Guillermo Varela era considerado quieto e tranquilo. Pelo menos era o que a mídia achava do jogador que nunca saia em polêmica e vivia apenas em fazer o seu trabalho, mas sua vida muda completamente quando em um momento de raiva no treino, ele acaba...
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PRECIOSA LEBLANC Naquele mesmo dia.
Entro na sala de reuniões e ando em direção a minha cadeira, recebendo o olhar de todos sobre mim.
― Perdoe-me pelo atraso, tive um pequeno problema com minha filha. ― aviso ao tirar minha jaqueta e coloco nas costas da poltrona, em seguida puxa a mesma e me sento.
― Ela esta bem? ― Karen perguntou aflita.
― Ela está, só digamos que ela fez algo impulsivo demais para meu gosto. ― forço um sorriso tranquilizando elas.
Gostava de saber que as pessoas com quem trabalhava comigo, amava Kiraz. Era como se eu tivesse ganhado na loteria ao ver todas elas aflitas com qualquer coisa que fosse relacionado a minha filha, isso era bom.
Ainda mais que eu era mãe solo. Kiraz só tinha eu e Augusta em sua vida e as vezes podia contar com Henrique, mas ele viajava muito e isso acabava afastando os dois. Henrique era meu melhor amigo e o único homem que fazia parte da minha vida, era o único em quem eu confiava.
Gostava da relação dele com Kiraz. E era o único que eu permitia chegar perto dela, eu sabia que ele nunca faria mal para a minha filha e sabia que poderia confiar nele.
Ele nunca iria me decepcionar. Nem a mim, nem a Kiraz.
" ― Henrique, não se atreva a fazer isso e se der merda? ― pergunto ao tirar meu olhar do notebook e olhando em direção a escada.
― E se não der? ― ele rebateu a fala e eu ri ao negar com a cabeça. ― Kiraz está feliz, vai mesmo acabar com essa alegria dela?
―Mamãe, quer me ver triste? ―observo minha filha fazendo bicoenquantosegurava fortemente nas bordas da caixa de papelão.
― Se ela se machucar, eu juro quê será você que vai cuidar dela e depois eu o mato. ― forço um sorriso ao vê-lo fazendo careta. ―Você é pior que a Kiraz. ―nego com a cabeça e voltoucom meu olhar para a tela do notebook, ignorando completamente o fato dele querer jogar a minha filha escada abaixo dentro de uma caixa de papelão e ser amparada por um colchão."
― Kiraz é você toda, senhora LeBlanc. ― Malu falou, eu pisquei os olhos e ri ao concordar com a cabeça. ― Quantas vezes a senhora deixou o impulso falar mais alto, hein?
― Não sou tão impulsiva assim. ― nego rapidamente com a cabeça.
― Imagina, não é! ― Lavinia ironizou. ― É por isso que a senhora é dona de três empresa, cada uma em um país diferente? Sabe, sem impulso. ― fiz careta.
