Capítulo 6 - Rei vs Rei

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Em meio de um corredor vazio, o demônio Belzebu caminhava, ele estava querendo conversar com alguém.

Belzebu chega à uma porta que estava escrito "Enfermaria do Rafael" e bate nela, alguns segundos se passavam e ninguém abria, então Belzebu bateu novamente.

Alguém abria a porta para Belzebu, não era Rafael, mas sim um anjo enfermeiro que junto de outros anjos cuidam dos lutadores que venceram as rodadas.

- Como posso o ajudar, senhor Belzebu? - Perguntou o anjo, ele sabia e reconhecia que a mosca gorda da frente dele era de fato o senhor das moscas.

- Eu quero falar com Baal, agora. - Respondeu Belzebu de uma maneira fria para o anjo.

- Senhor, infelizmente não podemos deixar que venham visitar os pacientes, então por favor espera... - O anjo não conseguiu terminar sua frase, pois foi engolido por Belzebu em uma bocada.

Os outros anjos viam oque Belzebu fez e saiam correndo daquela sala de medo do senhor das moscas. Belzebu entra na sala e olha pela enfermaria, parecia como uma sala de enfermaria normal, mas era mais decorado, cores claras e douradas, era como se a enfermaria fosse só atendida por milionários ou bilionários.

- Por que veio aqui, Belzebu? - Perguntou uma voz vindo de alguém deitado em uma das camas, era Baal se recuperando de seus ferimentos.

Belzebu olha para seu pai, ele caminha devagar até ele enquanto diz:

- Eu só vim ver como você está...e te parabenizar pela vitória, nunca reconheci sua força, mas agora eu percebo quem é você por trás dessa cara triste e depravada. - Respondeu Belzebu.

Baal não respondia Belzebu, porque sabia que era verdade, em uma luta entre esses dois, Belzebu venceria por ser mais forte que seu pai, o senhor das moscas é como se fosse uma fusão de Baal e Zebub só que com o poder dobrado.

- Ei, Baal, eu tenho uma pergunta...como era minha mãe? - Perguntou Belzebu para Baal.

Baal ficava surpreso com a pergunta de Belzebu e responde:

- Ela era...linda, maravilhosa, gentil...e comia muito como você. - Respondeu Baal.

- Agora eu entendo de onde vem a minha gula, Hahahahahahaha! - Belzebu começou a gargalhar, Baal olhava para ele rindo e não se aguentava e começou a gargalhar junto de seu filho.

Belzebu limpa os seus olhos e pergunta novamente para Baal:

- Mas como vocês se conheceram? - Perguntou Belzebu novamente.

- Eramos jovens, e sua mãe era da corte real e eu só um zé ninguém, mas ela via algo em mim que nem eu consegui ver direito... - Baal enquanto falava começa a cair lágrimas em seus olhos, Belzebu nunca viu seu pai chorando, sempre o via como um cara sério desde o seu nascimento até o presente.

Belzebu via aquela cena toda e achava uma baitolagem total, mas compreendia Baal, perder alguém que era sua alma gêmea não deve ser fácil. Então o senhor das moscas chega mais perto de Baal e dá um abraço em seu pai, o deixando surpreso.

- Está tudo bem, pai, está tudo bem... - Belzebu dizia tais palavras enquanto abraçava seu pai, deixando Baal novamente surpreso, pois ele nunca foi chamado de "pai" por Belzebu, sempre foi só "Baal" ou "coroa". Como resposta, Baal o respondia do mesmo jeito, assim dando um abraço de pai e filho.

Alguns minutos depois, Gabriel corre até um corredor onde está Miguel, ele bate na porta um monte de vezes para chamar a atenção de seu irmão. O arcanjo abre a porta e diz:

- Meu Deus, Gabriel, relaxa, eu já ia bater a porta... - Miguel não terminava sua frase pois ele via a cara apavorada de Gabriel.

- Está bem, irmão? - Perguntou Miguel, ele põe as mãos nos ombros de Gabriel e chacoalha ele.

Apocalipse: o destino do mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora