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Jack Grealish, sendo o primeiro ministro da festa do time, deu um jeito de fechar uma das melhores boates de Manchester para a comemoração dessa vitória memorável.

As combinações entre os caras aconteceram meio na surdina. Aparentemente o Pep não pode saber sobre as reais dimensões dessa festa. Gündogan disse para o técnico que as famílias se reuniram para um jantar comemorativo, o que não é 100% mentira, o capitão só deixou de fora a parte em que o Grealish, mais conhecido como o cachaceiro, foi o responsável pela organização. Isso significa que o jantar é desproporcionalmente mais álcool do que comida.

A tal boate lota apenas com os familiares e amigos próximos dos jogadores. As wags se reúnem na pista de dança, rindo e curtindo como a verdadeira comunidade que formamos. Muitos drinks doces rolam entre nós, o que significa que muitas babás e avós foram acionadas essa noite.

Ao lado da Hannah e da Michele De Bruyne, rio da expressão de choque congelada na cara do Alex enquanto ele encara o Stones, como se estivesse diante do Dalai Lama. As meninas fazem comentários sobre como ele tem que se acostumar logo com estar entre os ídolos, se realmente quiser ter uma amizade com eles. O Erling tá a maior parte do tempo em volta dos colegas, celebrando a vitória da equipe, mas faz questão de checar como eu estou há cada 20 minutos. Curto horrores com as meninas, dançando até o chão e me aproximando mais das esposas que não tinha tido a oportunidade antes. Todos e todas são incríveis.

"Sasha, o Walker tá te chamando." Cutuco a namorada do Jack, minha nova amiga, quando noto o Walker do outro lado do salão, acenando na nossa direção. Tenho certeza que ele tá querendo falar com a Sasha por que o nosso querido Jack tá do lado dele, com um copo de Whisky muito bem posicionado entre seus dedos. Ela, adorável como tem sido todo o tempo, interrompe nossa fervorosa discussão sobre melhores países do mundo para se morar, indo verificar o namorado.

Espero que o Jack saiba a sorte que tem em ter encontrado alguém como a Sasha. Ela é uma mulher super segura de si e mesmo assim doce, carinhosa e prestativa. Com certeza uma jóia rara e muito preciosa.

O assunto na rodinha de mulher segue com a Amanda trocando uma ideia com a Laura, namorado do Rodri, sobre marketing. As duas se deram super bem, desde as primeiras palavras que disseram uma pra outra. É fenomenal ver a minha realidade se fundindo com a do Erling, traz uma sensação de solidez para a nossa relação, além de sentir meus amigos felizes ao se enturmarem com essa parte da minha vida.

Me desligo da conversa por alguns segundos, instintivamente procurando o meu namorado. Quando o encontro, está encerrando algum assunto com o Ederson e sua esposa, logo vindo na minha direção. Sorrio assim que nossos olhares se cruzam, recebendo se volta uma acelerada de passo que faz meu coração pular no meu peito.

"Eu tô bem." Antecipo a resposta para a pergunta que ele vem me fazendo sem parar toda a vez que nos encontramos nessa festa.

"Que ótimo, mas o que você acha de ir pra casa agora?" Ele diz com a voz rouca, as pupilas dilatando gradativamente ao se focarem nas minhas.

"Beleza." Deixo escapar um suspiro, sentindo um arrepio percorrer meu corpo quente, quando suas mãos enormes apertam minha cintura. "Vou avisar o pessoal." Me viro para procurar meus amigos, mas sou impedida pelos braços de polvo que envolvem meus quadris, me puxando de volta para o seu peitoral.

"Deixa eles." Erling sussurra contra o meu ouvido, de alguma forma soando o mais norueguês que eu já ouvi.

Balanço a cabeça em concordância, impactada pela forma que seus olhos me desejam. Imediatamente entendo que ele não quer ir pra casa por que se cansou da festa. Erling quer ir pra casa por que quer começar a própria festa.

Meu jogador entrelaça seus dedos cumpridos nos meus, alcançando a minha bolsa na mesa próxima, enquanto traçamos nosso caminho para fora daqui com pressa. Mesmo com o coração batendo forte contra as costelas, não perco a oportunidade de discretamente me comunicar com a Amanda. Assim que fazemos contato visual, sinalizo o número dois com os dedos seguido de uma piscadinha. Minha colega de quarto levanta o dedão pra mim, avisando que me entendeu, o que significa que ela vai garantir que eu e Erling tenhamos a casa só para nós pelas próximas duas horas.

Na Ferrari, certamente fomos multados. Erling acelera pelas ruas de Manchester, fazendo de tudo para chegar em casa o mais rápido que os milhares de cavalos desse motor nos permitem. Ele dirige o percurso todo como um maldito piloto de fórmula 1 sexy pra caramba, usando apenas uma mão no volante, a outra completamente ocupada com a minha coxa.

Assim que chegamos na mansão Haaland, eu voo para fora do carro, criando um breve pega-pega escada a cima.

"Aposto que eu consigo chegar no quarto antes de você." Provoco, mordendo o meu lábio inferior para conter meu sorriso idiota.

Eu sei que ele é 3 vezes mais rápido do que eu e conseguiria me alcançar com dois passos largos, mas a ideia dele me perseguindo por essa casa imensa me excita. Os olhos verdes que se serram na minha frente me dizem que ele também gosta muito da disputa que acabei de iniciar.

"Te dou 5 segundos de vantagem." O cometa empina o nariz, tirando o casado despreocupadamente da maneira mais sensual que eu já vi alguém fazer.

"Eu não preciso de vantagem." Sustento seu olhar, séria e comprometida na minha brincadeira.

"Corre." É a única coisa que ele diz antes de disparar até mim.

Me mando rapidamente na direção contrária, me esgueirando pelas corredores.

Sou pega três portas de distância do nosso destino final.

Com um único movimento violento, sou presa na parede, completamente coberta pelo corpo alucinantemente gigante do jogador atrás de mim que se pressiona na minha bunda. Suas mãos mantém meus pulsos contra as minhas costas, me imobilizando. Respiro com dificuldade, completamente afetada pelo desejo.

"Você é minha." Erling rosna no meu pescoço, mordendo minha pele sensível. Gemo descaradamente em resposta, sentindo as pernas fracas.

"Eu sei." Confirmo, empinando a bunda para ficar mais próxima dele.

Escuto seu gemido rouco no meu ouvido, e com isso tenho certeza que poderia gozar apenas o sentido sob as roupas.

Pressiono minhas costas no seu peitoral largo, soltando minhas mãos do seu aperto quando ele deixa ser empurrado para a parede contrária em que me prendia. Me viro em sua direção, espalmando as duas mãos no abdômen desumano a minha disposição.

"E você é meu." Digo com firmeza, mordendo seu lábio inferior ao mesmo tempo que sorrio largo. O safado sorri também quando desço minhas unhas pelo seu corpo até encontrar o paraíso. Seguro seu pau com força o suficiente para arrancar um gemido seu, respirando com dificuldade.

H - Erling HaalandOnde histórias criam vida. Descubra agora