Have you ever been down?

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Jotaro Kujo cresceu em uma família cercada por música. Seu pai, Sadao Kujo, um tradicional japonês, era um Jazzista muito famoso e estava quase sempre em turnês. O pequeno rapaz conheceu alguns países, além de seu próprio, devido às viagens a trabalho do músico. Ouvir tantas músicas e ver tantos concertos, despertou em Jotaro a paixão por música erudita.

Aos 6 anos, Sadao lhe deu seu primeiro instrumento musical: um violão. No começo, o pequeno Jotaro, ficou um tanto receoso sobre tocá-lo, mas assim que começou suas aulas, foi ganhando cada vez mais gosto por dedilhar as cordas de nylon e sentir a vibração em seus dedos.

Com 8 anos, já conseguia ler partituras e com isso, tocava o instrumento em festas de família ou apresentações na escola. Vez ou outra tocava com o pai, mas Jotaro preferia tocar sozinho. O violão era seu melhor amigo, o jovem preferia ficar em casa tocando, do que brincar com outras crianças.

Conforme o tempo passava e Jotaro crescia, sua paixão por instrumentos de corda só aumentava, ele achou que não seria capaz de amar outra coisa além do violão. Até o dia em que conheceu o que se tornaria sua nova e mais dedicada paixão: o Violoncelo.

Aquele imenso instrumento de origem italiana, era fascinante. A madeira num tom amarronzado claro e corpo grande. Possuía apenas 4 cordas, sendo elas: LÁ, RÉ, SOL e DÓ. Era como se fosse uma versão gigante e grave do violino. Assim como seu "irmão" menor, era tocado com um arco na posição horizontal. O Cello precisa ser segurado pelos joelhos do músico, na posição vertical.

Ao 15 anos, Jotaro já tinha 1,95m de altura. Suas mãos eram grandes o suficiente, assim como seu corpo, para segurar o instrumento. A sensação era de encaixe perfeito. O rapaz não tinha dificuldade alguma em manejar o Cello, seus dedos seguravam com firmeza as cordas, que pareciam dançar.

O jovem músico costumava fechar os olhos ao tocar, queria sentir a vibração que vinha dos dedos e passava por todo seu corpo, até sua alma parecia estar em absoluta sintonia com o instrumento. Nada lhe dava mais prazer do que passar horas praticando.

Após o colegial, Jotaro decidiu que entraria na faculdade de Música. Claro, Sadao ficou extremamente orgulhoso, mas o rapaz já não se sentia tão próximo do pai, que passava mais tempo fora, do que com a família.

Foi aceito na Universidade da Flórida, a família comemorou o grande acontecimento, mas para a imensa decepção do rapaz, Sadao não compareceu, estava em turnê. Porém o que enfureceu Jotaro, foi que o pai ainda estava no Japão e não se deu ao trabalho de retornar 1 dia, apenas para estar ao seu lado num momento tão importante.

Jotaro se mudou para a Flórida 1 mês após ser aceito na universidade. Graças a seu avô, Joseph Joestar, conseguiu um apartamento perto da faculdade.

Durante o curso conheceu seus dois grandes amigos, Muhammad Avdol, intercambista vindo do Egito e Jean Pierre Polnareff, que veio da França. Também ficou amigo de Marina Rodriguez.

A relação dos dois jovens evoluiu de amizade, para um relacionamento sério. Jotaro não entendeu bem como aquilo aconteceu, um dia ele simplesmente notou que a escova de dentes da moça e os produtos de beleza, estavam em seu banheiro.

No começo a relação era ótima, mas quando começaram a passar mais tempo juntos e, praticamente, morarem no mesmo apartamento, as coisas mudaram. O relacionamento esfriou, Marina tinha algumas obsessões que o irritavam muito.

Se os dois saíssem juntos e o rapaz fosse fumar ou ir conversar com algum amigo sem avisá-la, já era motivo para uma briga colossal.

Jotaro era um homem de poucas palavras, ele preferia passar seu tempo livre praticando, não importava por quantas horas, tudo o que ele queria, era abraçar seu Cello e ser levado pela música. O rapaz deixava tudo de lado enquanto tocava, inclusive a namorada.

Bitter Sweet SymphonyOnde histórias criam vida. Descubra agora