51 | Recepcionista

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Joguei minha cabeça para trás sentindo o meu corpo estremecer ao chegar no meu limite, o homem em baixo de mim arfou também chegando em seu ápice

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Joguei minha cabeça para trás sentindo o meu corpo estremecer ao chegar no meu limite, o homem em baixo de mim arfou também chegando em seu ápice. Me levanto do seu colo sentindo minha perna desgrudar do tecido de couro.

— Você é maravilhosa — Bieber diz tirando a camisinha do seu pau — Eu preciso ganhar aquela corrida, você precisa ser minha.

— Boa sorte — Digo meio irônica revirando os olhos, levanto minha calcinha sem olha-lo e ajeito meu vestido.

Bieber é bom de cama, mas o meu propósito aqui já acabou.

— Podemos agora voltar para a realidade? — O olho ajeitando o meu cabelo já desencantada.

— Que realidade? — Me olha passando sua lingua nos seus lábios rosados.

— Que você quer correr para me ter como sua escrava.

— Docinho, fica fria. — Faz sinal com as mãos — Prometo ser mais bondoso que o Kaulitz, em falar nisso, cadê ele? Está fodendo outra por aí?.

— Isso importa? — Me olho no espelho do escritório.

— Veja só... — Seu tom é surpreso — Você não é apaixonada pelo seu dono? — Arqueia uma sobrancelha.

— Meu dono? — Indago.

— Você é a mascote do Kaulitz, certo? — Me olha confuso.

Oh Céus, ele não sabe quem eu sou.

— Eu me chamaria de "acompanhante de luxo" — Zombo calçando minhas botas.

— Você é engraçada. — Ele diz enchendo um copo com uísque. Seu corpo magro e tatuado levemente suado enrijecendo quando ele solta uma risada nasalada. — Kaulitz está aqui essa noite também, não está? Você veio com ele. — Balança a cabeça em negação — Muita coragem a dele vir em uma das minhas boates.

Um estrondo na porta chama nossa atenção.

— Quem é, porra? — Bieber grita para quem está atrás da madeira responder.

— Abre essa porra! — A voz de um homem soa e o loiro anda até a porta.

— O que foi, Somers? Estou ocupado! — Ele pergunta para o moreno parado na porta com um olhar de desespero.

— Algum arrombado botou fogo no seu carro com o Ryan e uma puta lá dentro! — O tal Somers diz desesperado.

Levantei do sofá segurando uma risada.

— Que merda — Digo passando pelos dois para ir embora — Tchau, gatinho. — Dou tchau para Bieber com os dedos.

Me viro para sair desfazendo o sorriso em meu rosto louca para ir embora desse lugar, me sinto exausta.

— Vou matar o filho da puta que fez isso! — O loiro tatuado diz e sai correndo. Ele passa por mim como um vulto.

Desço as escadas da boate sentindo novamente o som do local invadir meus ouvidos, me desloco pelo local vendo que todos estão saindo para ver o carro de Bieber. Sai pela porta avistando o automóvel do loiro queimando e um casal ao lado do carro, ambos com suas peças de roupa amassadas e desgrenhadas.

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