OLHA SÓ QUEM VOLTOU MEU POVO FANFIQUEIRO
COMO VOCÊS ESTÃO?DEMOREI MAIS VOLTEI COMO PROMETI
ESPERO QUE CURTAM
Lagoa Azul, MG
Sheilla CastroO meu corpo se encontrava incomodado depois de ter passado por quase duas horas dentro do carro, mas infelizmente eu já estava acostumada a fazer esse percurso sozinha desde que tirei a minha carteira de motorista e ainda era melhor que precisar pegar o ônibus que demorava ainda mais. Porém o esforço sempre acabava valendo a pena quando eu chegava em Lagoa Azul e sentia o clima agradável da cidade que tinha menos de 12 mil habitantes onde todos se "conheciam".
Trânsito era uma palavra que não existia nesse lugar já que a maioria dos habitantes preferiam usar de bicicletas ou até mesmo andar a pé por tudo acabar sendo muito perto. A minha BMW X4 preta acabou despertando alguns olhares curiosos, baixei os vidros para que alguns vissem que se tratava de mim e cumprimentava alguns conhecidos a buzinar. Enrolo na pequena rua que levava até a igreja católica sendo localizada no centro da cidade e tendo uma pequena pracinha onde tinham algumas crianças brincando. Mas ainda preciso dirigir por um pouco mais de tempo até chegar a rua onde a residência da minha família ficava ou melhor a casa onde ficavam quando estavam no centro da cidade.
Estaciono o carro em frente à casa que ainda estava pintada tradicionalmente de amarela já que Dona Sueli se recusava a mudar a cor, as portas e janelas eram brancas, o murro branco e o portão de ferro que tinha sido trocado depois da minha insistência. Abro o portal que inevitavelmente fez o barulho que costumava fazer todas as vezes, revirei meus olhos e dei alguns passos até chegar a porta da casa. Dei algumas batidinhas na porta, ela foi aberta e o sorriso surgiu no meu rosto ao ver a mulher que eu mais amo na vida
- Vovó Tete - a animação na minha voz era evidente e logo eu me encontrava a abraçando - eu senti tanto sua falta
- Você está me apertando demais, menina - deu uma risada depois de falara frase e em seguida um tapa no meu bumbum - se sente mesmo minha falta volte para perto da sua família
- Vovó já conversamos sobre isso - falei dando um beijo demorado em seu rosto e finalmente a soltando - eu não tenho como continuar trabalhando na construtora e morando aqui
- Minha neta não precisaria trabalhar tanto se tivesse de casado com um homem rico que bancasse a sua vida perto da sua família - vovó disse sem esconder a sua expressão séria e eu suspirei - minha filha os trinta anos já estão chegando e você ainda não se casou
- a senhora sabe que não está nos meus planos no momento um casamento - informo novamente para ela que fechou a cara para o meu lado - eu estou me dedicando a minha carreira
- dessa forma eu só terei os meus bisnetos da parte do Victor - vovó resmungou me olhando com a cara ainda fechada e eu apenas dei de ombros - você nem ao menos tem um namorado
Um longo suspiro acabou escapando dos meus lábios pela frustação de ter começado a minha visita a família com a tradicional briga por eu não ter um relacionamento, dou uma última olhada na minha avó e saiu caminhando em direção a cozinha onde mamãe estaria já que o cheiro delicioso da sua comida já tinha tomado conta da casa toda. O sorriso surge no meu rosto quando na porta da cozinha já noto a presença do meu pequeno príncipe o Ben que é o bebê de 8 meses da minha cunhada Clara com o meu irmão Victor.
- o meu príncipe já está aqui - o bebê gordinho pareceu conhecer a minha voz ao me procurar mexendo com a sua cabeça - Benzinho da titia
Um pequeno sorriso surgiu o rostinho gordinho de Ben, me aproximei da minha cunhada a cumprimentando com um beijo rápido em seu rosto e já pegando o bebê nos meus braços que pareceu ter ficado agitado somente com a minha presença. O cheirinho de bebê que estava vindo dele era delicioso, o enchi de beijinhos por todo o meu rosto e as gargalhadas dele faziam o meu coração acelerar. Fiquei um tempinho no meu mundinho particular onde existia apenas eu e Ben.
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Stay - Sheibi
FanfictionQuando ainda somos muito novos aprendemos a não mentir ou esconder algo da nossa família, mas o que fazer quando nos vemos obrigados a fazer isso? Sheilla Castro viveu por toda a sua vida no interior até se mudar para Belo Horizonte para cursar a s...