Capítulo 8 | Meu aniversário

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~Ada~

São 6:00 da manhã e eu ainda estou deitada, hoje é o meu aniversário e a primeira a me dá parabéns foi minha amiga Sofia, ela é minha amiga desde quando eramos crianças eu diria que ela é como se fosse uma irmã pra mim, me lembro que tínhamos cores preferidas e falamos uma pra outra, a minha era rosa já a dela era roxo, hoje em dia mudou, a dela é azul já a minha é preto. Tínhamos até o nosso desenho da barbie preferido, o meu sempre foi o "castelo de diamante" e o dela costumava ser o "escola de princesas", eu particularmente nunca gostei dos príncipes desde criança, sempre gostei de homem com uma personalidade forte e brutal.

É impossível não falar isso e não lembrar do zade, em falar nele ele saiu que eu nem vi, e sinceramente eu tenho que dá um basta nisso. Talvez ele tenha ido atrás de bolsas de sangue já que ele ainda está nos dias de "sem imunidade" ao autocontrole, quando ele me disse que é meio vampiro eu não fiquei tão surpresa por que eu vejo desde a primeira vez que ele me viu a sede e possessão nos olhos dele, sempre me fuzilando com aquele olhar predador, não vou mentir que não gosto, mas também não consigo entender como só de pensar nele eu fico molhada, sem falar que eu gosto quando ele me bate, será que ele vai me bater denovo ?, "o que é que eu estou pensando?". Me lembro dele ontem da visão dele tirando minha virgindade, foi uma visão magnífica, seu corpo com aquele abdômen todo definido, seus braços saltando de veias e seu comprimento me rompendo sem dó.

Estou ofegando, estou com tanta necessidade dele embora eu não admitiria, abro minhas pernas até ficarem bem abertas, levo dois dedos meus até a minha entrada e adentro deixando escapar um gemido da minha garganta e jogando minha cabeça pra trás, começo a movimentar mais rápido mas é muito diferente de quando são os próprios dedos ou o pau de zade. Quando estou quase atingindo o orgasmo escuto a trinca do meu quarto se abrir e eu estou retirando os meus dedos rapidamente tentando disfarçar, mas é tarde de mais, além de que eu estava com meus dedos dentro de mim eu estava gemendo o nome de zade e é claro que ele ouviu.

Zade está na minha frente com os braços cruzados me olhando com um sorriso safado que fica uma tentação nele.

- Estava se tocando pra mim docinho ? - Ele fala se aproximando e me olhando mas eu não vou admitir isso. Ele está com uma bolsa grande nas mãos mas não sei exatamente o que é.

- Não foi pra você. - Eu falo cheia de determinação parecendo que adoro brincar com fogo como se esquecesse de como queima e arde, mas é isso que meu corpo faz quando eu desobedeço ele.

- O que foi que você disse sua cadela ? - Ele fala me lançando na parede do meu quarto apertando meu pescoço me fazendo olhar pra ele.

- Eu disse que não foi pra você. - Eu falo quase faltando o ar quando ele me solta e me puxa até o meio do quarto.

- Já que você está me tirando do sério vai ter uma punição bem merecida. - Ele fala em um sorriso tão malicioso que eu até me assusto.

- Eu vou te fazer implorar por mim Ada e vai ser agora, queira você ou não, você vai implorar. - Ele pega a bolsa que veio com ela e retira uma corda enorme, meus olhos se arregalam no mesmo instante.

- Me acompanhe agora, sua punição não vai ser aqui, você acha que vai ser simples ? De jeito nenhum garotinha, quis me desafiar agora aguente. - Ele fala saindo do meu quarto com a corda na mão, eu não sei pra onde vamos mas eu vi que no geral ele está com faca, as cordas e um objeto que parece um cilindro metálico o suficiente pra caber dentro de mim. Entramos no carro e já se passaram quinze minutos.

- Pra onde estamos indo ? - Pergunto olhando pra ele confusa, assustada e exitada pra caramba, a sensação de ficar assustada e com medo quando se trata dele é exitante. Ele para o carro e estamos em frente a um enorme campo que tem uma floresta sem ninguém bem na nossa frente. O que diabos tem a ver minha punição com uma.. não acredito nisso. Zade e eu saímos do carro e eu sigo ele em direção a floresta, ele está com a bolsa da corda na mão tirando-a de dentro e enrolando na mão igual a como se enrola em um círculo e faz um nó pra usar como caça de um boi. Ele chega por trás de mim colocando a mão envolta da minha cintura e sussurrando no meu ouvido.

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