XLIV

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- Como finalmente conseguiram escolher um nome ? - Miah pergunta a Isis assim que coloca o bebê no berço dando um sorriso

-  Dimitri quis muito que fosse Valentim, tem um significado muito forte pra ele, mesmo querendo Lauro, acabei cedendo - Isis se ajeita na poltrona de amamentação

- Elis dorme tão bem, por enquanto Valentim não dorme nada, estou ansiosa para este momento  - Isis se lamenta

- É uma fase, na idade de Valentim ela e Saimon também dormiam  pouquíssimo, agora dormem bem graças a Deus. - Miah se aproxima de Isis e a entrega a toalha de Valentim que havia acabado de cair

- Bom, estou ansiosa por esta fase que ela não  demore- Isis sorriu e acariciou a testa do filho que havia choramingava em seus braços

- Isis, você agora é mãe, se sente totalmente realizada ao lado de Dimitri ? - Myah a olha de forma interrogativa

- Acho que nós nunca seremos completos, eu sou muito feliz com Dimitri, principalmente agora que a máfia está em paz. Mas acho que os nossos sonhos vão mudando com o tempo. A gente realiza um, depois vêem os outros , é um ciclo e eu quero viver este ciclo para sempre ao lado dele. Mas porque a pergunta? Não se sente feliz ao lado de Guilhermo?

- Sim, eu sou. Acho que é exatamente o que você disse são ciclos.

- Com licença - Mércia bate à porta - Isis querida, está  na hora do banho de nosso menino. - ela se aproxima e pega Valentim nos braços, Saimon entra junto a ela e vai até a mãe

- mamãe, podemos comer um pastel? - Myah sorri com a pergunta inusitada

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Índia

Leônidas estava sentado em seu escritório, ele lia a carta novamente, todos os dias como um ritual, casa vez que sentia falta de Hadassa ou Lívia.
Ele lia o papel que revelava toda a farsa como forma de se lembrar porque havia a expulsado de sua casa.
Não sabia  quem havia  enviado o relato e com qual intuito, mas sabia o quão idiota se sentiu pra ter sido enganado por anos. E o pior, se apaixonado tanto por uma mulher que se quer existia

Ele serviu seu copo  o líquido embriagante.

Queria esquecer que ela existia, mas algo em seu peito o fazia lembrar dela todo o tempo.

- entre! - ele grita ao ouvir as batidas a porta

- Senhor Leônidas, precisamos conversar  sobre a sua mulher ..- Sulivan diz ao avistar o patrão

-  Eu não  tenho uma mulher Sulivan- ele diz sem nenhuma expressão

- Rakimi lial está interessado em ouvir isto de seus próprios lábios

Leônidas olha para o empregado de forma interrogativa

- Qual a ligação entre os dois  ? - ele une as mãos e aperta uma com a outra demonstrando a raiva que crescia dentro de si

- Ele está a cortejando

- filho de uma puta! - Leônidas grita - Este homem nunca vai me deixar em paz?! A quanto tempo?

- Ele costuma  levar presentes todos os dias a joalheria onde ela trabalha e tem dias que a espera sair do trabalho, já vi que  tomam café juntos em días aleatórios

- Ela trabalha em uma joalheria ? - Leonidas questuona e Sulivan já faz a leitura de sua expressão

- Sim senhor, assim que o Senhor a expulsou ela foi acolhida pela dona desta joalheria

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