Capítulo 6 | O Jantar

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~Ada~

Paramos de frente a uma casa enorme, posso dizer que é uma mansão, tudo que zade me falou sobre o pai dele foi ao máximo que ele é um empresário e que tem sócios mas eu não sabia que era "riquinho". Eu nasci em uma família humilde não somos pobre mas também não somos ricos eu diria que somos meio termo. Eu lembro que quando eu era criança meu pai sempre comprava as minhas coisas preferidas, brinquedos, comidas, principalmente chocolates, quando eu comecei a crescer por volta de uns dezesseis anos ele passou a me dar dinheiro pra eu comprar o que eu quisesse, mas ele avisava pra eu não gastar tudo com doces, isso provava o tanto que eu gostava de doces e ainda gosto.

Zade está vestindo uma camisa social preta com os três primeiros botões abertos, ele fica bem sexy de preto, combina com ele, os braços e mãos dele são rígidos e ásperos ele deve fazer algum tipo de treino por que ele tem um shape espetacular, fico imaginando ele no treino todo suado escorrendo pelo seu abdômen definido. Eu acabo mordendo os meus lábios com esses pensamentos e ficando corada, não importa o quanto zade me faz estremecer eu não vou admitir isso.

Vejo ele me observando parado na porta da casa do pai dele quase abrindo mas antes que ele possa abrir ele pergunta.

- O que foi docinho ? - Pela cara de malicioso dele ele já sabe que eu estava com pensamentos safados.

- Nada eu só estava molhando meus lábios, estavam ressecados. - Ele solta um sorriso irônico intercalando o olhar sobre meus olhos e a minha boca, eu fico ainda mais corada mas tentando disfarçar, a mão dele se fecha com força, ele está tentando manter o autocontrole.

- Você estava mordendo os lábios e vermelha e com uma cara de cachorra safada, você não em engana Ada. - Ele fala sério com o olhar cravado em mim, meu corpo estremece por dentro com o xingamento dele, caramba eu não posso mentir que quando ele me xinga eu não gosto, eu adoro, sinto minha boceta pulsar toda vez que ele me xinga.

- Eu só não fodo sua boca por que vamos entrar nesse jantar. - Ele fala deslizando o dedo polegar dele no meu lábio inferior mas logo tira e abre a porta do "casarão". Quando entramos zade fala.

- Você está acompanhada comigo então segure o meu braço.

- Eu não vou segurar nada.

- Melhor não me desobedecer Ada. - eu finjo que não escutei aliás ele não vai fazer nada aqui na frente das pessoas.

A sala cheia de pessoas, deve ter uns trinta e cinco sócios aqui, todos vestidos formalmente com palitó, camisas sociais e sapatos de luxo, eles devem ter por volta dos quarenta e três anos, suas esposas estão do lado deles, algumas conversando com uma mulher em específico que imagino que deve ser a mãe de zade, ele nunca falou sobre ela e eu também não perguntei. Ela tem cabelo curto em um castanho avermelhado. Zade não me questionou sobre eu ter ignorado o que ele falou sobre minha desobediência.

A sala é enorme, as paredes são da cor bege e tem uma mesa no centro da sala, que cabe no mínimo umas quarenta pessoas, como é uma comemoração de casamento dos pais de zade todos os sócios vieram com suas esposas. Olho mais adiante e vejo que tem vários quartos, são MUITOS quartos, assim que cheguei eu vi que o casarão tem mais de três andares, não sei pra que isso tudo mas tudo bem, só imagino o trabalho que deve da pra limpeza disso tudo. Se eu tivesse uma mansão dessa que paresse mais um hotel de cinco estrelas eu iria alugar os quartos pra lucrar bastante.

- Zade aqui tem elevadores ? - Que pergunta idiota é claro que tem elevadores olha o tamanho dessa casa. Ele me olha e responde.

- Sim tem muitos, alguns levam pra quartos e outros a adegas de vinho que meu pai tem.

Vejo um homem se aproximar concerteza é o pai dele por que tem muitas semelhanças. O pai dele deve ter uns quarenta e cinco anos, ele tem o cabelo grisalho e é amigável diferente de muitos empresários por aí que as vezes são arrogantes, ele intercala o olhar entre zade e eu e pergunta.

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