Capítulo 15

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Ambelie Garcia

Na manhã seguinte tomei banho e vesti um short cintura alta preto, com contornos e uma camiseta Azul aberta por cima de um top branco. Duas trancinhas que Nat julgou necessário estavam atrapalhando minha visão, saímos cedo pra cidade enquanto alguns foram beber; acho isso uma burrice mata e estraga sua vida. Se for assim, se jogue logo na frente de um carro é mais rápido e indolor - se souber fazer - quando chegamos no ponto de ônibus Amber ficou o mais longe possível de onde os meninos estavam. Não a culpo, depois de tudo que vivemos no passado , não é como se fosse seletiva, todos são ameaçados. Fiquei ao seu lado, enquanto Natali conversava pela cara dele está odiando isso

- Acha que-

- Sem dúvidas, ele vai sim. Magoar ela! Mas, a Natalie, não seria a Natalie se não revidar.

Lembro do último namorado dela, o coitado não saio bem depois de trair ela ao invés de chorar pelo coração partido ela foi lá e causou um acidente o cara parou no hospital por uma semana; depois sumiu pelo mundo com as juras de morte da Natali nas costas. Ao longe avistei o ônibus chegando. Passos também vinham em nossa direção

- Olha, - disparou ao chegar. Olhos negros sorridentes usando um moletom verde escuro, calças escuras. E uma jaqueta preta por cima, acho incrível como chegar. Será clichê que garotos como eles usam as mesmas roupas parece uma marca registrada. Como por exemplo; Simon estava vestindo uma camisa branca social. Com dois botões abertos, um olhar sóbrio e que diz: não chegue perto, que atrai a maioria das garotas e o fato de ser o pobre garoto cujo os pais não querem por perto. Isso se torna um chama para mocinhas indefesas ou idiotas que pensam que eles vão assumir compromisso.

É meio chato pensar que Natali seja esse tipo de garota. Custei a acreditar quando ela disse que estavam saindo - noite passada - quando ele conseguir seja lá o que for que ele quer; dela, ele larga como sempre faz. E vai embora

- Se sua amiga continuar falando com o S., ela vai acabar ouvindo o que não quer. - voltei minha atenção à pista.

- Então, o S. vai ter que ouvir o que não quer, de mim! - disse Amber. Eu sorri, Martim ergueu as mãos, sei bem que ele tentou ajudar, e talvez tivesse razão. Mas Simon sabia o que estava em jogo caso vinhesse com gracinhas, Amber olhou pra trás com os braços cruzados ela fez sua cara - a cara que usa para intimidar - e, que . Convenhamos, é assustadora até hoje; todos a quem ela fez essa cara se mantém longe até hoje. O ônibus parou próximo a onde estávamos e subimos a motorista uma mulher mediana de cabelos castanhos sorriu, pagamos as passagens

- Deram, sorte. Só tem cinco vagas! - falou dando a marcha. Passei pelas pessoas procurando as vagas logo em seguida avistando as cinco.

Merda!

Eram duas vagas juntas e três separadas. Sorri , parece que o menino prodígio vai ficar ouvindo a Nat o caminho todo. Tinha uma senhora em uma das cadeiras, parei ao lado dela quando notei alguém se aproximando de forma alguma vou abrir mais desse acento.

- Parece que alguém vai ficar chateado. - cantarolou Amber atrás de mim enquanto sorrimos. Peguei o lugar atrás dos dois assentos ao lado da janela , ao sentar vejo Simon ouvindo as tagarelices de Nat. Mas ao ver o que o espera o garoto correu passando pelo Martin , achando que vai escapar. Mas se ele sentar só ela fará de tudo para; quem quer que for sair para lhe dar lugar. A única chance seria sentar com Martin. Mas, aí ele fez algo que eu não acreditei e que o fará se arrepender depois. Ele segurou Amber pelos ombros e a jogou no assento do lado da janela e ficou com o da passagem. Olhei para Martin e provavelmente ele pensou o mesmo que eu, sorrimos e ele pegou o lugar do outro lado do ônibus sobrando a última cadeira para Natali.

- Vamos ver como ele vai se safar dessa. - comentou, Martín

Natali parou ao lado dos dois, Amber estava quase decepando o Simon, que por sua vez estava olhando pra frente e agindo como se não tivesse feito nada. Natalie sorriu fraco para os dois , se eu a conheço não fará uma cena em primeiro lugar, Nat tem amor próprio e orgulho. Não se prestará a isso - eu espero - quando ganhar sua atenção faço um gesto a chamando para o lugar vazio. Percebi seu olhar perdido; relutante ela vem. Todo o percurso foi tranquilo para mim, nada de reclamações dos passageiros a frente não esperava menos Amber jamais diria algo a ele - não aqui - mas quando sair é talvez ele saia vivo mas ileso? Não.

Natali olhava pensativa para fora do ônibus.

Ao chegar na cidade, o ônibus fez a primeira parada em uma feira. Que me trouxe um pequeno pensamento de como meu pai gostava de me levar a feiras sociais e principalmente as que tinham aviões talvez eu deva começar a levar o diário para todo lugar, perto de uma barraca de doces vejo uma garotinha acompanhada do pai. Ele brincava de aviãozinho...

.....

- Você não me pega. - gritei correndo pela feira, olhando para trás. Papai tinha sumido, ele estava ali. Mas agora ele... mãos envolveram minhas costas me puxando pra cima gritei gargalhando enquanto ele me fazia de aviãozinho pelas barracas de comida.

- Talvez um dia eu te leve pra voar comigo.

- Promete? - perguntei , sorrindo

....

- Ela é doidinha em! - escuto alguém dizer e volto a realidade. E então, a Imagem do palerma do Martins apareceu na minha frente seguida da Simon, os dois estalavam os dedos a minha frente estávamos parados. Amber estava com cara feia atrás dos dois, e Natali não disse nada. Bati na mão de ambos e levantei saindo do ônibus. Ao pisar em solo quente por sinal ; Simon foi o último a sair, Natali estava esperando na calçada. Amber estava ao meu lado - e - assim que o moreno passou por ela levou um tapão na nuca o barulho assustou Martin o fazendo dar um pulo notei as mãos de Simon formarem um punho fechado e os nós ficam brancos de tanta força que usou.

- Nunca mais toque em mim. - Alertou.

O que posso dizer eu sabia. Sabia que ela faria isso , que bateria e diria algo assim ; em seguida ela saiu andando pelas ruas. Talvez um café fosse Bom, eu não comia nada a horas minha cabeça estava dolorida e meus olhos estavam vendo tudo verde; Amber se aventurou até a rua para comprar café da manhã nas barracas do mercado principal

Notei que Martin estava com calor, o sol estava deixando a roupa e o capuz rapidamente abafados. Pelo menos fazia um dia claro; pelo menos essa parte estava certa. Amber comprou uma sacola de pães e algumas tortas de frango, mal ouvindo o mercado ao redor, já lotado vi também uma sacola de frutas

- Deveríamos sentar, ali. - indicou o queixo redondo na direção de uma rua que dava para fora do mercado. Uma pequena praça onde bancos de ferro negro e uma mesa redonda do mesmo material esperavam vazia, Natali virou deu um sorriso cauteloso. E seguiu até Amber pegando uma das sacolas; quando foi que homens deixaram o cavalheirismo para trás? Igualdade é pra palerma, não quero igualdade.

Continua.....

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Notas da autora:

Sei lá. Kkkk

Eu esqueço de por os >  ... entt, avisem. Ok?

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