𝗘𝘀𝗽𝗲𝗰𝗶𝗮𝗹 - 𝗦𝗵𝗼𝗿𝘁 𝗙𝗶𝗰!!!
Emily achava que estava apenas voltando para casa após ajudar sua mãe. No entanto, uma série de eventos a leva a um encontro inesperado com um homem misterioso. Agora, presa em um jogo de perigo e sedução, ela...
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𝗢𝘂𝘁𝘂𝗯𝗿𝗼 - 31/10 02:20
𝗟𝗼𝗰𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗰𝗮𝗼 - 𝖣𝖾𝗌𝖼𝗈𝗇𝗁𝖾𝖼𝗂𝖽𝖺 𝐑𝐨𝐯𝐚𝐧𝐢𝐞𝐦𝐢 - 𝗙𝗶𝗻𝗹𝗮𝗻𝗱𝗶𝗮
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Meus pensamentos giram em um turbilhão, tentando assimilar o que acabei de presenciar. A voz dele ainda ecoa na minha mente, prometendo cuidado e proteção, mas é uma promessa que gela meus ossos. Cada passo que damos mais fundo na floresta parece um mergulho em um pesadelo que se tornou realidade.
A cabana surge diante de mim como uma visão surreal no meio da floresta densa, e não posso conter minha surpresa ao vê-la. O desconhecido age rapidamente, desenlaçando as inúmeras trancas que guardam a entrada. A porta se abre, revelando um interior que parece um mundo à parte, afastado da realidade que conheço.
Ele me conduz para o segundo andar, cada passo ecoando no ambiente silencioso. Me coloca com delicadeza sobre a cama ampla, acariciando meu pulso com um toque surpreendentemente carinhoso. Sua pergunta paira no ar, a tensão palpável entre nós.
— Posso confiar em você, Emily? Prometa-me que não fará nada precipitado.- Sua voz é grave, mas contém uma nota de incerteza. Meus lábios tremem, a resposta presa na garganta. Em vez disso, apenas balanço a cabeça, uma confirmação silenciosa.
Um olhar desconfiado passa pelos olhos dele, como se a minha resposta não tenha sido suficiente. Ele suspira, uma mistura de alívio e frustração pintando suas feições. Com cuidado, ele me ajuda a posicionar os pulsos próximo à cabeceira da cama e, com uma algema surpreendentemente macia, prende-os no lugar. Sinto o frio do metal contra minha pele, um lembrete cruel da minha situação.
— Temo que suas palavras não pareçam tão convincentes quanto eu gostaria, Emily. - Ele murmura, a incerteza ainda dançando em seu olhar. A sensação de vulnerabilidade me engole enquanto ele continua a falar.
Resmungo frustrada ao sentir a impotência das algemas. Minha tentativa de me libertar é em vão, as correntes parecem feitas de aço, impenetráveis. Meus olhos varrem o ambiente em busca de uma solução, mas tudo o que vejo são janelas protegidas por vidro grosso, trancadas com segurança. Seria uma tarefa quase impossível escapar dali.
A sensação de claustrofobia começa a se instalar, o ar parece mais pesado a cada segundo. Minha mente trabalha freneticamente, tentando encontrar uma saída, uma brecha naquele labirinto de medo.
Inspiro e expiro profundamente, tentando manter a calma. Meus olhos descem até o meu tornozelo, agora iluminado pela luz que adentra a cabana. A visão é perturbadora: a pele está inchada e roxa, uma prova dolorosa do que enfrentei.