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Kaira
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Estou na com um copo de água na mão quando vejo a porta se abrir, encaro surpresa Aquiles que caminha com passos determinados na minha direção. O mesmo retira o copo das minhas mãos e posiciona o objeto na bancada que fica entre a cozinha e a sala. Assim, ele me devora em um beijo cheio de desejo.Então ele me leva para o pequeno sofá que ocupa o centro do minúsculo cômodo. O mesmo se senta e me puxa para o seu colo. Me posiciono confortavelmente em seu corpo sem interromper o beijo.
Sua língua passeava pelo meu seio e suas mãos corriam livremente pelo meu corpo. Me balanço em seu colo e ele solta um gemido gutural. O que me incentiva a continuar com os movimentos.
Aquiles percorre a mão por debaixo da minha camiseta e retira a mesma. Ele deixa beijos molhados em cada parte dos meus seios.
Puxo sua camisa, logo me levanto e tiro a minha calça e ele faz o mesmo.
Em seguida ele se senta e me puxa para o seu colo novamente.
- Eu não vou aguentar as preliminares. - diz cheio de desejo na voz.
- Nem precisa. - falo ofegante.
Ele alcança a sua calça e pega uma, rasga a mesma com o dente e a veste rapidamente.
Ele tira a única peça que não me deixava totalmente nua e me coloca novamente em seu colo.
Me posiciono em seu membro e o vejo fechar o olhos.
- Porra - grunge.
Ele guia meus movimentos segurando firmemente em meus quadris . Nossos gemidos se misturam e não demora muito pra que ele goze e logo em seguida eu alcanço o meu ápice com o seu estímulo.
Estamos suados e ofegantes na mesma posição sem força pra nós mexer.
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Acordo com a respiração acelerada e pensamentos agitados
- O que que acabou de acontecer? - me questiono do porquê a minha mente está me pregando peças.
Me levanto da cama e me direciono para o banheiro para vê se água fria levava os meus pensamentos pelo ralo. Porém foi inevitável, lembranças da noite passada invadem o meu subconsciente. Juntamente com as palavras que Aquiles me dissera.
''- Não me importa o seu passado ou o quão caótico foi, se precisar de um ombro ou dois, ou seja lá o que for, sabe onde me encontrar. ''
Lágrimas escorrem pelo meu rosto e se misturam com a água que cai como cascata.
Tudo que eu queria era correr para os braços dele e me aconchegar em seu corpo. Então me lembrei a razão de não ter concretizado o ato.
Eu sou uma pessoa instável, hoje eu posso estar bem amanhã já não sei. Aquiles é uma pessoa boa, ele merece alguém que faça jus. Eu não tenho nada a oferecer a não ser o caos.
Saio do banho e olho o meu reflexo, tudo o que vejo é um ser vazio e desprezível, cujo a alma foi ceifada e entregue para os lobos.
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Impaciente de estar em casa sem fazer nada então resolvi sair para correr um pouco, na esperança que a pressão instalada em minha mente se esvaia.
Está uma tarde agradável em Londres. Penso em como a minha vida mudou. Em tudo que eu tive que passar para está aqui, agora. Não tive uma vida fácil, minha família não é nem um pouco convencional. Nunca conheci meu pai, minha mãe foi uma figura bem ausente. A única figura de afeto que eu tive se chamava Suzane, foi a mulher que cuidou de mim enquanto minha mãe viajava o mundo.
Para quem assistia do outro lado da tela, minha vida era perfeita. Tinha a casa dos sonhos, carros e tudo que o dinheiro podia comprar.
Mas eu era incompleta, me sentia solitária a maior parte do tempo, com isso eu tive que amadurecer bem cedo.
Um certo dia minha mãe conheceu um cara em uma de suas viagens de trabalho e sem pensar duas vezes o trouxe para as nossas vidas. E foi aí que o meu pesadelo se deu inicio.
Estava tão distraída que não notei quando esbarrei em um homem.
- Me desculpa. - falo ofegante.
Olho para o cara alto de cabelos escuros e olhos verdes. Que me parece muito familiar, só não consigo me lembrar de onde o conheço.
- Eu que peço perdão, Não tinha lhe visto. Você está bem? - olha preocupado.
- Ah, estou sim, não foi nada . - dou um sorrisinho fraco.
- Certo, enfim, boa corrida. - ele acena indo para uma direção contrária a minha.- Igualmente. - sigo meu caminho.
Sinto meu celular vibrar em meu bolso.
Paro para olhar quem está me ligando. Olho para a tela do celular e vejo o nome de Clair.
- Oi. - atendo a ligação.
- Nossa, como ela me ama. - reviro os olhos com o seu drama . - Pode ir parando de revirar os olhos viu mocinha.
- Tem como ir direto ao ponto Clair? - pergunto sem delongas.
- Nossa que ranzinza. Enfim vamos sair hoje e você vai sim. - ela atropela as palavras.
- Nem pensar, ainda estou me recuperando daquela festa maluca na qual você me arrastou... Alô?- espero resposta.
Clair sabe que eu detesto ambientes barulhentos e apertados. Ao contrário de Clair. Segundo ela quanto mais gente melhor. Discordo desse pensamento. Na verdade a gente não concorda em quase nada, Clair é totalmente o meu oposto.
- Estou aqui, olha você não tem escolha amor. - ouço barulhos abafados, mas não consigo identificar. - Você parece uma idosa. Veste algo sexy e vamos curtir noite gata. - fala animada
- Clair, você está bêbada? - noto pela sua voz já elevada.
- Ainda não, só tomei um drink para animar. Não esquece as 21h estarei batendo na sua porta. Beijinhos, i love you - solto um riso sem humor.
Olho para a tela do celular e vejo que a Clair tinha desligado.
- Ah Clair, você me paga. - bufo e caminho de volta para casa.
●❯────────────────❮●No ritmo imperfeito
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Espero que tenham gostado.
Sintam-se confortáveis para deixar uma estrelinha 🤩🤩
Até o próximo capítulo.
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No ritmo (im)perfeito
RomanceKaira vai para Londres em busca de um recomeço. Ela carrega um passado sombrio, com traumas ainda evidente. Apesar de tudo que passou, ela encontra um refúgio na dança. Ela encontra a paz no meio de tanto caos. Ela começa a dá aulas de dança . O...