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(͡° ͜ʖ ͡°)

Mais uma noite incompleta para Katrina e Harry. Os dois tiveram pesadelos, mas a diferença é que em um dos dois, o Lord tentava penetrar a todo custo na mente do rapaz enquanto que em Katrina, a dificuldade era maior, as aulas de Alastor estava fazendo efeito, mesmo em sono profundo a parede se mantinha em pé. Porém não a impedia de ter sonhos estranhos.

Flashes de luzes. Duas varinhas se encontrando e batalhando. Feixes de feitiço. Maldições sendo pronunciadas. Gritos e pedidos de socorro. Uma máscara de comensal frente a frente.

°°°

Havia chegado o dia. Sarah havia separado uma roupa para a ocasião, um vestido mediano azul marinho combinado a um blazer preto e para o toque final, uma bota, com salto baixo, fina courada preta. Para o cabelo, como ainda estava curto, ela prendeu em um grampo prata com símbolo de cisne no lado esquerdo. Elegância perante o desastre, lema principal das rainhas e imperatrizes.

— Pronto... Katrina, mantenha a postura, você não fez nada de errado meu amor — via o nervosismo na sobrinha, mas os ossos da tia também tremia.

— Eu sei tia, vou me sair bem — sorriu tentando mostrar confiança.

— Uma verdadeira lady, eu diria — Sirius surgiu encostado na porta, admirando a beleza da criança, que hoje, vai enfrentar a vida adulta -, mas a Sarah ta mais nervosa que você Katrina.

— Cala a boca almofadinhas... É que-

— Vamos Katrina!! — ouviu-se a voz de Arthur, ele que levaria os dois para o Ministério, e pelo seu tom, já estava impaciente.

— Ok tia, já vou! — desceu as escadas ligeira.

— Boa sorte minha menina — começou a morder a unha, Sirius sorriu ladino.

— Sorte eu desejo para Fudge, essa menina vai tocar o terror naquele Ministério!

Então eles partiram, foram a pé mesmo já que a estação do de trem era ali perto. Harry e Katrina tentavam quebrar aquele clima pesado com conversas de adolescentes - como Alastor e Lupin nomearam -, mas por dentro estavam uma pilha de nervos.

Chegando na estação pegaram um trem direto para Whitehall, particularmente o senhor Weasley adorava se aventurar no mundo trouxa, mas para os dois, isso não passava de mais um dia comum. Arthur, por algum motivo decidiu ir na frente para descer a escada rolante.

— Harry — Katrina cutucou o Potter -, o senhor Weasley parece uma criança.

— Ele trabalha com isso a anos, mas mesmo assim se surpreende — eles riram baixo quando o mais velho deu um passo tremido para fora.

— Trens, metrô... esses trouxas são criativos.

Segurou um riso fraco.

Arthur se deparou com um desafio trouxa. Uma catraca. Harry olhou para Katrina, para ver se ela estava vendo o que ele via, o homem tentou de tudo, mas ela não abria. Até que o menino mostrou um cartão de segurança e permitiu a passagem do Weasley, Katrina repetiu o processo. Ele ficou surpreso com tamanha tecnologia.

Estavam se aproximando do Ministério, os pés de Katrina doíam sobre os saltos. Uma cabine telefônica.

— Por que estamos aqui?

— É a entrada de visitantes, nunca usei na vida... deve ser legal! — arregalou os olhos pensando em trilhões de possibilidades de dar errado quando ele abriu a cabine.

— Barbas de Salazar... — hesitou em entrar, mas arrumou um espaço para caber ali.

— Deixa eu pegar meu dinheiro trouxa — ele mexeu em algumas engrenagens e esperou, como uma criança aguardava a vez de ser chamada pela professora no primeiro dia.

𝙎𝙖𝙣𝙜𝙪𝙚 𝙋𝙧𝙖𝙩𝙖 - Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora