Chapter Thirteen

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Dois meses atrás.

─ Conseguiu o que eu pedi? ─ Pergunta você ansiosa.

─ Consegui, mas cuidado. ─ Responde o preso com uma cicatriz no olho.

─ Pode deixar, terei o máximo de cuidado. ─ Ele entrega o celular descartável que solicitou a alguns meses atrás. ─ É só uma ligação.

─ Se precisar de mim vou estar no refeitório, ainda temos uns 40 minutos de almoço.

Você assente com a cabeça e liga o pequeno aparelho em sua mão.

Fazia alguns meses que estava presa e então, com o tempo que passava ali se alistou a algumas gangues do laboratório experimental. Era uma espécie de prisão aonde possuía algumas espécies sobrenaturais.

Divan era um poucos amigos e que estava ali a mais tempo. Tinha como espécie desconhecida, mas conseguia adquirir a fisiologia de fantasma o que acabava ajudando um pouco.

Wednesday não mandou nada, nem cartas, nem uma ligação ou recados rápidos que alguns recebiam. Poderiam recorrer a visitas, porém eram proibidas e apenas sobrava seus pensamentos cruéis sobre ela.

Será que morreu? Será que ainda estávamos juntas? Era uma das coisas que se passavam em sua cabeça, dia até a noite.

Acordava muitas vezes com saudade do cafune da gótica de tranças e o seu gênio lógico, as teclas da máquina antiga de escrever.

─ Anda, atente Wed... ─ Você morde o lábio inferior apressada, em seguida foi possível escutar os "bips" e a voz mecânica dizendo que tinha caído na caixa postal.

Aquele foi o décimo suspiro que deu, talvez Wednesday ficou realmente chateada pelo o que disseram pela primeira vez.
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Algumas semanas depois. . .
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Você desistiu, porém pelo outro lado por sua sorte conseguiu escapar da prisão sem nenhum arranhão.

Aproveitou a rebelião surgida pelos presos e saiu impune junto com Divan, seguindo a estrada até outra cidade na Romênia.

─ Tem certeza que vai conseguir se virar sozinha? ─ Questiona ele com uma mochila nas costas.

─ Tenho. Obrigada até aqui, você me ajudou muito. ─ Diz dando leves tapas no ombro dele.

─ Boa sorte pra voltar pra escola, quero dizer, pros braços da sua querida casa ─ Divan pisca e logo ri, seguindo caminho diferente.

Você sempre comentou da esgrimista para o novo amigo que aos poucos ia achando fofo e super lindo a relação de vocês, não desejando de desejar o melhor e que você alguma hora pudesse voltar ao colo da sua querida.

Seguia o longo caminho e parou para pedir informações a uma mulher que trabalhavam em um posto próximo.

─ Poderia me dizer para onde fica Nevermore? ─ Pergunta e a mulher lhe olha sem saber responder.

─ Nevermore?

─ Sim, a escola de excluídos. ─ Explica e ela então entende indo pegar um mapa que tinha para turistas.

─ Está sozinha querida? ─ Indaga e você balança a cabeça. ─ Você pode pegar essa rota aqui, tem um ônibus que leva até uma estação de trem que vai direto para a escola, eu tinha um primo que estudou lá e ele pegou esse mesmo transporte. ─ A atendente entrega o mapa. ─ Pode ficar, vai te ajudar a se achar.

─ Certo. Obrigada!

─ De nada...

─ S/N!

─ S/N, nome legal para alguém que fugiu do laboratório experimental da S.W.A.T.

Você encara a mulher e depois volta a sair do posto para a estação.

Passou mais alguns dias quando chega a estação, era madrugada e suas pernas doíam. Você se senta e logo se encosta a cabeça no banco, sonolenta. Seus olhos fechavam até que pegou no sono.

Uma buzina alta foi escutava e por conta disso acordou em um pulo, era o motorista do ônibus.

─ Não vai entrar? ─ Pergunta e você levanta com o mapa e entra.

─ Desculpa, a viagem demora quanto tempo mais ou menos?

─ Tudo bem, demora algumas horas. Chegaremos a tarde em Jericó, da para descansar o bastante.

Você assente e se senta mais no fundo e volta a olhar para o teto quando alguém se senta o seu lado.

─ Estou incomodando? ─ Era possível sentir o olhar queimando sobre você.

─ Não, tranquilo.

─ Ótimo! Vai a Nevermore?

─ Irei porque? ─ Observa a criança te olhar e abrir um sorriso genuíno.

─ Eu também vou, posso te acompanhar?

─ Ahm...Onde estão seus pais?

─ Sou órfão e você? Onde estão os seus? ─ Pergunta ainda com o semblante feliz.

─ Os meus morreram. ─ Suspira ainda encarando ele.

─ Sinto muito. você...hum, não tem mais ninguém? ─ Continuou fazendo as perguntas.

─ Tenho, mas acho que não não quer mais falar comigo.

─ Que pena, casamentos são imbarasosos. ─ Comenta comendo uma maçã que tirou da bolsa. ─ Me conte como se chama.

─ S/N Adda- Salvatore.

─ Eu sou o Brendon, posso ser seu amigo para sempre e seu psicólogo particular. ─ Ele estende a pequena mão.

─ Você é levemente estranho. ─ Fala e mesmo assim o cumprimenta.

─ Não sou o único aqui pelo visto, sabe...

─ Você tem faca na língua, gostei. ─ Disse e ele abri outro sorriso gentil.

─ O que veio fazer aqui no fim do mundo S/N? ─ Questiona ele. ─ Se quiser me contar sobre você agora que somos colegas de assento.

─ Melhor não entrar em detalhes, porque você não me conta sobre você primeiro?

─ Bom, perfeito. Assim eu deixo você pensar por onde começa a me contar mais tarde...Tudo começou quando eu era um bebê e....

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• Capítulo sem revisão.

• Qualquer erro, me desculpem!

• Novo personagem; Brendon, o menino órfão.

• O capítulo é curto só pra atualizar o que aconteceu alguns meses atrás até o exato momento do próximo.

• O menino vai ser importante na jornada das duas no final, super importante e uma gracinha.
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TEACHER 2 ─ Wednesday AddamsOnde histórias criam vida. Descubra agora