FELIZ ANO NOVO MEU POVO!!!
Sheilla Castro
Gratidão era o maior sentimento que eu tinha por Gustavo e Helena que tinham feito o possível para que o jantar de noivado fosse perfeito e a todo o momento ambos diziam que me consideravam uma filha. O carinho deles por mim era um sentimento indescritível, porém estaria mentindo se dissesse que não senti a falta dos meus pais em um momento tão importante da minha vida. Desde pequena que escutei o papai dizer que faria uma festa imensa no momento que eu ficasse noiva e mamãe tinha muitos planos para me ajudar com tudo no casamento. Mas ambos tinham preferido não participar desse momento quando não aceitaram o meu envolvimento com a Gabriela.
Victor ficou ao meu lado durante todo o jantar me fazendo dar risada das suas palhaçadas e por inúmeras vezes disse que quem tinha perdido foram os nossos pais por não estarem presentes na celebração conosco. Gabriela ficou a todo o tempo me fazendo sorrir com suas besteiras, dançamos juntas com o Ben no meio de nós e trocamos alguns beijos na parte de fora do restaurante quando quiséssemos ter um pouco de privacidade. Mas foi o melhor jantar de noivado que eu poderia querer ter.
Meus sogros foram embora no outro dia levando Victor, Clara e Ben já que eles precisavam voltar a trabalhar, porém eu e a minha noiva iriamos aproveitar alguns dias juntinhas explorando o litoral do Rio Grande do Norte e comemorar que finalmente iriamos nos casar. Durante três dias viajamos pelo litoral potiguar apreciando as mais belas passagens, banhos em praias paradisíacas e aproveitamos cada momentinho para namorarmos um pouco naquele paraíso que voltaríamos para férias novamente. O retorno para Belo Horizonte acabou sendo um pouco mais difícil já que nos duas queríamos ficar por mais tempo, porém tínhamos muito projetos para continuarmos a montar e obras que precisavam ser vistoriadas por ao menos uma de nos duas.
Desembarcamos em Belo Horizonte por volta das dez horas da manhã, pegamos um taxi que nos trouxe para a nossa casa e durante todo o caminho a minha noiva reclamou o quanto odiava ter que viajar em voo comercial. Eu apenas achava engraçado o seu jeitinho manhoso que ela estava desde que entramos no avião contra a sua vontade já que ela preferia vim de jatinho, mas eu odiava pensar o quanto gastariam somente para ir pegar nos duas no Nordeste. Mas a minha noiva acabou atendendo ao meu pedido de irmos em um voo comercial mesmo.
Após chegarmos em casa a minha noiva subiu com as malas onde tinham alguns presentes e roupas limpas enquanto eu seguia para a lavanderia com a mala onde estavam as nossas roupas sujas que não tínhamos tido tempo de lavar. Separei da forma correta que gostava par deixar o lugar arrumado, higienizo as malas com álcool e subo com elas. O nosso quarto estava totalmente escuro, o ar-condicionado estava gelado da maneira que ela gostava e eu só consegui notar a presença de alguém na cama.
Guardei as malas da forma que a organizadora tinha ensinado já que a minha namorada iria preferir deixar tudo jogado, peguei as outras malas e as abri no chão do closet para começar a organizar tudo que tínhamos trazido que estava limpo em seus devidos lugares. Comecei guardando as roupas de Gabriela, arrumei as minhas logo em seguida e deixei a mala com os presentes ainda fechada no lugarzinho do closet. Amarrei os meus cabelos em um rabo de cavalo saindo do closet, tirei a roupa que estava usando e fui para o banheiro em busca de um banho antes de deitar para dormi um pouco com ela.
Dez minutos depois eu estava vestindo apenas uma camisa grande que tinha pego nas roupas de Gabriela, entrei em baixo das cobertas e abracei a minha noiva fazendo com que eu fosse dessa vez a conchinha maior. Coloquei o meu rosto em seu pescoço sentindo o cheirinho delicioso do seu sabonete, deixei um beijo no local que Gabriela respondeu com um resmungo que não entendi e logo me entreguei ao sono que estava sentindo. Tínhamos acordado cedo para organizarmos as malas e conseguirmos chegar ao aeroporto.
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Stay - Sheibi
FanficQuando ainda somos muito novos aprendemos a não mentir ou esconder algo da nossa família, mas o que fazer quando nos vemos obrigados a fazer isso? Sheilla Castro viveu por toda a sua vida no interior até se mudar para Belo Horizonte para cursar a s...