Capítulo 27 | Fuga

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~Ada~

A noite chega, me visto com um vestido floral preto e branco. Zade está vestindo palitó, gravata, camisa social juntamente com a calça. Ele está tão irresistível.

- Está pronta ? - Pergunta analisando tudo em mim. Ele se aproxima e sobe a mão por entre as minhas coxas me fazendo arrepiar até tocar na barra da minha calcinha.

- Tire a calcinha, você vai sem. - Sussurra no meu ouvido. Tiro a calcinha.

- Por que sempre tenho que ir sem ?

- Facilita na hora de te foder.

- E quem disse que você vai me foder ? - Falo em um tom de desafio. Gosto mesmo de brincar com fogo mesmo sabendo que vou me queimar não é ?.

- Dúvida ? - Pergunta em um tom de deboche. Não respondo. Meu corpo falha automaticamente com o toque dele isso não posso omitir.

Saímos em direção para o restaurante, chegamos rápido, tem de tudo, de almoço a lanches.

O garçom traz os cardápios e se retira. Analiso os preços e fico boquiaberta que os valores das pizzas são de 200R$ acima!.

- O que foi Docinho ?

- Uma pizza é 200R$ Zade, não tinha um lugar mais barato ? - Indago ainda incrédula com o valor, na minha casa 200R$ daria umas quatro pizzas da grande acompanhadas do refrigerante.

- Isso não é problema para mim não se preocupe. - Aceno e escolho uma pizza metade queijo e metade chocolate com morango. Isso só me faz lembrar do dia em que Zade se deliciou de mim usando morangos. Ruborizo com as lembranças.

- O que foi Docinho ? - Pergunta como se já soubesse que eu estava pensando indecência.

- Lembrei de quando você usou morangos em mim. - Falo baixo para ninguém ouvir.

- Ainda vou te provar de várias maneiras diferentes. - Sorri malicioso.

O garçom chega com os pedidos e comemos.

- Você sempre foi safado assim ? - Sorrio de lado olhando-o.

- Sim, eu nunca fui santinho mas Você também não é nada santinha, não é mesmo ? Me conte como foi descobrir que gosta de apanhar, o que sentiu na primeira vez ?

- Senti.. exitação, fiquei molhada, assustada com uma mistura de prazer, quis mais e mais.

- Então você não sabia que gostava de apanhar ?

- Não, eu não sabia, eu nunca antes tinha deixado ninguém tocar em mim, nem você na primeira vez que me viu, eu não permiti.

- Não permitiu e ficou molhada, trancando as pernas e me chupando com gosto, que hipócrisia não é ? - Fala irônico.

Ele tem razão, meu corpo me entregou. Minha família não sabe sobre Zade e nem vou contar por enquanto ou talvez nunca, não é simples assim, Zade é um vampiro, eu gosto dele mas e se for passageiro ? E Se eu aceitar o acordo e ficar livre dele e viver minha vida livremente. Viver uma vida com Zade é uma dúvida entre "sim ou não" e mesmo estando muito apaixonada por ele eu diria Não. Ele me protege e cuida de mim mas as vezes me tranca no porão, diz para as pessoas que eu sou apenas uma presa, então não dá para viver uma vida com alguém assim mas eu também quero saber o que somos na cabeça dele. Eu sei que ele está apaixonado por mim mas talvez não seja igualmente tanto quanto eu acho.

Entramos no carro voltando para casa.

- Zade ?

- Oi docinho.

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