XVII 17 - Transformação

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Emma e Regina ficaram sozinhas na sala e a morena podia querer afastar a loira, mas estava feliz de ver ela.

- Não achei que te veria tão cedo. Achei que eu tivesse sido bem clara.- Regina falou.

- Não achei que gostasse tanto assim de loiras.- Regina riu. - Não vejo graça nisso.

-Apesar se não ser da sua conta. Ingrid é uma boa amiga. Nada mais que isso.

- Amigas não olham da forma que ela estava te olhando.- Emma não escondia o ciúmes.

- Ingrid ser afim de mim, não quer dizer que sou afim dela.

- Enfim nem sei porque estou falando sobre isso. Eu estou aqui porque o Henry quer que eu te convença a se alimentar. Mais já vi que já arrumou alguém que o fizesse.- Regina sorriu ao perceber o ciúmes de Emma.

- Ela não é você.- Respondeu respirando fundo. - Quer dizer...

- Mesmo não sendo eu, parece estar servindo muito bem. Enfim. Você fez o que precisa fazer pra... não morrer ?

- Me alimentar ? - Ela se ajeitou no sofá. - Não exatamente.

- Vou me arrepender de perguntar. Mais como assim?

- Eu não saio mais matando pessoas. Temos sangue na geladeira. Ingrid me obrigou a beber um pouco. O suficiente pra conseguir ficar de pé.- Emma respirou fundo. Estava de pé. Com braços cruzados. Nervosa. Ela mal. Olhava para Regina.- Sei o quanto o Henry pode ser insistente. Pode ir embora Emma. Já tivemos essa conversa. Você não tem que estar aqui. Não te quero aqui. - a Loira olhou para ela aparentemente irritada.

- Você não pode falar deste jeito comigo. Por mais que tudo seja demais, eu estou aqui. E não é como se eu não quisesse estar aqui.

- Emma...

- Você não é humana, ok. Isso me assustou pra caramba. Me assusta na verdade eu não sei o que fazer com toda essa informação. - Emma andava de um lado pro outro enquanto falava até que ela parou e foi na direção de Regina e se sentou ao lado dela. O cheiro da loira agora era quase insuportável de tão atraente.

- Emma, muito perto.- Regina declarou fechando os olhos.

- Quero saber... se é verdade. Se já pensou em me matar. - Regina a olhou, seus olhos totalmente negros. - Acredito que você com fome, não vai ser difícil me atacar. - A loira estava de frente pra ela, morrendo de medo, mas ao mesmo tempo confiante. Ela olhou em volta e sob o móvel ao lado do sofá havia um abridor de cartas ela o alcançou e cortou a própria mão, aproximou sua mão de Regina. Suas pressas ficaram aparentes. E Regina apenas segurou a mão dela puxou um chalé que estava sobre o sofá e colocou sobre o corte.

-É instinto. Os olhos. As presas. A garganta queimando. Mas eu nunca machucaria você.- Regina falou olhando pra ela.- Mais me assusta correr o risco.- Emma respirou fundo e avançou sobre Regina e selou seus lábios em um beijo inocente. A loira logo se afastou e acariciou seu rosto.

- Eu não faço ideia de como seria nosso relacionamento, como as coisas funcionariam. Mas eu não consigo te tirar da minha cabeça. Eu não consigo apagar seus toques, seu beijo, seu corpo. Não da pra te apagar Mills.

- Emma eu não posso. Eu não sei... isso não vai dar certo.

-Eu consigo ver no seu jeito que você estava com saudades, que sentiu minha falta. Para de fazer força para que eu te odeie. Me deixa amar você.- Aquele final travou Regina, cada centímetro de seu corpo travou. Ela pegou a mão machucada de Emma e levou próximo ao seu rosto. Próximo a sua boca e beijou, próximo ao sangue. Talvez aquilo fosse um auto teste de seu autocontrole.- Isso quer dizer ?

Afterlife - SwanQueenOnde histórias criam vida. Descubra agora