Capitulo 1 | No fim de tarde

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Hoje foi um dia longo e realmente estou exausta, nunca achei que fosse cansativo trabalhar em uma cafeteria. É uma pena que nesta minha cidade não tenha nada de interessante, só consigo me lembrar no ensino fundamental de quando teve uma viagem, e quando perguntei a professora pra onde era ela simplesmente me respondeu, "para o abrigo dos senhores e senhoras", não que não foi bom mas é um lugar solitario e triste e lembro-me que fedia a xixi ou algo do tipo, eu fiquei com pena quando vi e comecei a pensar, "que filhos fariam isso com seus próprios parentes?", lembro-me bem que muitos deles pensaram que eramos filhos deles e que formos visitar, e quando tinha chegado a hora de ir embora uma senhora não queria deixar um garoto ir embora pq ela jurava que era o filho dela, é uma situação triste.

Decido não continuar com meus pensamentos sobre isso e me direciono para frente do meu guarda roupa e fico pensando um pouco no que fazer, mas começo a analisar meu quarto, ele não é grande mas também não é pequeno, eu diria que é médio, tem uma penteadeira com um espelho que fica perto da porta, a cama de casal que escolhi comprar essa mesmo morando sozinha por que é mais confortável, e eu adoro os forros macios e brancos, na parede ao lado tem um ar-condicionado, eu paguei pra que colocassem por que não aguentava mais de tanto calor, e o melhor de tudo é que meu quarto tem um banheiro que nele tem uma banheira, é um sonho de consumo, embora eu podia ter alugado uma casa com um banheiro apenas na cozinha normalmente, mas começar a morar sozinha não foi uma decisão fácil mas foi uma escolha minha, meu pai sempre foi excelente mas mesmo assim quis alugar uma casa para mim.

Depois de tanto analisar e pensar em tudo eu pego uma toalha roxa, separo um vestido floral que aperta um pouco minha cintura de maneira confortável, também deixo ao lado da cama uma sandália. Após o banho meu banho eu decido ir caminhar um pouco, as vezes escuto dizer que faz mau ficar em casa o tempo inteiro e talvez tenham razão, a verdade é que sou bastante tímida demais desde minha infância. Já são 18:00 da noite então pego um casaco e visto por cima do meu lindo vestido, antes que eu me esqueça eu me viro para minha penteadeira e espirro meu perfume preferido, "delirio", é doce demais por isso eu gosto.

Saio de casa e tranco tudo, as ruas estão escuras o que me dá um pouco de adrenalina e medo ao mesmo tempo mas isso é o de menos. Estou caminhando já faz alguns minutos, as pessoas daqui perto de onde eu moro costumam caminhar essas horas mas hoje parece que está poucas pessoas fazendo isso. Após caminhar por uns quinze minutos eu caminho em direção a uma rua mas está escura, infelizmente acho que uns postes estão tão velhos que as lâmpadas queimaram, quando eu viro em uma esquina de uma rua eu sinto alguém me observando do outro lado da esquina, é um homem deve ter em volta de uns 24 anos embora não consiga ver o rosto dele perfeitamente por causa da escuridão, seus olhos são marcante, não sei se corro ou continuo caminhando naturalmente, está me dando calafrios, ele não desfoca o olhar de mim, ele é bastante alto, eu diria que tem uns 1,90 de altura, ele parece forte mas tem um corpo como que dizem "ectomofo", mas não dá pra ver mais nada por causa do seu casaco, o cabelo dele é preto e curto mas não tento, é meio termo, seus olhos são pretos e ele tem um rosto atraente mas intimidador, com um olhar que parece que está fuzilando a minha alma, isso me causa uma sensação estranga, por que eu nunca o vi antes eu nunca tinha visto um homem como ele antes. Eu me sinto assustada por dentro por que eu nunca senti esses calafrios só com um olhar de alguém.

