e logo o colocar no bolso novamente e sair da sala.

Na-yeon saiu da sala acompanhada de Gyeong-su, que estava pronto para partir para cima dela, fazendo seus amigos o segurarem. — Você é mesmo uma desgraçada! — Gyeong-su rusne, enquanto era segurado pelos meninos e pela professora.

Eu logo tentei me aproximar, mas fui puxada de volta por Wu-jin. — Não faça nada agora. — ele sussurra para mim, o seu aperto em meu braço diminui.

— Você só pensa em si mesma! — Ji-min exclama.

—Ele deixou Kang Jin-gu entrar e quase morremos. — a ruiva fala calma, enquanto se sentava de volta na cadeira.

— Ele não sabia que ia acontecer aquilo, ninguém sabia.

— Vocês são tão irritantes! E se eu estiver certa?

— Como pode achar que ainda tem chances? — fala Cheong-san, já aumentando a voz.

— Vejam, vejam se estou errada. — Na-yeon aponta para Gyeong-su.

Eu olho para o garoto que estava perto de mim, sentado em uma cadeira, seu nariz estava sangrando novamente.

— Seu nariz… — falei baixo.

Ninguém conseguia dizer nada, nem mesmo os seus amigos, nem mesmo eu. Gyeong-su levou a mão até o sangramento e se levantou na hora.

— Viu? Ainda acham que estou errada?

— Ei. O que tem de errado comigo? — falou olhando para suas mãos, ele andava cambaleando.

— Qual o problema? — Cheong-san tenta se aproximar mas é puxado por On-jo.
— Não é verdade.

— Livrem-se dele! Livrem-se dele agora! — Na-yeon gritou desesperada.

— Porra! Eu não estou infectado. — ele aumenta a voz irritado, enquanto tentava ir para cima de Na-yeon, mas Cheong-san ficou no meio.

𝐌𝐘 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐌𝐈𝐍𝐄 𝐀𝐋𝐋 𝐌𝐈𝐍𝐄 - 𝐥𝐞𝐞 𝐬𝐮-𝐡𝐲𝐞𝐨𝐤 Onde histórias criam vida. Descubra agora