Helene sempre foi vista pela sociedade como a filha de um Red Coats, herdeira de um duque influente e o centro de todas as fofocas e especulações sobre a família LeBlanc - mesmo que ela nem mesmo tivesse nascido quando esses eventos começaram.
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Cróton
"Codiaeum variegatum"
Planta ornamental originária da Oceania, cultivada principalmente pela beleza de suas folhas grandes e multicoloridas. É uma planta de sol pleno que pode ser cultivada em vasos ou diretamente no solo, alcançando até 3 metros de altura.
*Planta tóxica!
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– Seu livro está ficando muito bonito, senhorita. – Eliza comenta enquanto arruma meu cabelo.
– Obrigada, Eliza. Estou contente que tenha gostado.
– A senhorita é muito inteligente, determinada e honrada. Tenho certeza de que fez a escolha que considerou melhor, então não se atormente, o futuro não está em nossas mãos.
Aceno com a cabeça em concordância, olhando para ela pelo espelho, e fecho meu caderno, agora com a tinta seca. Eliza fez um trabalho excelente escondendo a desordem em que cheguei ao quarto.
Por fora, pareço calma como qualquer outra dama, com um vestido lilás de ombro a ombro, corpete apertado a ponto de comprimir minhas costelas e pulmões, e um decote que deixa meus seios tão apertados que parecem prestes a saltar para fora. Um coque elaborado e joias adornam minha aparência, enquanto por dentro estou repleta de confusão e incertezas.
Pronta, desço ao salão, sabendo que Judith fará sua entrada triunfal e emocionante com os pais.
– Boa noite, senhoras e senhores. – cumprimento ao chegar à mesa reservada para minha família e os Hoffmann.
Sento-me ao lado de Amália, de frente para Caio e Átilla.
Volto meu olhar para Caio, tentando vê-lo não como o irmão de Átilla, mas como meu futuro noivo.
Por um momento, prendo a respiração, como se uma venda caísse dos meus olhos ao perceber que ele me observa com aqueles olhos verdes penetrantes. Seus cabelos estão bem penteados para trás, a barba por fazer, as sobrancelhas e o nariz que dão ao seu rosto um contorno distinto, e sua boca tão...
– Helene? – escuto alguém me chamar – Helene?
– O que? Desculpe, Amália. – respondo, sorrindo sem jeito e desviando minha atenção para ela.
– Vamos dar uma volta?
– Sim, vamos. Com licença – peço e saímos da mesa.
– O que aconteceu? Juro que se você e o duque continuassem se olhando por mais alguns segundos, todos na mesa teriam uma síncope por diferentes razões.
– Ora, pare com as bobagens, Amália.
Nos afastamos e saímos do salão em direção ao jardim, mas não nos distanciamos muito.
