Capítulo 9

1 0 0
                                    

●❯────────────────❮●
Aquiles

●❯────────────────❮●

Ela estava tirando o meu juízo, desde o primeiro dia em que eu á vi. Não conseguir tirar ela da minha cabeça.

E depois daquele beijo, sentir seus lábios doces, como a fruta mais deliciosa que já comi.

- Porra, ela me enfeitiçou. - bato no volante do carro.

Estou indo em uma festa de um conhecido, estudávamos juntos.

Nem gosto muito de amontoado e pessoas suadas com fedor de álcool. Mas ultimamente minha vida está bem complicada.

Minha mãe sofre de depressão desde que meu pai morreu. A situação dela vem agravando. Ela não consegue mais comer comidas sólidas, então depende de cuidados médicos.

Contratei uma enfermeira particular para que ela possa receber os melhores cuidados.

Tento fazer o máximo, para que Luna tenha uma infância feliz. Por mais que não seja fácil ver a mãe no estado em que está.

Trabalho com os negócios que o meu pai deixou pra mim. Uma consercionária. Não preciso ir todos os dias, mas sempre vejo como as coisas estão.

Não quero que todo o esforço do meu pai, seja em vão.

Fora isso, tenho um irmão mais velho, 4 anos. Ele nunca quis saber dos negócios que eram responsabilidade dele. Nem da nossa mãe que estava cada dia pior.

Jason sempre foi o filho rebelde, faltava escola, chegava em casa bêbado, sempre deixava nossos pais preocupados.

Quando ele soube da morte do nosso pai, pegou suas coisas e se mandou sem mandar notícias, sempre que ligava, dava fora de área. Então parai de o procurar.

Desperto com um carro buzinando pra mim e percebo que estou parado no sinal. Dirijo até o meu destino.

Chegando lá, já me arrependo amargamente de ter vindo. Quando vejo pessoas vomitando no jardim, outras quase se fudindo no canto.

Decido entrar na casa e comprimento alguns conhecidos. Logo Lana uma amiga vem até mim.

- Eae sumido. - me comprometa com um beijo no canto da boca.

A gente já teve um rolo, bem curto.

- Oi, você sabe, muita coisa pra fazer . - não aprofundo muito.

- Senti saudades das nossas conversas. - fala passando a mão no meu peito.

- É.. - perco a linha de raciocínio quando olho para frente e vejo Kaira e atrás dela um homem segurando sua cintura. - Eu tenho que ir. - me afasto de Lana.

- Mas.. - não conseguir escutar o que ela falou.

Avanço em passos largos em direção ao que me causa repulsa. Logo afasto o sujeito de perto da minha garota.

- Quê isso cara, tá maluco? - o sujeito fala com raiva. Só não mais que a minha.

- Não, mas se você chegar outra vez perto dela, eu posso ficar. - o encaro como fúria nos olhos.

- Sai fora, cara, a gente tava se divertindo. - ele volta a se aproximar dela.

Não aguentei e partir pra cima do indivíduo. Que não deixou barato e revidou na mesma hora.

- Parem, por favor. - ouvi Kaira gritar desesperada.

Quando me virei para olhar ela estava se jogando em nossa direção, bem na hora que o desgraçado ia me acertar. O que resultou ele dando uma cotovelada nela.

Me desespero quando vejo minha pequena cambaleando para trás.

- Kaira? - A chamo em aflição.

- Ei, você está bem? - pergunto com preocupação.

- Não poderia estar melhor. - ironiza.

Ela tira a mão do nariz e vejo que tem um pouco de sangue.

- Droga, você tá sangrando. -  ajudo ela a levantar e suas pernas fraquejam, agarro mesma, para que não corra o perigo de cair.

- Pelo menos eu separei vocês . - fala rindo muito.

- Puta merda, Kaira, quanto você bebeu? - eu vejo o seu estado.

- Só um pouquinho assim. - faz gestos com os dedos indicando pouca quantidade.

- Tá bom, e eu acredito no Papai Noel. - falo com desdém.

Depois que falei com a sua amiga, levei Kaira para o meu carro, a sentei no banco e coloquei o sinto cuidadosamente. Tiro alguns fios que estavam bagunçados em seu rosto. E involuntariamente me pegou admirando seu rosto.

Dou meia volta no carro, entro e dou a partida.

●❯────────────────❮●

Chegamos na sua casa, olho para o lado e vejo uma garota serena, dormindo no banco do carona.

Não queria acorda-lá então saio do carro e a pego no colo.

Logo Kaira se ajeita em meu peito. Começo a andar em direção ao seu prédio. Não tinha elevador, entao subi até o terceiro andar de escada.

-E agora, onde está a chave? - me pergunto como se a resposta fosse vir.

- Debaixo do jarro. - ouço Kaira resmungar.

Não existia nenhum jarro no chão.
Observo um jarro de flores na parede, colocou a mão em busca de algo metálico e nada.

Quando tiro a minha mão de lá o jarro descolou um pouco da parede fazendo a chave cair.

- Espertinha. - ri da sua engenhosidade.

Destranco a porta e dou uma forçada na porta, já que se encontrava quebrada.

Entro na sala e lhe deito no sofá. No qual não parecia muito confortável.

- Eu acho que não estou muito bem. - Kaira resmunga tentando levantar.

Vou em sua direção.

- Está sentindo alguma coisa? Quer um copo com água? - me preocupo.

- Eu acho que vou.. - não deu tempo dela terminar de falar. Que uma onda de vômito saiu do seu corpo.

Seguro seus cabelos para que não se misturem e massageio suas costas, afim de lhe dá certo alívio.

Quando vejo que ela não irá mais colocar nada pra fora. Vou até a cozinha e pego um copo com água.

Volto até onde ela está e lhe entrego.

- Bebe um pouco de água. - lhe ofereço e ela pega bebendo em poucos goles.

- Por quê está fazendo isso por mim? - me pergunta reflexiva - Não tem nenhuma obrigação.

- Pôr quê eu me importo. - finalizei.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: 6 days ago ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

No ritmo (im)perfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora