💻💻Harry Pov💻💻
Draco...
Eu não conseguia tirar esse maldito nome da cabeça enquanto Mattheo me levava para casa em um carro super vintage que ele dirigia muito impudentemente para o bem da minha saúde física e mental.
Bom, melhor eu começar do inicio.
Depois que Draco, que dizer, Draconis saiu da sala de interrogatório me deixando lá sozinho com a porta aberta, fiquei me remoendo um pouco se saía para explorar ou não. Mas o fato era que eu ainda estava meio catatônico com todas as coisas que haviam acontecido. Afinal, agora eu trabalhava para uma máfia, e pior do que isso... Draconis sabia que não sou Richard.
Sou Harry, só Harry.
E ao mesmo tempo que fiquei aliviado por ele não ter me matado ou algo pior... também sentia uma certa vertigem ao pensar no futuro, e no que tudo isso significava.
Depois de viver fugindo e se escondendo por tanto tempo, é difícil se deixar ser vulnerável para alguém.
Isso porque eu nem queria pensar, ou meramente lembrar, do fato que éramos parceiros...
Enfim. No final eu nem precisei sair, pois não demorou muito para Mattheo aparecer. Acho que não cheguei a esquecer o nome do mesmo devido a sua... excentricidade, assim podemos dizer. Não é todo dia que vemos um ômega meio psicótico que conseguiu ser influente em uma máfia, e quando vemos, tendemos a não esquecer seu nome.
Ele também não havia esquecido o meu, só não sabia ainda se isso era algo bom ou não...
Mattheo me conduziu pela mesma entrada que fui trazido para máfia, as imensas portas na rua lateral da boate que se abrem bem no final de uma longa escadaria de pedra, dando a sensação que estamos saindo do submundo ou algo similar.
Eu me sentia saindo do inferno, e era libertador pra caralho.
O mundo do lado de fora parecia não ter parado durante o tempo que estava no subterrâneo. Agora o sol estava, com todo o seu esplendor, no ápice do céu, que nem estava tão nublado assim, fugindo um pouco dos padrões de Nova York nessa época do ano.
A luz ofuscante me fez piscar, mas agradeci imensamente a brisa suave do ar fresco que colidiu contra mim nesse meio tempo. Em um flash me lembrei da sensação de estar na moto com o platinado mafioso, mas tratei logo de reprimir essa memória e foquei em sentir todos os aromar inebriantes que a corrente de ar trazia.
Por um momento eu pensei que não teria isso de novo, então era bom apreciar estar ao ar livre, mesmo que isso me fizesse pensar que, provavelmente, eu era o único da minha família que podia usufruir dessa sensação...
Remus. Pelo menos ele eu precisava salvar!
Engoli em seco e me pus a seguir Mattheo que andava no meio dos seguranças mal encarados com uma confiança que acho que nunca vou ser capaz de ter... Não importa se é na máfia, na faculdade, em um parque ou em uma rua qualquer, sempre sou paranoico e meio amedrontado com as coisas que podem acontecer.
Tanto por ser quem sou, tanto por ser ômega, o que é uma merda.
Mas o fato é que meu moletom grande de capuz é meio que minha capa da invisibilidade. Meu manto protetor na maior parte do tempo.
Mas Mattheo não, e isso era ligeiramente encorajador e intrigante.
No entanto, em vez de pegarmos um dos carros blindados e de ataque o qual viemos, o outro ômega me conduziu até um carro bem diferente.
Bem diferente mesmo.
- Chevrolet Opala SS de 1971 com 130 cavalos... mas gosto de chamar de Be - Ele disse quando me viu olhando para o veículo.
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Na mira/ Drarry
FanfictionEra uma vez um bilionário filho do homem mais influente na Inglaterra. Era uma vez um alfa que não tinha a mesma visão do que o pai e teve que vir para a américa construir seu próprio legado. Era uma vez um mafioso que conquistou o poder e respeito...