Capítulo 4

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 " Você não sabe que eu não sou boa para você "

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Kaira
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Chego na casa de Grace e sou recebida por um abraço caloroso. Entro na sua casa, que já pude chamar de minha também.

    - Onde está Rickie? - pergunto enquanto a acompanho até a cozinha.

    - Foi ao mercado. Estava faltando algumas coisas, então pedi a ele para comprar. - ela vai até o balcão e corta algumas verduras.

   - Porque não me pediu? É caminho da minha casa. - falo enquanto ando em sua direção lhe ajudando a cortar os legumes.

   - Aquele velho anda muito preguiçoso, ele precisa andar um pouco. - ela fala e no mesmo instante ouvimos um barulho.

   Viramos assustadas e vimos Rickie parado na porta da cozinha com a testa franzida. Com certeza ele ouviu o que Gracie disse.

   - Quem é velho Grace? - ele finge está bravo. E pisca para mim em cumplicidade.
 
  - Ninguém meu bem. - lhe dá um sorrisinho maroto. - Então trouxe o que lhe pedi? - desconversou ela.

   - Hum, eu escuto muito bem, viu dona Gracie. E você em Kaira, nem para defender seu velho. - diz em um tom indignante.

   - E agora sobrou para mim? - tento segurar o riso mais é em vão e os dois me acompanha.

   Ele se aproxima de mim e me aperta em seus braços e deposita um beijo no topo da minha cabeça.

           ...                

  Já estamos nós três a mesa quando ouço Rikie falar.

   - Como está nas aulas de dança? - me pergunta interessado.

  - Até agora está correndo tudo bem, as meninas são uns amores. E elas me olham com tanta admiração que eu fico até boba.

   Conto os detalhes para eles com emoção e empolgação. Ambos escutam atentamente a cada palavra que sai da minha boca.

   - Saiba que estamos muito orgulhosos de você minha menina. - Gracie diz pegando na minha mão e Rickie faz o mesmo.

   - E verdade, o que te faz feliz também nos deixa feliz. - meu olhos começam a ficar marejados.

  - Olha aí, vocês me fizeram chorar. - os dois de levantam e vem até a mim e me envolvem em um abraço apertado.

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   Depois do almoço Rickie insistiu que me levaria para casa, porém, eu recusei e disse que tinha que resolver umas coisas. Ele relutou e por fim aceitou.

   Antes de seguir o meu caminho eu decidi passar no café para falar com Clair.

   Hoje é meu dia de folga, mais confesso que minha vida é tão entediante que trabalhar se torna divertido. Obs: tirando os clientes arrogantes e os tarados.

No ritmo (im)perfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora