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Mais um dia na grande Mansão Malfoy. As empregadas vieram abrir as janelas, provavelmente era 8:00 bufei em ódio. Já que adoraria dormir mais um pouco. Me sentei na cama ajustando minha visão na luz solar que esquentava o quarto.

— A senhora Malfoy disse que o café lhe espera. - disse uma velha.

— Que horas são? - perguntei antes de bocejar.

— Dez e vinte, senhor. - respondeu calma, me espantei com o horário incomum, mas não reclamei, mas ainda preferia dormir mais.

Depois de muita força de vontade me levantei, indo pro banheiro tomar um banho. Nada mais revigorante do que um belo banho matinal, vesti uma regata de algodão e uma bermuda preta. Fui descendo as escadas ouvindo meus pais conversando no escritório do Lucius, nem faço ideia do que tanto falam.

Segui pra sala de jantar, onde minha refeição matinal estava, assim eu esperava. Não comi nada desde ontem.

Sentei-me a mesa, vendo os pães, geleias, uma jarra de suco, uma de café, fatias de bolos aparecerem a frente. Fui logo enchendo minha xícara de suco, o cheiro de café lembrava ela. Bufei.

— Quem disse que gosto de café? - a jarra sumiu. - Muito bom.

Comecei a comer. Logo um elfo veio em minha direção, e parecia assustado, colocou uma carta na minha perna, sem falar uma palavra, sumiu. Estranhei. Olhei pros lados, já que ele havia me deixado tenso também, e abri a carta, gelei com a caligrafia delicada.

"Caro Draco,

Como está indo suas férias? Aposto que esplêndidas. Não sei se é apropriado vir por meio de escrita lhe falar isso, mas. Ai por Salazar irei me arrepender disso. Mas, hoje, senti sua falta. Somente hoje. Não venha se achando o queridinho.

Com carinho, Katrina"

— Ela me escreveu... - senti um sorriso surgir em meu rosto e um leve mormaço. Mas logo desfiz quando a porta se abriu, escondi a carta dentro do bolso e voltei a comer.

— Ah, isso são horas Draco? - o mais velho questionou.

— Ora Lucius, deixe-o. Eu permiti que dormisse mais um pouco.

— Bom dia pro senhor também, pai. - notei suas roupas. - Está indo ao Ministério?

— Sim, minha presença foi solicitada hoje, provavelmente ficarei o dia inteiro lá.

Deu um beijo na bochecha da loira e seguiu em frente. Ela caminhou até mim, se sentando na cadeira próxima, cerrou os olhos.

— Está corado, algo aconteceu?

— Não mãe, nada. - tentei soar naturalmente, já que não sabia como ela iria reagir se soubesse.

— Certeza? - assenti com a cabeça. - Espero que Dobby tenha lhe entregado a carta. - quase engasguei, ela soltou uma risada baixa.

— Como sabe?

— Eu que a recebi, tem sorte do seu pai não ter pego na hora que chegou.

— Pelas barbas de Merlin, mãe eu posso explicar-

— Draco, filho, não precisa explicar nada... - ela segurou minha mão oferecendo um sorriso doce e acolhedor. - Se tem sentimentos por ela, tudo bem.

𝙎𝙖𝙣𝙜𝙪𝙚 𝙋𝙧𝙖𝙩𝙖 - Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora