Vocês bateram a meta rápido demais
quase não consigo escreverSheilla Castro
1 mês depois (Maio)Um mês tinha se passado desde que finalmente conseguimos voltar para Belo Horizonte trazendo a minha mãe conosco e deixando a construção da Doce Lar em ótimas mãos, mas voltaríamos em breve para vistoriar se tudo estava saindo como o planejado. Mamãe ficou hospedada durante uma semana inteira conosco, mas começou a se dividir entre ficar comigo e com Victor que estava passando por um momento difícil com a viagem da esposa a trabalho o pequeno Ben estava manhoso e a presença da minha mãe ajudava demais o meu sobrinho. Era impossível competir com a fofura daquele menino.
O trabalho acumulado tinha se tornado imenso por causa de projetos que não sido aprovados pelos clientes por causa da incompetência de Keyla que não sabia simplesmente fazer nada do que deveria, porém no seu Instagram as fotos pareciam que ela era a melhor. O meu sogro acabou a demitindo quando ela arrumou problemas com um antigo cliente, o questionei o motivo dele ter a contratado e ele disse que só fez por ser um pedido da minha sogra que estava tentando ajudar a neta de uma amiga. Mas era impossível continuar com uma arquiteta que não sabia fazer o seu trabalho.
Durante algumas horinhas que conseguido na semana fomos a uma consulta com a doutora Naiane Rios que é uma obstetra especializada em fazer a FIV. Sim, decidimos começar o quanto antes a fazer a inseminação já que estamos nos planos de me casar gravida. Ela nos mostrou todas as opções e decidimos que eu iria gerar um bebê do ovulo de Gabriela, fizemos todos os exames pedidos e graças a Deus estava tudo bem com nos duas. A minha noiva começou a receber os hormônios para a ovulação e dias depois já colheram os óvulos que seriam fertilizados. O que não usássemos agora seriam congelados para quem sabe no futuro os usarmos novamente. Mamãe, papai e nem os meus sogros estavam sabendo que tínhamos começado a fazer a FIV e já tínhamos decidido que faríamos a surpresa só contando quando eu estivesse gravida.
Mamãe recebia muito a visita de Vitoria que a levava para almoçar ou jantar, mas eu fazia o meu papel de filha e fazia um pequeno interrogatório todas as vezes para saber o que elas tinham e ambas me respondiam que era amizade. Porém eu desejava que a amizade delas ganhasse um novo rotulo que ambas tanto mereciam depois de tudo que acabaram sofrendo. O destino não iria ser tão mau caráter a ponto de eixa-las separadas. Papai acompanhou Suzana em uma vinda da BH, fiz um jantar para receber os dois e ele finalmente a apresentou a mim e ao Victor como a sua namorada. Se ele estava feliz também ficamos felizes, mas ainda era estranho.
Vovó tinha simplesmente desaparecido desde o dia que a sua máscara caiu em sua casa, mas admito que ainda fiquei preocupada dela fazer algo e a minha noiva afirmou que ela tinha ido embora do país e que tinha dinheiro suficiente para viver de forma luxuosa em qualquer país que quisesse. Eu nunca imaginei que ela tinha participado de uma grande lavagem de dinheiro que a rendeu uma grande fortuna.
Os meus sogros me surpreenderam quando me trouxeram alguns documentos que se tratava de doações feitas por empresas de conhecidos dele que estavam doando tudo que a Doce Lar precisaria para oferecer o conforto e segurança que as crianças mereciam. Eles quem estavam indo vistoriar a obra quase todas as semanas para nos dar um pouco de descanso, recebíamos fotos e vídeos de todos os cantos da construção que os dois enviavam e em poucos dias estaria tudo pronto.
Fazia aproximadamente dez dias que os óvulos fecundados tinham sido colocados no meu útero e nem preciso dizer o quanto eu estava sendo mimada por Gabriela. Todos os dias quando íamos dormir a minha noiva dedicava seus minutos de conversa com a minha barriga e já começava a fazer planos com os bebês ou como ela mesma gostava de dizer "as bebês". Naiane recomendou que eu diminuísse a minha rotina de trabalho e evitasse exercícios por pelo menos uma semana. Mas optamos por Gabriela continuar a ir para a construtora e eu fazia o meu trabalho de casa por ter alegado que tinha ficado doente. Minha sogra me trouxe alguns medicamentos que sabia que funcionava e a canja de galinha que ela fazia que é maravilhosa.
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Stay - Sheibi
FanfictionQuando ainda somos muito novos aprendemos a não mentir ou esconder algo da nossa família, mas o que fazer quando nos vemos obrigados a fazer isso? Sheilla Castro viveu por toda a sua vida no interior até se mudar para Belo Horizonte para cursar a s...