Eu continuo caminhando mas a rua agora está mais escura que antes e no momento não passa ninguém até eu entrar em uma outra rua, mas no mesmo segundo que eu entro na outra rua eu tomo um susto, e a adrenalina e medo sobe por todo meu corpo e mente, quando eu olho para trás em um momento rápido o cara que estava me fuzilando com o olhar está bem na minha frente, e eu sou lançada contra a parede da rua em um momento muito rápido que não deu nem tempo para correr, estou assustada olhando pra ele enquanto ele me força com o corpo dele contra a parede, quem ele pensa que é pra fazer isso sem minha permissão? E eu nem sequer faço ideia de quem ele é, ou se um dia eu deixaria ele fazer isso comigo, embora eu nunca permitiria isso. Quando ele me aperta mais ele logo desce o rosto até chegar com a boca no meu ouvido.

- O que faz uma garota como você sozinha no meio da noite ? - ele fala em um sussurro no meu ouvido, a voz dele é grossa e áspera, e ele falou tão perto que senti seu alito quente no meu ouvido, "oh céus que pensamentos", ele tem um cheiro amadeirado e ele me olha como se eu fosse uma presa, o que eu não sou. Embora seu sussurro me fez arrepiar, decido agir, eu empurro ele com toda minha forma mas ele não se move, ele é muito forte, quando eu faço isso ele imediatamente prende minhas mãos com as deles sobre a parede, então eu digo.

- Quem diabos é você ? E o que vc tá pensando que tá fazendo ? - eu falo irritada.

- Eu sou zade e eu estou apenas apreciando você, docinho.

- Não me chame assim, eu não faço ideia de quem vc é - Após isso ele me solta e se afasta mas apenas diz.

- Vá para casa está tarde - ele fala sério como se mandasse em mim. Mas eu vou mostrar que ele não manda.

- Se não vai fazer o que ? Vc não manda em mim. - eu falo com ousadia, imediatamente ele olha pra mim ferozmente e me empurra na parede denovo, eu sinto algo encharcando na minha calcinha, ele tem uma voz que eu nunca ouvi antes, estou molhada mas me recuso a acreditar nisso, "oh céus o que ele tá fazendo pra me deixar assim", volto dos meus pensamentos e me concentro em não deixar transparecer nada, logo após me apertar com o seu corpo ele envolve uma mão dele grande cheia de veias grossas em meu pescoço e a outra mão ele aperta minhas bochechas tão forte que sinto uma ardência, ele me força a olhar pra ele.

- Cuidado com o que fala docinho eu não sou um cara gentil. Agora vá pra casa, agora. - ele fala sério mas não vou aceitar que ele mande em mim assim.

- Eu não te dei permissão pra me tocar, eu não quero. - eu digo olhando nos olhos dele, mas ele retruca.

- Ah é ? Seu corpo e seu olhar dizem outra coisa docinho, e vc se comportou mau e desobedeceu, e sabe o que acontece com garotinhas desobedientes ? - ele fala, seu tom de voz é sério e ele olha pra mim parecendo que quer me devorar, eu me sinto um pouco assustada, ele me assusta.

- Não - respondo curtamente e temerosa.

- Quem desobedece é punida, docinho. - quando ele fala isso meus olhos se arregalam e agora sim eu quero correr, não sei o que é ao certo essa punição. Imediatamente ele me puxa para um canto da rua é isolado e escuro e não tem ninguém, ele me encosta na parede mas dessa vez sem me pressionar, ele me olha como se fosse me devorar e eu só quero correr, mas se eu correr e dobrar minha punição ? Eu não vou arriscar, eu nem o conheço direito. Depois de dar uma olhada na Rua eu volto meu olhar pra ele e ele continua a me olhar como se eu fosse uma presa, eu sinto chamas queimando em mim mas eu reprimo todos esses pensamentos, e então escuto ele falar.

- Qual o seu nome ? Responda. - ele diz sério.

- Ada - eu respondo olhando pra ele fixamente mas desvio o olhar, uma coisa que não sou boa é em contato visual principalmente com um homem desses na minha frente.

- Chegou a hora da sua punição - ele fala com um sorriso malicioso curvado pra o lado,e eu imediatamente arregalo meus olhos e fico nervosa.

- Ada ajoelha, agora.

Oii gente espero que tenham gostado vão lá no meu insta: eujessica_mr, falar sobre e comentem aqui tbm para ajudar pq é meu primeiro livro e primeiro capítulo, estão ansiosos pra continuação?, eu vou postar nos storys do insta quando for ter capítulos novos então já vai lá, e me sigam tbm no tiktok: darks.romances, e boa leitura pra vcs.

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