It's inevitable everything that's good comes to and end...

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NOTAS DA AUTORA:

Oieee!!! Olha quem decidiu dar o ar da graça? Eu mesma!!! Desculpem a demora, eu vivo em uma correria louca! Capitulo de hoje está cheio de emoções, espero que gostem! Estou muito feliz que estejam gostando da história e com os elogios a minha escrita, isso me motiva demais!!!

Boa leitura<33

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NARRADOR P.O.V

Diego tinha conseguido convencer Amaury de conversar com ele. Depois que eles se encontram daquela maneira, Diego descobriu que tudo que ele reprimiu durante esse ano longe de Amaury, foi em vão e a falta que Amaury fazia na sua vida era dolorosa demais, se martirizando por descobrir isso talvez, tarde demais.

Ele nem teve tempo de trocar de roupa depois que ligou para Amaury, havia percebido o quão magoado e chateado Amaury estava e isso o desesperou, as respostas de Amaury foram muito duras, frias e isso o machucou três vezes mais, pois se não tivesse a oportunidade de conversar com ele, o perderia para sempre e não poderia falar sobre o arrependimento que estava sentindo. Diego não esperava que eles fossem reatar, mesmo sabendo que ainda amava Amaury, daria todo espaço do mundo para ele, já que foi Diego quem fez a burrada, que agora ele reconhecia que meteu os pés pelas mãos e agiu por impulso.

Depois que recebeu o endereço por SMS, seu coração doeu por alguns segundos, lembrando que ele iria encontrar Amaury em um apartamento diferente e sozinho, ele esperava. Diego havia ficado com o apartamento, Amaury decidiu deixar para ele, pois não conseguiria viver no lugar onde eles compartilharam tantos momentos inesquecíveis, ele era sensível demais e não conseguiria lidar com as memórias. Por algum motivo, ele achou que para Diego seria fácil e Diego também achou que seria, já que ele sempre foi mais pé no chão e agia mais pela razão do que pelo coração. Por um ano, ele conseguiu reprimir as memórias, mas agora, ele já não sabe, ele na verdade não sabe mais de nada e muito menos o rumo que essa conversa levaria, o que o apavorava…

DIEGO P.O.V

Suspiro aliviado quando Amaury aceita conversar comigo. Depois que o vi, percebi coisas que se eu pudesse me dar um murro, eu daria. Eu tinha me arrependido, me arrependido para caralho. Como eu pude achar que conseguiria e como eu consegui viver todo esse tempo longe de alguém por quem eu sentia um amor avassalador? Como eu pude magoar tanto Amaury sabendo o quão sensível ele era? Como eu pude jogar fora um ano inteiro? Sendo que poderíamos ter colecionado muito mais memórias. Mas, também não consigo ignorar o fato de que estávamos brigando mais que o normal e isso tava tomando um rumo que eu não estava gostando. Me desperto de meus pensamentos quando ouço o barulho da notificação do Uber avisando que já havia chegado. Saio de casa, trancando a porta e olho para a escada. Uma memória invade toda minha cabeça. Nós dois chegando bêbados, tropeçando nos degraus e rindo, Amaury me desafiou a subir a escada para provar meu ponto, eu estava falando que não estava bêbado, e ele quis que eu provasse subindo as escadas. Óbvio que ele falou isso porque estava ali caso eu caísse. Um sorriso triste brota em meu rosto. Nós tínhamos o mundo, mas esse mundo caiu em nossas cabeças e agora somos apenas dois fantasmas nadando em um copo meio vazio.

Chamo o elevador e mando uma mensagem para o motorista avisando que eu já estava descendo e invento que o elevador deu um problema. Não ia comentar que fiquei parado olhando para a escada que trouxe memórias sobre eu e meu marido. Quer dizer, ex marido. Chego na portaria avistando o carro e vou para o banco de trás, mostrando o endereço para ele, que segue viagem. Passo o cinto de segurança pelo meu peito e encosto a cabeça na janela do carro, já era fim de tarde e o Rio de Janeiro estava mais movimentado do que nunca, barulhos de buzinas, alguns xingamentos, tudo isso passava como vultos diante de meus olhos, me fazendo suspirar, fechando os olhos, eu demorei mas passei a amar o Rio e aqui era minha casa, aqui tinha pessoas que me faziam se sentir em casa e tinha Amaury, que era minha verdadeira casa.

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