Intimidade

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Assim que adentraram o apartamento de Iori, Gojo partiu para os beijos, permitindo que sua mão passeasse sem limites pelo pequeno corpo que tanto o provocava, no entanto não demorou até que ela encerrasse as carícias e partisse para a cozinha. Se ele fazia tanta questão de ficar em sua casa, então teria de ajudar com as tarefas que estavam inacabadas.

– Você tá brincando, né? – Questionou ele enquanto separava as roupas brancas das coloridas para colocá-las na máquina de lavar.

– Eu pareço estar brincando? Falei que tinha coisas para fazer.

– E o que eu ganho te ajudando?

– Bom, você vai poder ter a honra da minha companhia e ainda ter a chance de dormir na minha cama. – Iori deu um sorriso falsamente inocente enquanto a insatisfação tomava conta de Satoru.

– Chance? Nós dois sabemos que obviamente eu vou dormir com você.

– Isso se você se comportar. – Disse ela saindo do espaço da lavanderia e retornando para a cozinha.

Gojo iniciou a lavagem da máquina e a seguiu pela casa, assim que a alcançou colocou seu rosto na curva do pescoço que tanto gostava e depositou por ali alguns beijos.

– E se eu não me comportar? O que a senhorita vai fazer? – Mordiscou a orelha de Utahime a fazendo se esquivar um pouco. – Vai me castigar?

Assim que conseguiu sair dos braços dele, Iori o olhou no fundo dos olhos e disse:

– Tenho um sofá suficientemente confortável. Você pode passar a noite nele.

– Nem mesmo você acredita nisso. – Respondeu ele rindo. – Sei que está louca pra ter mais do que eu te dei mais cedo.

– Não fale como se o que fizesse fosse algo surpreendente.

– Então não me arranhe como se fosse a melhor coisa que já recebeu.

A face dela se avermelhou e Gojo sabia que havia vencido. Deixá-la tímida nunca perderia a graça, pelo contrário, adoraria descobrir mais e mais formas de deixar aquele rosto tão bonito ser tingido por uma timidez quase infantil.

Antes que ela voltasse a fazer alguma outra tarefa de casa, ele colou novamente sua boca na dela, a guiando lentamente pelo apartamento. Conduzindo quase como se estivesse em uma dança. Tocando delicadamente a pele fina. Seus corpos já estavam próximos a porta do quarto quando Iori se afastou.

– Se segura um pouco, nem tomei um banho ainda. – Reclamou ela atravessando o corredor para partir até o banheiro.

– Podemos fazer isso juntos. – Sorriu maliciosamente.

– Nem pensar! Amo meu momento de paz e tranquilidade, não vou deixar você estragar ele com suas obscenidades.

Gojo soltou uma gargalhada alta enquanto Iori fechava a porta na sua cara.

– Você é maldosa! E não sou obsceno, apenas faço o que você gosta!

Sem obter resposta, tudo que ele pode ouvir foi o som do chuveiro sendo ligado. Resolveu então por tomar a iniciativa para preparar o jantar. Procurou na geladeira e nos armários o que poderia cozinhar para agradar aquela tão difícil mulher. Reparou que havia macarrão e ingredientes para preparar um tradicional molho branco. Torcendo para que fosse do agrado de Iori, Gojo começou a picar os ingredientes e separá-los na bancada da cozinha. Não teria como preparar tudo antes que ela saísse do banho, mas já estava pelo menos iniciando a receita, era estranho para Satoru estar tão à vontade em um lugar que nem conhecia direito, ainda mais se empenhando para agradar alguém. Não havia dúvidas de que Nanami estava muito certo, gostava de Iori e já não era possível negar ou esconder.

Namorada de MentirinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora